Objetivo: construir uma tecnologia assistencial para prevenção do extravasamento de drogas quimioterápicas. Métodos: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, utilizou-se a revisão integrativa da literatura, o que nos permitiu elaborar um protocolo assistencial para a prevenção de extravasamento de drogas quimioterápicas, contendo as condutas e as intervenções que a enfermagem deverá adotar para prevenir o extravasamento, foi construído uma tabela sobre a classificação dos medicamentos quimioterápicos de acordo com seu potencial de toxicidade dermatológica. Resultados: a partir dos achados na RIL emergiram 3 categorias, onde foram discorridas as principais necessidades para construção do protocolo. A partir disso construiu-se o protocolo, o qual contém informações sobre as condutas da equipe e manejo com drogas antineoplásicas, um roteiro de coleta de dados que permite a descrição sobre o extravasamento, a classificação dos quimioterápicos de acordo com o potencial de toxicidade dermatológica. Conclusão: a construção de uma tecnologia assistencial para a prevenção do extravasamento de drogas quimioterápicas contribui para uma vigilância maior por parte dos profissionais, promove a redução de danos decorrentes dessas incidências e possibilita condutas e tomadas de decisões imediatas, contudo torna-se necessário que os profissionais estejam capacitados continuamente para realizar esse manejo de forma adequada e segura para o paciente.