“…Entre as contradições evidenciadas no domínio da internacionalização da educação superior, pode-se mencionar: 1. o "big business" do recrutamento de estudantes internacionais (Altbach & Knight, 2007;Knight, 2012;Le Ha & Barnawi, 2015;Lima & Contel, 2011;Lima & Maranhão, 2009); 2. a hegemonia dos países do Norte no fornecimento de serviços e no recebimento dos fluxos de mobilidade acadêmica (Altbach & Knight, 2007;Kehm & Teichler, 2007;Kim, 2017;Walker, 2014); 3. a constituição do Sul como "cliente" (Altbach & Knight, 2007;Lima & Contel, 2011;Lima & Maranhão, 2009;Robertson & Komljenovic, 2016); a "drenagem dos cérebros" (Kim, 2017;Maringe, Foskett & Woodfield, 2013;Unesco, 2016); a ascensão dos provedores de serviços educacionais privados exclusivamente orientados para o lucro (Altbach & Knight, 2007;Robertson & Komljenovic, 2016;Schulze-Cleven & Olson, 2017); o "produtivismo acadêmico" (Faria, 2011;Halffman & Radder, 2015;Kim, 2017;Watermeyer & Olssen, 2016); a competição excessiva pelo selo de "World Class University" (Le Ha & Barnawi, 2015;Vieira & Lima, 2016); o elevado status atribuído aos rankings acadêmicos (Maringe, Foskett & Woodfield, 2013;O'Connell & Saunders, 2012;Reitz, 2017;Yemini & Sagie, 2015); bem como a homogeneização decorrente da internacionalização curricular (; Jooste & Heleta, 2016;Lima & Maranhão, 2011;Rizvi, 2007); e das políticas de idiomas (Giampapa & Cana...…”