No contexto da inclusão educacional, um papel que parece promissor para o psicólogo escolar é o de prestar Consultoria Colaborativa Escolar, atuando em parceria com professores e familiares. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos de um programa de intervenção preventiva, baseado nos modelo de Consultoria Colaborativa Escolar e Suporte Comportamental Positivo, voltado para prevenir e minimizar problemas comportamentais. O estudo foi realizado em três salas de aula do primeiro ano de uma escola municipal de ensino fundamental, localizada no interior do estado de São Paulo, e contou com a participação das três professoras das salas e seus 55 alunos. O estudo foi conduzido em quatro etapas. Na Etapa 1, foram realizados os procedimentos éticos. Na Etapa 2, foi aplicado o Inventário dos Comportamentos de Crianças e Adolescentes 6-18 anos/Relatório para Professores (TRF), junto às professoras. Na Etapa 3, o programa de intervenção preventiva foi implementado e teve como alvo as professoras e os alunos. Por fim, na Etapa 4, o TRF foi reaplicado. Para avaliar o impacto da intervenção, foi aplicado o teste MANOVA nos resultados obtidos. Em relação ao comportamento dos alunos, houve diminuição estatisticamente significativa nos comportamentos do tipo internalizante, externalizante e nos problemas totais. Esse resultado, além de indicar que a aplicação dos modelos de Consultoria Colaborativa Escolar e de Suporte Comportamental Positivo pode ser efetiva, aponta para o fato de que tais modelos podem ser utilizados por psicólogos escolares em intervenções preventivas voltadas para prevenir e minimizar problemas de comportamento na escola.
O presente estudo tem como objetivo identificar e descrever os comportamentos dos profissionais da escola e dos familiares de crianças com deficiência que, na perspectiva dos dois lados, são propiciadores e mantenedores de uma parceria colaborativa efetiva e bem sucedida. O estudo foi conduzido com quatro grupos focais, compostos por familiares (FAM1 e FAM2) e por profissionais (PROF1 e PROF2). Foram conduzidas duas etapas de coleta de dados. Na Etapa 1, as reuniões tiveram por objetivo identificar os componentes da parceria colaborativa. Na Etapa 2, cada um dos grupos focais foi confrontado com os dados obtidos na primeira etapa, sendo que familiares foram confrontados com os dados dos profissionais e vice-versa. Por meio da análise qualitativa dos dados obtidos, foram identificadas e descritas as categorias levantadas pelos participantes referentes aos comportamentos que devem ser emitidos. O estudo apontou que, entre as categorias levantadas, são observadas características essenciais do processo colaborativo, tais como respeito mútuo, comunicação, confiança, participação, amabilidade, sinceridade, seriedade e imparcialidade. Espera-se que o levantamento e a descrição das categorias possam nortear os profissionais da escola e familiares de crianças com deficiência na busca do estabelecimento de uma parceria colaborativa efetiva e de sucesso.
O presente artigo aborda a relação entre a família de alunos que compõem o público-alvo da Educação Especial e a escola. Com vistas a contribuir com as discussões sobre a temática, foi realizado um levantamento por meio da aplicação de questionário junto a 19 professoras de oito escolas municipais de Dourados/MS. No que tange à relação entre escola e família do aluno com deficiência, os resultados indicaram haver atividades de parceria entre seus atores, com participação, diálogo, respeito, execução de orientações, acompanhamento das atividades e valorização da socialização e aprendizagem desses alunos. Os dados sugerem, contudo, a necessidade de se fomentar o estabelecimento de uma relação mais efetiva e colaborativa entre os profissionais da escola e os membros familiares, de modo a possibilitar uma compreensão holística das necessidades, interesses e potencialidades dos alunos com deficiência e, concomitantemente, possibilitar aos familiares o acesso a informações sobre seus direitos, responsabilidades e recursos.
RESUMO O objetivo da pesquisa foi descrever e analisar as relações interpessoais entre alunos com deficiência intelectual (DI) e seus colegas de sala de aula em contextos escolares inclusivos. Trata-se de pesquisa quantitativa e qualitativa realizada em salas dos primeiros anos do Ensino Fundamental. Foram levantados indicadores da participação do aluno com DI nas relações interpessoais, por meio de entrevistas junto a 268 alunos, sendo 13 com DI. A partir desses resultados, seis alunos com DI foram eleitos como alvo em sessões de observação sistemática. Observou-se que as relações interpessoais sofreram influência: da atuação das professoras regentes e dos apoios educacionais; da competência social dos alunos com DI e das características dos mesmos; do ambiente da sala de aula. Acredita-se que, por meio do investimento na promoção de habilidades sociais na escola, será possível contribuir para a construção de um ambiente propício a práticas educacionais inclusivas.
O presente artigo tem como objetivo analisar a atuação do apoio educacional frente à inclusão escolar do aluno com deficiência intelectual. Para atingir o objetivo proposto, foi realizada pesquisa de levantamento, com aplicação de entrevista junto aos profissionais responsáveis pela educação do aluno com deficiência intelectual na escola regular. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola regular do município de Dourados, Mato Grosso do Sul. Participaram da pesquisa três professoras, sendo uma professora regente de sala de aula, uma professora de sala de recurso multifuncional e uma estagiária que atuava como apoio educacional. Foram elaboradas três entrevistas diferentes para serem aplicadas individualmente com cada participante. Por meio das entrevistas foi possível conhecer como cada profissional atua, e como acontece o processo de inclusão dos alunos com deficiência intelectual na escola regular.
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