O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), requisito obrigatório na maioria dos cursos de Graduação, envolve um estudo de cunho científico, com leituras, coleta e análises de dados, além de possuir normas e formatos específicos, que muitas vezes provocam dificuldades aos estudantes. A pesquisa teve como objetivo descrever as percepções dos estudantes concluintes ou egressos dos Cursos de Licenciatura do IFMT Campus Confresa sobre os desafios enfrentados durante a escrita de seus TCCs. Essa pesquisa, do tipo descritivo e de abordagem qualitativa, ocorreu em março de 2021 e envolveu 30 participantes entre estudantes concluintes e egressos de Cursos de Licenciatura do IFMT Campus Confresa. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado um formulário eletrônico constituído por 26 perguntas, sendo 05 abertas e 21 fechadas. Foram apontados diversos desafios pelos sujeitos da pesquisa, entre eles os mais citados foram à dificuldade na escrita científica, compreensão e uso das normas técnicas, assim como a escolha e definição de um tema. Aos estudantes que estavam concluindo o TCC foi questionado se nesse período pandêmico tiveram impactos na elaboração do TCC, a maioria respondeu que está sendo difícil, principalmente quanto a manter o distanciamento do orientador, colegas, instituição, a dificuldade de coleta de dados e a defesa online. Para concluir, é possível afirmar que o TCC é um desafio para os estudantes, principalmente na escrita e familiarização com as normas de formatação.

O presente estudo trata-se de uma pesquisa de natureza básica do tipo levantamento. Caracteriza-se como quali-quantitativa, pois objetivou levantar dados numéricos acerca do número de vagas e da oferta de cursos de pós-graduação Lato Sensu em Ensino de Ciências no Brasil e seus resultados são analisados e interpretados. O levantamento foi realizado utilizando-se da planilha de tramitação eletrônica no portal do MEC (e-MEC) onde constam informações de cursos de graduação e especialização cuja responsabilidade das informações são das instituições mantenedoras. Os resultados mostraram que a distribuição de cursos e vagas é maior para as regiões Sul e Sudeste, e as regiões Norte não possui cursos cadastrados no referido portal, o que evidencia a desigualdade na oferta de cursos e mostra que o país precisa investir em formação continuada de professores.

Esse estudo teve como objetivo descrever a realização de uma oficina pedagógica direcionada a futuros professores de química no intuito de capacitá-los a desenvolverem experimentos com materiais alternativos quando atuarem na docência. Configura-se como um relato de experiência cuja atividade formativa ocorreu no mês de junho de 2017, durante a realização da Semana do Químico do IF Sertão Pernambucano, cidade de Petrolina-PE. Todos os 36 participantes são estudantes em formação do curso de Licenciatura em Química dessa instituição. Além da reflexão sobre a importância da experimentação para o ensino de ciências, foram desenvolvidas cinco práticas experimentais, que alimentaram discussões sobre: a necessidade de planejamento e articulação entre teoria e prática, diferenças entre uma atividade demonstrativa ou participativa, e a importância da postura mediadora do professor. Como instrumento para coletar dados sobre como avaliaram essa formação, foi utilizado um questionário impresso, constituído por três questões, sendo apenas uma delas fechada com respostas em escala Likert. A avaliação apontou potenciais a serem explorados em sala de aula quando os experimentos forem desenvolvidos. Logo, essa oficina envolvendo atividades voltadas para ensinar ciências naturais no Ensino Fundamental e pode ser considerada como uma formação complementar e necessária aos futuros professores de química.

A experimentação como estratégia de ensino é considerada como um instrumento facilitador da aprendizagem. Quando não se tem disponível laboratórios e equipamentos, pode-se recorrer ao uso de materiais alternativos de baixo custo para preparar aulas experimentais. Assim, ensinar Química pode tornar-se mais fácil quando for possível a visualização de processos físicos e químicos que ocorrem. Diante deste cenário, o objetivo deste trabalho foi fazer um experimento de destilação com materiais alternativos com os estudantes de três turmas de 1° Ano e uma turma de 2° Ano do Ensino Médio da Escola Estadual 29 de Julho de Confresa. O presente texto é um relato de uma intervenção pedagógica realizada no terceiro bimestre de 2019 que consistiu em construir um destilador solar artesanal, que foi levado para a sala de aula para realizar o experimento de destilação da água. A aula possibilitou a discussão de conceitos como: as mudanças de fases da água (evaporação e condensação). Os estudantes participaram da aula com questionamentos e relatos a partir das observações do experimento. Ao final da aula eles responderam um questionário com três questões e foi possível verificar que todos eles compreenderam os conceitos discutidos no experimento e que também consideraram que a visualização do processo de destilação foi importante para a compreensão deles.