Nanotecnologia é uma área da ciência que foi reconhecida a menos de um século atrás, contudo, as pesquisas e avanços tecnológicos nessa área foram colossais, representando, hoje, um dos temas de maior interesse no mundo e contribuindo significativamente para o progresso científico em várias áreas do conhecimento. Neste contexto, torna-se importante adquirir uma ampla visão acerca dos principais enfoques expostos pelos trabalhos científicos que abordam o tema: ensino de “Nanociência e Nanotecnologia” no Brasil. Assim sendo, esta pesquisa tem como principal objetivo realizar uma revisão bibliográfica de modo a analisar as principais contribuições e desafios atribuídos à abordagem do tema “Nanociência e Nanotecnologia” no ensino de Física. Para isso, foram analisados trabalhos publicados entre os anos de 2008 e 2017 nos três eventos nacionais mais expoentes na área de ensino de Física, a saber: Simpósio Nacional de Ensino de Física (SNEF), Encontro de Pesquisa em Ensino de Física (EPEF), e Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciência (ENPEC). A análise dos artigos selecionados mostra um cenário em desenvolvimento, mas ainda precário no ensino do tema, tanto no nível básico como no superior. Os artigos apontam majoritariamente para a desatualização dos currículos, falta de suporte aos professores, e escassez de materiais didáticos de qualidade, que abordem as questões sociais, éticas, políticas e econômicas intrínsecas ao tema. Contudo, nos últimos anos, este cenário começou a ser modificado, cada dia mais pesquisas e materiais vêm sendo desenvolvidos, tornando a abordagem do tema em sala de aula mais efetiva e acessível aos professores.
Este trabalho apresenta uma investigação acerca da potencialidade do tema: Astronomia no processo de ensino-aprendizagem de Física para surdos, bem como das contribuições apresentadas pelas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). Para contribuir com a análise elaborou-se um minicurso em Língua Brasileira de Sinais (Libras), aliada ao uso de TDIC, que foi implementado durante a Semana Acadêmica Integrada da Universidade Federal do Pampa. Como instrumento de análise foi elaborado um questionário online para ser respondido pelos participantes após o minicurso. Trata-se de uma abordagem de cunho qualitativo com viés na análise de conteúdo. Concluiu-se que o conhecimento da Libras e da Cultura Surda são indispensáveis para o planejamento de estratégias de ensino-aprendizagem e para a inclusão e a permanência dos sujeitos surdos na escola. Quanto ao tema: Astronomia, pode-se afirmar que o uso de TDIC como os softwares Stellarium e Celestia, bem como a adaptação e criação de sinais favorecem o processo de ensino-aprendizagem, despertando o interesse dos envolvidos e possibilitando maior compreensão acerca desta temática.
O ensino de Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental (EF) não é um tema muito explorado nos cursos de Licenciatura em Física, mas sua importância tem crescido, sobretudo com as discussões em torno da publicação da Base Nacional Comum Curricular. Diante disso, ninguém negaria a importância de estudar essa temática, no sentido de levantar as contribuições apresentadas pelas pesquisas, bem como os desafios relacionados ao ensino de Física nessa etapa do percurso formativo. Nessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo analisar as publicações, no período de 2006 a 2019, nos três maiores eventos nacionais que contemplam a área de Pesquisa em Ensino de Física: Simpósio Nacional de Ensino de Física, Encontro de Pesquisa em Ensino de Física e Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciência. Os artigos foram categorizados e analisados a partir da análise de conteúdo (BARDIN, 2011). Os resultados mostram que há uma variedade de contribuições para essa etapa e que os desafios são muito similares aos encontrados em outras etapas, apesar de alguns serem mais recorrentes nos anos iniciais. Além disso, a análise aponta para um crescimento nas pesquisas relacionadas ao escopo deste trabalho e no desenvolvimento de materiais didáticos que podem contribuir para o enfrentamento dos desafios levantados. Ademais, enfatiza-se a importância da reformulação no sistema atual de educação, descentralizando a responsabilidade do professor de Biologia, abrindo espaço para a atuação de professores de Física e de Química no Ensino de Ciências no EF.
Este trabalho aborda uma investigação acerca da resolução de problemas no Ensino de Física no âmbito da disciplina de Estágio Supervisionado, realizado em uma turma do segundo ano do ensino médio, tendo como objetivo principal analisar o engajamento dos alunos em práticas de resolução de problemas. Os fracassos observados em avaliações baseadas em resolução de problemas demonstram a necessidade de se trabalhar este assunto em sala de aula por parte do professor e de toda a escola. Estudantes, sem uma preparação para tal, são incapazes de resolver problemas de lápis e papel e problemas abertos em física. A resolução de problemas abertos vai ao encontro de posições filosóficas que defendem uma postura mais ativa do aluno durante o processo de ensino-aprendizagem. Entre outros benefícios, a resolução de problemas contribui para o aprendizado da teoria, para dinamizar a aula e para formar cidadãos mais conscientes do mundo ao seu redor e do impacto de suas ações nele, inclusive fora de sala de aula. Conclui-se então que a resolução de problemas, principalmente os abertos, é uma ferramenta útil em vários aspectos no processo de ensino-aprendizagem, além de ser de baixo custo material, ou seja, não demanda a presença de grandes recursos, podendo ser trabalhada em praticamente qualquer escola.
<p class="ResumoRevista">As mudanças provocadas pelas tecnologias digitais de informação e comunicação têm exigido uma integração crítica destas tecnologias no contexto escolar. Para que essa integração não fique simplesmente na inclusão de novas ferramentas e supere o uso meramente instrumental, precisamos repensar a formação do professor. Entre tantos aspectos que precisam ser contemplados, quando se pensa em formação docente, este trabalho destaca a necessidade de uma formação que promova o uso crítico e criativo das tecnologias digitais de informação e comunicação. Nesse sentido, encontramos, na perspectiva da mídia-educação, uma forte aliada para alcançar a formação desejada. Discutimos aspectos fundamentais da mídia-educação, visando contribuir com as pesquisas na área de formação docente e apresentamos duas experiências concebidas e executadas nesta perspectiva. Uma delas acontece com professores de uma escola da rede pública estadual, no município de Águas Mornas – SC, e a outra com professores da disciplina de Física de escolas da mesma rede.</p>
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