<p class="normal"><strong>Resumo</strong>: Os discursos de “nativo digital” e “imigrante digital” em políticas curriculares são objeto central de análise neste artigo. Buscou-se refletir sobre as relações entre docência, criança, infância, tecnologia e currículo, utilizando-se como material empírico alguns documentos curriculares elaborados pelo Governo Federal brasileiro a partir dos anos 2000. A partir da pesquisa, observou-se que o lugar social da criança na relação com as tecnologias digitais é marcado pela existência de uma “<em>expertise</em>” garantida por uma “experiência geracional inata” (criança-nativos) em contraposição às demais gerações (docentes-imigrantes), apontando uma visão naturalizada e determinista sobre a tecnologia em detrimento a usos mais significativos e possibilidades de empoderamento de professores e crianças.</p><p class="normal"><strong>Palavras-chave</strong>: Crianças. Professores. Tecnologias digitais. Currículo.</p><p class="normal"><strong> </strong><em>DIGITAL "IMMIGRANTS" VERSUS "NATIVE": DISCOURSE OF DIGITAL TECHNOLOGIES IN CURRICULUM POLICIES</em></p><p class="normal"><strong>Abstract</strong>: The discourses of "digital native" and "digital immigrant" in curriculum policies are the central object in analysis of this article. Its aim was to reflect on the relations between teaching, child, childhood, technology and curriculum, using as empirical material some curriculum documents written by the Brazilian Federal Government from the year 2000. It is considered that the child's social place in relation with digital technologies is marked by the existence of an "expertise" guaranteed by an "innate generational experience" (child-natives) in contrast to the other generations (teachers-immigrants), indicating a naturalized and deterministic view of the technology to the detriment of more significant uses and empowerment possibilities of teachers and children.</p><p><strong>Keywords</strong>:<strong> </strong>Children. Teachers. Digital technologies. Curriculum.</p><p class="normal"> <em>"INMIGRANTES" VERSUS "NATIVOS" DIGITALES: EL DISCURSO DE TECNOLOGÍAS DIGITALES EN POLÍTICAS CURRICULARES</em> <strong><br /> <br /> </strong></p><p class="normal"><strong>Resumen</strong>:<strong> </strong>Los discursos de "nativo digital" e "inmigrante digital" en las políticas curriculares son objeto central de análisis de este artículo. Su objetivo es reflexionar sobre la relación entre docencia, niño, infancia, tecnología y plan de estudios, utilizando como material empírico algunos documentos curriculares elaborados por el gobierno federal de Brasil desde los años 2000. Se considera que el lugar social del niño en relación con las tecnologías digitales es marcado por la existencia de una "expertise" garantizada por una "experiencia generacional innata" (niño-nativos) en contraste con las otras generaciones (maestros-inmigrantes), indicando un punto de vista naturalizado y determinista de la tecnología en detrimento de usos más significativos y posibilidades de empoderamiento para los maestros y los niños.</p><p><strong>Palabras clave</strong>: Niños. Maestros. Tecnologías digitales. Currículo.</p>
Resumo: O artigo debate a relação das crianças com as mídias digitais, propondo uma visão não alocada no modo determinista e polarizado no qual esta discussão vem sendo realizada. O problema é apresentado de ângulo não usual na literatura brasileira, deslocando o olhar dos riscos para aquilo que as crianças, efetivamente, fazem com as mídias. Estão em diálogo a literatura, trechos de entrevista com a pesquisadora Dra. Cristina Ponte (coordenadora da equipe portuguesa do EU Kids Online), e dados quantitativos e qualitativos sobre o fenômeno. Como resultado, surge a importância de pesquisas feitas com as próprias crianças na construção e interpretação dos dados sobre suas relações com as mídias digitais em diferentes e desiguais contextos sociais e culturais.
RESUMO Este artigo busca avançar nas reflexões sobre as relações entre crianças e videogame, visibilizando as falas e as ações das crianças sobre como se constitui a brincadeira com esse brinquedo. Para captar como as crianças atribuem sentidos à brincadeira utilizamos algumas ferramentas da pesquisa etnográfica. Nas análises, situamos os conhecimentos das crianças entre as culturas para a infância e culturas da infância. Percebemos que, para as crianças, a diversão é o princípio que caracteriza o brincar, mas, por outro lado, muitas negam que jogar videogame seja brincar, justificado por uma "não realidade" intrínseca nos videogames. Nesse sentido, as crianças parecem mostrar-nos muito mais uma dificuldade dos adultos em compreender os novos aspectos dessa cultura lúdica digital. Palavras-Chave: Cultura lúdica. Infância. Videogame. RESUMEN Este artículo busca avanzar en las reflexiones sobre las relaciones entre los niños y el videojuego, dando visibilidad a los discursos y acciones de los niños sobre cómo es jugar con este juguete. Para captar cómo los niños atribuyen sentidos al juego utilizamos algunas herramientas de investigación etnográfica. En los análisis, situamos los conocimientos de los niños entre las culturas para la infancia y las culturas de la infancia. Nos damos cuenta que, para los niños, la diversión es el principio que caracteriza el jugar, pero, por otro lado, muchos niegan que jugar a videojuegos sea un jugar, justificado por una "no realidad" inherente a los videojuegos. En este sentido, los niños parecen mostrarnos mucho más una dificultad que tienen los adultos para comprender los nuevos aspectos de esa cultura lúdica digital. Palabras clave: Cultura lúdica. Infancia. Videojuego. INTRODUÇÃOA relação entre criança e cultura faz parte da agenda de diferentes campos disciplinares envolvidos com os estudos da infância. Esse acúmulo de pesquisas
Neste artigo, analisamos textos publicados no Brasil que cruzam discussões sobre políticas educacionais e tecnologias da informação e comunicação, tomando como referência o Enfoque Epistemológico de Políticas Educacionais-EEPE, um procedimento teórico-metodológico sugerido por pesquisadores latino-americanos dedicados à análise de políticas educacionais. Para tanto, utilizamos como material empírico as pesquisas socializadas nos Grupos de Trabalho 05 (Estado e Política Educacional) e 16 (Educação e Comunicação) da Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Educação e na Revista Brasileira de Políticas e Administração da Educação, divulgadas entre os anos de 2000 e 2013. Inicialmente, apresentamos as premissas do artigo e uma reflexão acerca da constituição dos campos de conhecimento em estudo. Na sequência, explicitamos os elementos de análise do material empírico, bem como promovemos uma reflexão acerca das concepções de tecnologia, do debate sobre política educacional, das temáticas presentes e dos aspectos epistemológicos recorrentes nos textos pesquisados. Ao final, concluímos o artigo ponderando sobre as possibilidades e os limites epistemológicos do EEPE, bem como sistematizando os elementos que se sobressaíram nas publicações analisadas. Entre os principais resultados do estudo, destacamos a dificuldade/economia de teoria evidenciada nas elaborações intelectuais que reivindicam para si o epíteto de estudo em política educacional e em tecnologia.AbstractIn this article, papers that intersect issues related to Educational Policies and Communication and Information Technologies in Brazil are analysed taking into consideration the Approach of Educational Policy Epistemologies (EEPE), a theoretical and methodological approach suggested by Latin American researches dedicated to analysing educational policies. Therefore, socialized research in the working Group 05 (State and Educational Policies) and 16 (Education and Communication) from Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) and in Revista Brasileira de Políticas e Administração da Educação (RBPAE) disclosed in 2000 and 2013 were used as empirical materials. Firstly, assumptions of the article and reflections about the history of the knowledge fields were presented. Then, the elements of analysis which are used to discuss when we analysis the empirical material, as well as considerations about the conceptions of technology, on the educational policies discussion, its repeating themes and the epistemological aspects observed in the papers researched were explained. So, we conclude the text with observation about the possibilities and the limits of the EEPE, as well as was finished systematizing the elements which stand up in the publications analyzed. Among the main results, it is focused on the scarcity of theories which are the base of intellectual discussion that claims for itself the epithet of the study in educational policy and in technology.
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