ResumoInterações iniciais parecem ser adaptativas, e conhecê-las é fundamental para compreender a ontogênese humana. Este estudo compara dados de observações de díades mãe-bebê, analisando os comportamentos dos parceiros, a complexidade das trocas e seu componente afetivo. Participaram 56 díades (28 com bebês de um mês e 28 com bebês de cinco meses), filmadas em suas casas em situações livres. Foram identificados e analisados episódios de interação. Os resultados indicaram efeito do fator tipo de díade (de bebês de um ou de cinco meses) em quatro variáveis dependentes que indicam complexidade das interações. Diferenças foram observadas nos dois grupos quanto à manifestação de afetividade recíproca dos parceiros. As interações mostram-se predominantemente de tipo face-a face quando os bebês têm um mês e de estimulação por objeto aos cinco meses, indicando assim uma tendência observada em grupos urbanos ocidentais. As manifestações afetivas e a presença de interações que envolvem o sistema de contato corporal levam a que se hipotetize um padrão de autonomia relacional. Os resultados confirmam a literatura quanto à possibilidade de trocas em etapas iniciais do desenvolvimento, e o estudo contribui para o conhecimento de suas características. É destacada a afetividade, e enfatizado seu papel constitutivo nas interações, de fundamental importância no desenvolvimento infantil. Palavras-chave: Interação mãe-bebê; sistemas parentais; complexidade; aspectos afetivos. AbstractEarly interactions seem to be adaptive, it is fundamental to know them in order to understand human ontogenesis. This study compares data of observations of mother-baby dyads, analyzing the behavior of the partners, the complexity of the interchanges and their affective components. The participants were 56 dyads (28 with one-month old babies and 28 with five-month old babies), filmed in their homes in free situations. Interaction episodes were identified and analyzed. The results showed the effect of the factor type of dyad (one or five months-old babies) in four dependent variables that indicate complexity of the interactions. Differences in the manifestation of reciprocal affectivity of the partners were observed in the two groups. The interactions were predominantly face-to-face when the babies are one-month old, and the system of object stimulation is predominant when the babies are five-months old. This indicates a tendency observed in Western urban groups. The affective manifestations and the presence of interactions which are characterized by the system of body contact favor the formulation of a hypothesis of the presence of an autonomous relational pattern. The results confirm the literature about the possibility of interchanges in initial stages of the development, and the study contributes for the knowledge of its characteristics. The affective aspect is stressed, and its constitutive role in interactions is emphasized, assuming its importance in child development. Keywords: Mother-infant interaction; parental systems; complexity; affective...
O estudo teve foco na adaptação acadêmica para identificar efeitos da psicoterapia de grupo na elaboração do processo de adaptação em estudantes no primeiro ano da universidade. Participaram do estudo 24 estudantes, quatro do sexo masculino e 20 do sexo feminino, com idades entre 18 e 29 anos, do curso de psicologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os participantes foram divididos em dois grupos de 12 pessoas, chamados de grupo A e grupo B. O grupo A frequentou 8 sessões de psicoterapia de grupo. O grupo B funcionou como grupo controle. Ambos os grupos responderam o Questionário de Vivências Acadêmicas reduzido – QVAr, em dois momentos, no início e no final do período letivo. Os resultados mostraram que o grupo que participou da psicoterapia, ao final do estudo, elevou seu nível de adaptação acadêmica, passando de médio adaptado para bastante adaptado. Enquanto o grupo controle regrediu seu nível de adaptação, indo de bastante adaptado para médio adaptado. Concluiu-se que participação engajada em um grupo psicoterápico auxiliou estudantes a enfrentar seu processo de adaptação acadêmica no 1º ano de graduação.
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