Objetivou-se avaliar o conhecimento de adolescentes gestantes sobre métodos contraceptivos, o impacto que essa gestação causa na vida dessa adolescente e a maneira conforme essa informação é passada pelas adolescentes através do programa Estratégia da Saúde da Família pelo profissional enfermeiro. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório descritivo, tendo como informação a pesquisa de campo e abordagem quanti-qualitativa. A coleta de dados ocorreu em outubro de 2018 através de um questionário, com uma amostra de 25 adolescentes grávidas internadas na Maternidade Mariana Bulhões. As adolescentes tinham em média de 13 a 19 anos. Os fatores socioeconômicos e culturais têm muita influência sobre o fenômeno tendo uma ênfase maior aos fatores psicossociais oriundos dos meios familiar, social e subjetivo individual. Conclui-se que a gravidez na adolescência é um problema social e que o enfermeiro tem um papel primordial como agente articulador neste contexto.
Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória e de cunho qualitativo. Mas, que não exclui a presença de dados quantitativos, na medida em que inclui tabelas obtidas através da coleta de dados obtida utilizando-se como instrumento a entrevista semiestruturada, realizada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu - RJ. As perguntas elaboradas e aplicadas tiveram como objetivo a análise da fala dos profissionais de enfermagem na clínica pediátrica, buscando-se entender como a interação entre família e os profissionais enfermeiros no compartilhamento do cuidado à criança hospitalizada e pode representar uma conexão importante para o êxito do tratamento. Pode-se concluir que é importante promover melhorias no processo de comunicação e nas interações que são desenvolvidas, no sentido de considerar o acompanhante como parte fundamental dos cuidados. Da mesma forma, verificou-se a necessidade de utilizar estratégias de humanização hospitalar no atendimento à família e à criança hospitalizada, considerando suas demandas e promovendo a satisfação daqueles que estão envolvidos.
Há centenas de anos, o enfermeiro é conhecido por ser mais ligado ao cuidado de enfermos que qualquer outraclasse profissional e, apesar de ser caracterizada como uma profissão “prática”, sua atuação depende inteiramente doconhecimento técnico científico e aprimoramento profissional constante.Nas últimas décadas, tem-se observado o expressivo avanço de tecnologias, o que impacta de diferentes formasa sociedade, meio ambiente e campo social e econômico. O trabalhador vivenciou a necessidade de adaptar-se anovas situações em seu ambiente de trabalho e a atuação do enfermeiro, especificamente, sofreu intensas e significativas mudanças. O advento das novas tecnologias em saúde, como tudo aquilo que é novo, trouxe também medoe angústia, sentimentos que, na prática de enfermagem, podem repercutir em situações de afastamento do cliente(1).A incorporação de novas tecnologias criou necessidades que vão muito além de aprender a manusear um novoequipamento. Torna-se imprescindível entender seu conceito, para que seja possível avaliar sua necessidade de utilização, identificar o mau funcionamento, proceder com ajustes e regulagem, bem como empregar técnicas de higienização adequadas(2). Para tal, é necessário que o enfermeiro possua disponibilidade para aprender as novas técnicas eutilizá-las a seu favor no cuidado(1).Confrontados com tais demandas, esses profissionais podem apresentar respostas sintetizadas em duas categorias: aqueles que não querem dominar a tecnologia e os que superam seus receios e se interessam em adquirirnovos conhecimentos. Para estes, o principal processo é o enfrentamento do natural estranhamento concomitante àutilização de meios para adquirir o entendimento necessário à utilização dos novos equipamentos e métodos(1). Parao primeiro grupo, há de se considerar que o medo e a consequente resistência aos novos aparatos podem influenciar negativamente na assistência, no sentido de privar o paciente de instrumentos e mecanismos que poderiam seressenciais ao cuidado e recuperação do paciente.Além do desafio de enfrentar seus receios para lidar com o novo e desconhecido, as equipes de enfermagemprecisam cuidar-se de outros fatores importantíssimos: o fato de o desenvolvimento tecnológico estar atrelado,muitas vezes, a organizações de trabalho e produção que impulsionam, enfaticamente, a atividade para a melhoria darelação custo-eficiência-benefício, tornando as relações enfermeiro-paciente pouco humanas(2) e também ao fato deque o uso irracional de tecnologias pode ser mais prejudicial do que benéfico. Em situações como o parto(3), e muitasoutras, quando não se priorizam as tecnologias apropriadas e estritamente necessárias, pode-se ferir o princípio denão maleficência e causar transtornos irreversíveis ao paciente.Considerando as dificuldades apresentadas e que uma das atribuições do enfermeiro é garantir uma assistênciasegura e de qualidade, torna-se imperioso que esse profissional esteja apto à adoção de técnicas que permitam n
Introdução: Os profissionais de enfermagem devem conhecer suas instituições e as leis correspondentes de sua profissão. Sob o aspecto da fiscalização, nos âmbitos assistencial e administrativo podem ocorrer erros que culminam em danos ao paciente ou a outros profissionais. Objetivo: Analisar estudos a respeito de processos éticos nos Conselhos Regionais de Enfermagem publicados na literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados SciELO e MedLine e as demais bases encontradas na BVS. Resultados: A amostra contou com 08 artigos, cujos quais analisaram, em conjunto, 05 Unidades Federativas do país. Apesar da diferença regional, os estudos apresentaram resultados semelhantes. A maioria dos processos éticos eram direcionados aos auxiliares de enfermagem e tratava-se de erros durante a administração medicamentosa ou erros durante procedimentos de sonda. Nos processos direcionados aos enfermeiros, o panorama ético mudou para assédio moral, abandono de plantão e exercício irregular ou ilegal da profissão. Considerações Finais: O estudo do perfil dos processos éticos na Enfermagem é essencial para construir abordagens direcionadas que visem minimizar a ocorrência destes.
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