Este artigo estabelece uma relação de tensão entre a questão indígena e o Estado brasileiro, delineando, a partir do conceito foucaultiano de poder e mbembiano sobre necropolítica, uma discussão entre Estado e capitalismo, em consonância com a esfera marxista. Abordamos o período compreendido entre os anos de 2019 e 2022 referente ao mandato presidencial atual que adota uma política contrária aos interesses indígenas, adotando discursos de poder contra os direitos garantidos na Constituição Federal e utilizando-se da máquina estatal em ações e medidas ambientais de agressão às reservas e aos povos indígenas. O objetivo é propor um diálogo e contribuir para o debate sobre as relações de poder que permeiam a vida social, política e econômica do Estado referentes aos povos nativos. A pesquisa se caracteriza como qualitativa, tendo como principal instrumento a revisão bibliográfica de cunho exploratório, enfocando as principais obras sobre o tema e a reflexão crítica e analítica acerca da temática. Conclui-se que o Governo Federal usa a estrutura do Estado para atingir direitos consagrados dos povos indígenas, dando preferência aos detentores do poder econômico, violando a Constituição Federal de 1988.
A ditadura civil-militar tinha sido um período bastante obscuro de repressão política, social e cultural durante essa breve história do Brasil. O poder centralizado em poucos representantes detentores do poder conduziu uma onda de violência de forma legitimada em prol de uma segurança nacional contra a fantasmática progressista, mesmo que isto sacrificasse o bem-estar de uma boa parte da população. Baseado primordialmente no mito do Pai da Horda, encontrada na antropologia freudiana em Totem e tabu (1913/1981), este artigo tem como objetivo transcorrer sobre a gênese do autoritarismo que é clamado pela massa das camadas populares na constituição das relações de subordinações políticas entre os seres humanos, articulados com saberes sobre os objetos de gozo, a ruptura infantil com os pais e a consequente rejeição da verdade em Lacan, bem como os desdobramentos teóricos propostos pelos seus discípulos contemporâneos na prevenção do retorno dessa forma de política.
100 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA
Este livro reúne 16 textos críticos que relembram e analisam, de modo crítico, um dos acontecimentos histórico-cultural mais impactantes do século XX, a SEMANA DE ARTE MODERNA ou SEMANA DE 22, ocorrida de 13 a 17 de fevereiro de 1922, e organizada por um grupo de intelectuais e artistas paulistas que influenciadas pelas estéticas das vanguardas europeias.
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