In this paper, we investigate who are the explainers who work is Brazilian science centres and museums. We used an online survey, which was answered by 370 people from 73 institutions out of a group of 200 scientific and cultural centres. Our results indicate that most of these professionals are young people between 18 and 25 years old, they hold a high school certificate or are attending university, and they have been working in this field for less than five years. Only a fifth declared that they had done professional training before starting their activities; about 60% said that they are not prepared to attend to disabled visitors. We believe that our study will improve the practice of science communication, contributing to the creation of training and professional courses.
O presente artigo tem como objetivo analisar, por meio das técnicas de lembrança estimulada e de conversa de aprendizagem, as memórias e experiências de crianças alguns meses após participarem de uma atividade de divulgação científica itinerante. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada com um grupo de dez crianças, do 4º e 5º anos, da Escola Municipal Cruzeiro do Sul, do município de Mesquita, na Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro. Elas foram expostas a cinco experimentos científicos adaptados do Espaço Ciência Interativa do IFRJ/Campus Mesquita. A interação foi registrada por meio fotográfico. Após cinco meses apresentamos as fotografias aos participantes e verificamos se, a partir da lembrança estimulada, os estudantes foram capazes de apresentar e verbalizar suas experiências durante a oficina. Cada lembrança foi classificada dentre um dos cinco tipos de conversa de aprendizagem: perceptiva, conceitual, conectiva, estratégica e afetiva. Nossos resultados mostraram que as atividades de divulgação científica realizadas por meio da oficina itinerante despertaram o interesse das crianças pelos assuntos abordados a partir de discussões sobre os experimentos e suas relações com o cotidiano e a vida da criança.
Resumo: O presente trabalho apresenta análise teórica de como é possível realizar aulas de campo em espaços não formais, visando à inclusão dos estudantes com deficiência. Assim, apresenta-se revisão bibliográfica com abordagem qualitativa com o objetivo de analisar dados de estudos que abordam educação inclusiva e aulas de campo. Foram discutidos três artigos, sendo o primeiro com estudantes surdos, o segundo com estudantes de uma escola especial e o terceiro com um estudante com atrofia muscular. O estudo aponta que, para que se realizem aulas de campo com alunos com deficiência, é necessária interação escolar, planejamento antecipado e flexível, organização e avaliação prévia do espaço a ser visitado. Os resultados encontrados confirmam que as aulas de campo se configuram como importante metodologia para o ensino de geografia, capaz de otimizar o desenvolvimento pessoal, social e educativo, enriquecendo assim o processo de ensino e aprendizagem na educação inclusiva.
A literatura disponibiliza uma diversidade de ferramentas metodológicas para análise de dados coletados em uma pesquisa qualitativa com viés educacional. Dentre as propostas existentes encontramos o método denominado tematização ou análise temática, que tem como objetivo organizar os dados coletados da pesquisa de forma que possibilitem o melhor tratamento dos achados encontrados na pesquisa, cabe salientar que esses dados são coletados por meio de entrevistas, materiais escritos e depoimentos orais. Deste modo, a tematização é uma ferramenta que pode auxiliar a sistematização do material coletado e possibilitar ao leitor uma leitura rica e articulada. Diante disto, este artigo tem como objetivo apresentar um estudo de caso, no qual foi empregada a análise temática nos dados coletados durante a ministração de um curso de formação para professores de ciências dos anos finais do ensino fundamental, nas cidades de Três Rios e Paraíba do Sul (municípios do interior do Estado do Rio de Janeiro), cujo o tema foi “Oficina de atividades lúdicas para o ensino de Microbiologia no Ensino Fundamental”. Nessa perspectiva, o trabalho mostrou que diante da complexidade de informações coletadas durante o curso de formação a tematização foi um instrumento que possibilitou uma maior reflexão e uma articulação com a teoria.
A mediação nos Centros e Museus de Ciência é um desafio para aqueles que a realizam. Contudo, atuar como mediador desses espaços tem um grande potencial formativo para o estudante, tanto pessoal quanto acadêmico e profissional. Ao interagir com o mais variado público, o mediador aprende a lidar com pessoas de diferentes idades, níveis sociais, formação e culturas. Ao desempenhar seu papel, na tentativa de compreender o que os visitantes sabem ou pensam, os mediadores acabam adquirindo informações que podem enriquecer sua experiência de maneira ímpar. O objetivo desta pesquisa foi identificar, de acordo com a percepção dos mediadores, que contribuições acadêmicas e pessoais o Ciências Sob Tendas (CST) proporcionou a eles ao longo de sua atuação. Neste estudo qualitativo, realizado por meio de questionários semiestruturados, dirigidos aos mediadores do centro de ciência itinerante CST, foi utilizada a técnica da tematização. Observamos que atuar como mediador do CST enriqueceu tanto o seu desenvolvimento acadêmico, no que diz respeito às percepções de “Pesquisa científica”, “Novos conhecimentos”, “Interdisciplinaridade” e “Componentes curriculares”, como o seu desenvolvimento pessoal no que diz respeito às percepções de “Empatia”, “Sentimentos”, “Comunicação” e “Intercâmbio cultural”. Assim, esta pesquisa nos mostrou que o centro de ciências itinerante Ciências Sob Tendas tem contribuído para uma formação integral de seus mediadores.
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