Introdução: Estudo centrado no atendimento às emergências psiquiátricas em hospitais gerais. Objetivo: Caracterizar o enfrentamento de uma equipe de enfermagem perante atendimentos de emergência a pacientes em crise psicótica em um hospital do município de Contenda (PR). Métodos: Realizou-se pesquisa de campo quantiqualitativa, descritiva e transversal com 20 participantes da equipe de enfermagem que atuam diretamente com pacientes em crise psicótica na emergência da instituição. Resultados: Predominaram auxiliares de enfermagem do gênero feminino, com média de idade de 40 anos, tempo de atuação de 12 anos e média de 8 anos na instituição. Destacam-se a falta de habilidade e insegurança diante de uma emergência de crise psicótica, sendo atendimento individual ou em grupo. Os participantes ressaltam a importância de educação continuada, relacionada à carência de literatura sobre o tema, de cursos e de treinamentos. Conclusão: Evidenciou-se a necessidade de educação continuada para criar condições de atendimento em emergências psiquiátricas e despertar o interesse nos profissionais sobre a temática, conscientizando-os e incentivando atendimento humanizado ao paciente com transtorno mental.
RESUMOObjetivo: Compreender como o acadêmico de enfermagem percebe os transtornos mentais (TM), de que forma se deu esta constituição e se a graduação repercute neste processo. Métodos: Pesquisa de campo com abordagem qualiquantitativa, descritiva e transversal com 20 alunos de graduação em Enfermagem, sendo 10 que não cursaram a disciplina saúde mental (amostra A) e 10 que cursaram (amostra B). Resultados: Sobre imagens e sentimentos, a amostra A percebe o portador de TM como uma pessoa diferente, que desperta medo, dó e compaixão o que denotam vivências do senso comum em oposição ao conhecimento científico. A amostra B evidenciou a importância dos cuidados terapêuticos condizentes à prática do enfermeiro em saúde mental. As duas amostras associaram a construção da percepção sobre a loucura através da educação e observação. Conclusão: O aprendizado em saúde mental capacita o acadêmico para prestar um cuidado humanizado, científico e técnico condizentes ao papel do enfermeiro. Palavras-Chave: Enfermagem, Saúde Mental, Estudantes de Enfermagem. ABSTRACTObjective: To understand how the nursing student perceives mental disorders (TM), how this constitution happened and how graduation affects this process. Methods: Field research with quali-quantitative, descriptive and cross-cutting approach with 20 undergraduate students in Nursing, 10 who did not go to mental health discipline (sample A) and 10 who attended (sample B. Results: Over images and feelings, the sample The notices TM carrier like a different person, that arouses fear, pity and compassion that show common sense experiences as opposed to scientific knowledge. Sample B showed the importance of therapeutic care conducive to the practice of nurses in mental health. The two samples associated building the perception of madness through education and observation. Conclusion: Learning in mental health enables the scholar to provide a humanized, scientific and technical care befitting the role of the nurse.
Objetiva-se compreender a síndrome de Münchhausen a partir da descrição das suas causas, dos critérios de identificação, dos sinais clínicos, do diagnóstico e do tratamento, bem como das assistências realizadas pela Enfermagem e pela equipe interdisciplinar com interface da Bioética. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura de caráter exploratório reflexivo, com abordagem qualitativa. Realizaram-se buscas de estudos em periódicos publicados entre 2009 e 2019; a amostra final constituiu-se por 30 artigos, além de livros, manuais e normativas. Os resultados apresentados evidenciam o conhecimento da quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, no qual a expressão “síndrome de Münchhausen imposto a si próprio” foi substituída por “transtorno factício autoimposto”, e a “síndrome de Münchhausen por procuração” foi alterada para “transtorno factício imposto a outro”, quanto à bioética. Indivíduos com o distúrbio factício tendem a buscar tratamento para si mesmo ou para outro. O comportamento desses pacientes aumenta a probabilidade de terem realmente uma doença física e até mesmo ir a óbito, causado pelo excesso de uso de medicações e pelos diversos procedimentos invasivos. Portanto, conclui-se que identificar o quadro clínico pode ser uma das primeiras iniciativas para a detecção e a prevenção. O tratamento deve se concentrar no manejo, com a possibilidade do uso da psicoterapia e de antidepressivos, antipsicóticos e ansiolíticos. A equipe de enfermagem e a multiprofissional devem estar atentas a sinais e sintomas para uma intervenção precisa e precoce, pois desempenham importante papel na identificação adequada do diagnóstico.
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