O objetivo deste trabalho foi estudar a efi ciência da água ozonizada para a inativação de Escherichia coli O157:H7 e Bacillus subtilis. O sanitizante foi utilizado nas concentrações de 0,6, 0,8 e 1,0 mg.L -1 e tempos de contato de 1, 3 e 5 minutos. Avaliou-se a efi ciência do sanitizante em função de contagens totais em placas para cada micro-organismo alvo. Obtiveram-se reduções decimais de 1,9, 3,9 e 6,6 para E. coli O157:H7 quando aplicado ozônio por 1 minuto nas concentrações de 0,6, 0,8 e 1,0 mg.L -1 , respectivamente. Para os demais tempos de exposição (3 e 5 minutos) e concentração de 1,0 mg.L -1 não foi possível a recuperação de E. coli O157:H7, obtendo-se mais de 8 ciclos de redução decimal. Para o B. subtilis, no tempo de exposição de 1 minuto e com a concentração inicial de 10 8 esporos.mL -1 , as reduções foram de 2,5 e 5,3 ciclos logarítmicos nas concentrações de 0,6 e 1,0 mg.L -1 , respectivamente. Para o tempo de 3 minutos, os esporos foram inativados em até 5,8 ciclos logarítmicos na concentração de 1,0 mg.L -1 . Os resultados demonstraram que a maior atividade do ozônio ocorre em até 1 minuto de contato, porém há atividade residual até 5 minutos, o que permite a utilização de concentrações menores (0,6 mg.L -1 ) para se obter níveis seguros de inativação, desde que associados a maior tempo. O sanitizante mostrou-se efi caz na inativação de E. coli O157:H7 e esporos de B. subtilis.
Este trabalho avaliou o uso do ozônio gasoso para sanitização de câmaras frias utilizadas para a estocagem de queijo minas frescal por 120 dias. A qualidade microbiológica do ar, das paredes e portas da câmara foram amostradas por 60 dias com e sem aplicação de ozônio a 0,03 mg.L-1. Foram utilizadas as técnicas de sedimentação para avaliação do ar (microrganismos aeróbios mesófilos e bolores e fungos filamentosos) e de esfregaço de superfície para avaliação das superfícies internas da câmara (microrganismos aeróbios mesófilos). Observou-se uma redução de microrganismos aeróbios mesófilos e bolores e fungos filamentosos de 0,81 e 1,01 ciclos logaritmos, respectivamente, no ar ambiente da câmara fria após a aplicação do gás ozônio. Além disso, a aplicação do sanitizante proporcionou reduções decimais estatisticamente significativas (p<0,05) para as contagens de aeróbios mesófilos nas paredes e porta da câmara, sendo, entretanto, sempre inferior a 0,5 reduções decimais. Assim, a utilização do gás ozônio melhorou a qualidade microbiológica do ar e das superfícies interna da câmara fria. Isto sugere o ozônio como um método alternativo para desinfecção de ambientes. Palavras-chave: local de estocagem; gás ozônio; qualidade microbiológica do ar.
RESUMO: Este trabalho avaliou se a higienização de alface americana com água ozonizada, na concentração de 1,0mg L-1 por 1, 2 ou 3 minutos, seria capaz de aumentar a vida útil do produto quando armazenado a 2ºC. Foram avaliadas as populações de microrganismos aeróbios mesófilos, Enterobacteriaceae, bolores e leveduras, coliformes totais, coliformes termotolerantes e pesquisa de Salmonella sp ao longo do tempo. Imediatamente após o processamento por 3 minutos, foram obtidas reduções decimais de 4,07; 3,36; 3,20; 2,18 e 2,18 de microrganismos aeróbios mesófilos, Enterobacteriaceae, bolores e leveduras, coliformes totais, coliformes termotolerantes, respectivamente. A presença de Salmonella sp. não foi observada em nenhuma das condições estudadas. Além do efeito na inativação inicial, o processamento com ozônio melhorou a estabilidade da alface durante a estocagem, aumentando o tempo para o início do crescimento microbiano (de zero para quatro dias) e reduzindo a taxa de crescimento dos microrganismos, especialmente quando a sanitização foi realizada por 3 minutos de contato. Os resultados demonstraram que a alface tratada com água ozonizada atendeu aos parâmetros da legislação durante o período avaliado, reduzindo a contaminação inicial das alfaces (que, sem tratamento, estavam microbiologicamente impróprias para consumo pela contagem de coliformes) e mantendo essas contaminações em níveis aceitáveis por até 10 dias, sob refrigeração.
As hortaliças folhosas, especialmente a alface, têm sido identificadas como veículos significativos de patógenos relevantes em saúde pública. O objetivo deste trabalho foi avaliar a redução de Escherichia coli O157:H7 intencionalmente inoculada na alface após sanitização da hortaliça com água ozonizada. Dez amostras de alface americana foram inoculadas com E. coli O157:H7 e submetidas à sanitização em água ozonizada na concentração de 1 mg.L -1 durante um minuto. A contaminação inicial das alfaces foi da ordem de 10 5 -10 6 UFC.g -1 , e o processo de sanitização resultou em reduções decimais entre 2,40 e 4,49, sendo a variação observada possivelmente função da concentração inicial inoculada e da heterogeneidade da superfície da alface, o que pode afetar a aderência do micro-organismo nas amostras e, consequentemente, a efetividade do processo de sanitização. Assim, a utilização de água ozonizada mostra ser uma tecnologia promissora na etapa de sanitização em alface.Palavras-chave: micro-organismo patogênico, ozônio, processos não térmicos. Sanitization of iceberg lettuce with ozonated water to inactivate Escherichia coli O157:H7The leafy vegetables, especially lettuce, has been identified as significant vehicles of pathogens relevant to public health. This study aimed to determine the Escherichia coli O157: H7 reduction in intentionally inoculated lettuce through sanitation using ozonated water. Ten samples of lettuce were inoculated with E. coli O157: H7 and sanitized by ozonated water at concentration of 1.0 mg.L -1 for one minute. The initial E coli lettuce load ranged between 10 5 -10 6 CFU.g -1 and the sanitation process promoted 2.40 to 4.49 decimal reductions. This variation on microbial reduction can be attributed to E. coli initial load and to heterogeneous lettuce surface, which affects the E. coli adherence on samples and, consequently, the sanitizing process efficacy. Therefore, the ozonated water is a promising technology for lettuce sanitizing step.
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