Introdução: A COVID-19 (Coronavírus Doença-2019) é uma doença provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (síndrome respiratória aguda grave Coronavírus-2), a qual representa um desafio à saúde pública global. Existem evidências científicas que indicam que pacientes com COVID-19 e diabetes mellitus (DM) e/ou obesidade tendem a ter um pior prognóstico. O objetivo deste estudo é revisar integrativamente a literatura disponível sobre o impacto do diabetes mellitus e obesidade no desfecho clínico de pacientes portadores de Covid-19. Métodos: Este artigo é uma revisão integrativa. Foram selecionados artigos, publicados de 2019 a 2020, no Pubmed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scielo usando os descritores: “diabetes”, “obesidade”, “Covid-19”, “fisiopatologia”, “prognóstico”. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados em inglês, espanhol e português, caracterizados como ensaio clínico randomizado, estudo de coorte, metanálises e/ou revisões sistemáticas. Resultados: Foi observado que o DM descontrolado e a obesidade são importantes fatores de risco para COVID-19 grave, associados a um pior prognóstico e, consequente necessidade de tratamento intensivo. Tal fato, se justifica sob a ótica de alterações fisiopatológicas correlatas à ambas comorbidades (descontrole glicêmico e inflamação crônica característica de pacientes obesos e diabéticos, comprometimento respiratório, aumento na expressão de receptores de ligação à capsula viral), as quais em conjunto favorecem um pior desfecho clínico. Adicionalmente, foi observado que o estrito controle glicêmico em pacientes diabéticos é importante fator de proteção para a COVID-19 grave, considerando o fato de que pacientes contaminados pelo novo coronavírus os quais tiveram como desfecho clínico, o óbito, apresentaram maiores valores de glicemia em jejum.
Habilidades para a vida na melhoria da convivência familiar de adolescentes em situação de distanciamento social devido à pandemia da COVID-19Life skills in improving the family life of adolescents in a situation of social distancing due to the COVID-19 pandemic Habilidades para la vida en el mejoramiento de la vida familiar de los adolescentes en situación de distanciamiento social por la pandemia del COVID-19Edna Messias de Freitas Santos¹ ; Jorge Luiz da Silva² Resumo: O objetivo deste estudo foi identificar as percepções de adolescentes sobre as habilidades para a vida e a convivência familiar deles durante o período de distanciamento social devido à pandemia da COVID-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com oito adolescentes, de ambos os sexos, com idades entre 12 e 14 anos, que foram selecionados de forma não probabilística, por conveniência. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e analisados por Análise de Conteúdo. Os resultados apresentaram a qualidade e os aspectos dificultadores do relacionamento familiar dos adolescentes durante o distanciamento social, bem como as propostas por eles sugeridas para a redução das dificuldades identificadas. Também apresentaram as habilidades para a vida que utilizaram durante o período de distanciamento social, destacando a importância dessas habilidades na convivência familiar. Conclui-se que é importante investigar as habilidades para a vida na adolescência, especialmente no contexto de distanciamento social, porque elas possibilitam às pessoas lidarem de maneira eficaz com as demandas, desafios e conflitos do dia a dia, proporcionando maior bem-estar e qualidade de vida. Palavras-chave: Adolescentes; COVID-19; distanciamento social; habilidades para a vida.
Objetivo: Revisar na literatura acerca do impacto físico e psicológico da Covid-19 a vida de crianças e adolescentes. Revisão bibliográfica: aponta com o advento da pandemia por SARS-CoV-2, houve a necessidade de novas estratégias para a garantia do cuidado e saúde das pessoas, como distanciamento social, o uso de máscaras e álcool gel, lavagem das mãos, uma nova organização e adaptação dos serviços de saúde e em geral e relativa pausa das atividades escolares por certo período. Todos esses fatores trouxeram muitas consequências à vida das pessoas no que tange a questões emocionais, físicas, sociais e laborais. Esses impactos afetaram grandemente a vida de crianças e adolescentes. Considerações finais: As crianças e adolescentes estão mais vulneráveis a psicopatologias e violências digitais e auto infligidas, ganho de peso, depressão, por conta da exposição prolongada a estressores, redução de atividades físicas, superexposição aos meios digitais e a telas. No entanto, crianças e adolescentes que já experienciaram situações de vulnerabilidade, como relações consideradas conturbadas e promotoras de desajustes emocionais com familiares, cenário de insegurança alimentar, desigualdade social e histórico de psicopatologias, foram ainda mais afetados negativamente.
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