Resumo O objetivo deste trabalho foi estudar as representações sociais da homossexualidade entre estudantes universitários, segundo orientação sexual e sexo. Foram aplicadas uma questão de associação livre sobre a palavra homossexualidade e outra sobre as possíveis causas da mesma, sendo os dados analisados segundo os princípios da análise de conteúdo. Houve diferenças significativas entre os grupos, possibilitando-nos encontrar diferentes maneiras de se compreender/lidar com a homossexualidade e enfrentar preconceitos/discriminações. Os homens homossexuais, procuraram justificar/legitimar publicamente (direitos, liberdade) a homossexualidade com o argumento/representação de que ela é incontrolável/natural, enquanto as mulheres homossexuais preferiram construir e aperfeiçoar contratos de interação no plano interpessoal (família, namoro) para obter reconhecimento social. Já os homens e mulheres heterossexuais, referindo-se muito à normatização e outros conteúdos que reforçam as convenções sociais indicaram menos possibilidade de reconhecimento da homossexualidade.
Com o objetivo de comparar representações sociais de homens e mulheres em relação às mulheres executivas, perguntamos a profissionais e estudantes universitários como imaginavam os estilos de gerentes dos sexos masculino e feminino. A construção metodológica baseou-se em estudos sobre estilos de comportamento e a influência social de indivíduos e grupos minoritários. Confirmamos que a consistência e a flexibilidade predominaram nas caracterizações dos estilos de gestão tanto feminina, quanto masculina. Observamos também que a consistência foi mais destacada pelos profissionais da empresa pública enquanto a flexibilidade foi mais lembrada pelos profissionais da empresa privada. As mulheres não fizeram distinção na caracterização dos estilos masculino e feminino de gestão. A diferença aparece nas expectativas para a gestão executiva, em que as mulheres apontaram que uma performance mais eficaz é aquela que se adapta às prescrições da empresa, com ênfase nas características individuais. Palavras-chaves: representações sociais, dinâmicas intergrupais, estilos de gestão e liderança, influência social.
Este trabalho pretendeu contribuir para o ensino da Psicologia Social no Brasil ao levantar os conteúdos e práticas do ensino dessa disciplina em cursos de psicologia de instituições localizadas em todas as regiões do país. A pesquisa consistiu no levantamento do material referente ao ensino da Psicologia Social, através de ementas, programas, de questionários e bibliografia indicada. 51 professores da disciplina Psicologia Social responderam a um questionário, e as informações referentes a ementas e programas foram coletadas junto às instituições. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo, organizados em tabelas e submetidos a testes estatísticos. O ensino de Psicologia Social se dá através de conceitos descritivos/fenômenos, onde são valorizados os temas da área, em detrimento das correntes teóricas, as práticas e os métodos que foram menos referidos/enfatizados. Interpretamos esses resultados como busca de "sensibilização" dos alunos do curso de Psicologia para os problemas sociais relacionados com a Psicologia Social.
Observaram-se as percepções sociais de pacientes a respeito de profissionais como minimizadores ou maximizadores de stress experimentado em Unidade de Terapia Intensiva. A situação em Unidade de Terapia Intensiva facilita o aparecimento de fenômenos que alteram as percepções subjetivas no modo de lidar com os assuntos de saúde/doença. Aplicou-se um inventário de avaliação de estressores em Unidade de Terapia Intensiva que continha perguntas sobre quem seria o responsável pelo stress experimentado. Inferiram-se relações entre profissionais da equipe de saúde e dimensões da experiência: individual (paciente), interindividual (paciente e outras pessoas) e intergrupal (paciente e profissionais). Foram 85 participantes; utilizaram-se correlações de Pearson e qui-quadrado. Os aspectos mais estressantes foram os ligados à dimensão individual, enquanto os menos estressantes estiveram relacionados à estrutura física e relações intergrupais. A figura considerada mais estressante foi a "equipe", indicando certa diluição de responsabilidade. Houve mais ênfase nos aspectos físicos do que psicossociais na Unidade de Terapia Intensiva.
O objetivo deste trabalho foi verificar correspondências entre identidade sexual, prática sexual e preventiva, incluindo modo de persuasão usado para convencer o(a) parceiro(a) sexual sobre o uso de preservativo. Aplicamos questionários em escolas públicas de Brasília a respeito desses assuntos. Analisamos as respostas à luz da abordagem das representações sociais. Participaram da pesquisa 291 jovens. Mulheres casadas ao descreverem-se em termos de identidade sexual tenderam a ressaltar mais normas sociais, enquanto as solteiras mencionaram mais práticas sexuais. A ameaça para o uso do preservativo foi mais usada entre solteiros, mas as mulheres solteiras também usaram a sedução. Enfim, mulheres solteiras empregaram mais imposição que as casadas, mas os homens solteiros utilizaram o dobro desta forma (14,64%).Palavras-chave: representações sociais; prevenção ao HIV/aids; identidade sexual.
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