Uma palavra sobre "política indigenista" Durante muito tempo e inclusive na atualidade, os países com população indígena propõem a inserção desta na sociedade global, segundo as necessidades econômicas e sobretudo políticas e ideológicas dos respectivos Estados Nacionais. Temas como territórios e legislação indígena, teoricamente presentes nas "políticas indigenistas" refletem, na verdade, as necessidades dos governos de refazer ou reafirmar uma ideologização arbitrária da cultura indígena, resgatando dela os aspectos convenientes ao sistema político nacional. O processo de ideologização exógeno da cultura parece ser comprovado pela busca interna de reafir-mação de identidade étnica; que apresentará variações conforme os tipos e intensidades de contato entre os indígenas e a sociedade global. Entre os Estados americanos atuais se observa diferentes graus de integração e de importancia dos grupos indígenas para o "todo nacional". Até a década de 80 no Brasil, Eunice Durham afirma que o problema ainda reside em definir um lugar para o índio na sociedade nacional. Desde a época da colonização o problema tem alimentado, segundo a • Professora do Departamento de História da PUCRS.
O presente artigo resulta da pesquisa sobre a elaboração das políticas de desenvolvimento regional para o Vale do Paraíba paulista durante a década de 1970. O objetivo foi identificar como a expansão econômica e urbana das cidades de São José dos Campos, Taubaté, Jacareí e Guaratinguetá, pautada na industrialização, implicou na concentração dos empregos e da renda nestas cidades e provocou a necessidade de planejar o desenvolvimento regional. A pesquisa foi realizada com o exame dos documentos do CODIVAP (Consórcio de Desenvolvimento Integrado do Vale do Paraíba), composto com a associação entre as prefeituras do Vale do Paraíba paulista. A análise da trajetória histórica do desenvolvimento regional mediante a verificação da institucionalização de diretrizes para planejar seus desdobramentos revelou a busca por soluções para as contradições produzidas com a industrialização e a urbanização, como, por exemplo, a ampliação das diferenças sociais e econômicas entre os pólos de desenvolvimento e as demais cidades da região.
This article aims to determine whether the creation of the state of Tocantins foster economic growth and whether this contributed to regional economic development. Created in the 1988 constitution, the Tocantins brings out the recurring debate over the creation of new states. The literature search was undertaken theoretically supported the proposition presented. Data analysis was performed using the method of time series with indexes and indicators listed as those of neighboring states: Pará, Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Piauí and Bahia. It is observed that Tocantins presented economic and social data better than the old north and Goiás states compared. Therefore, the new territorial division was held positive through economic growth and per capita income and improvement in development indicators that make up the indexes HDI and IFDM.
O capital social e educação são variáveis relacionadas ao desenvolvimento. O desenvolvimento do município de Caraguatatuba, situado no litoral norte paulista, apresenta dificuldades relacionadas à rápida expansão urbana e demográfica. O capital social é um dos fatores concernentes à mobilização dos munícipes frente aos desafios presentes em Caraguatatuba. O presente artigo tem o objetivo de verificar a relação entre o capital social da população de Caraguatatuba e o seu nível de educação formal. A pesquisa caracteriza-se como exploratória, de abordagem quantitativa. O procedimento consistiu na avaliação do acesso à educação formal a partir dos resultados de uma pesquisa quantitativa que caracterizou o capital social da população. Os resultados indicam que acesso à educação em Caraguatatuba articula-se à composição do capital social da população. O grau de confiança entre os sujeitos da pesquisa torna-se menor quanto menor o acesso à instrução formal, o que produz barreiras para organização de redes sociais e de diálogo com o poder público. Conclui-se que o acesso à educação, isoladamente, não potencializa a aptidão para a articulação entre os membros de cada comunidade e para ampliar sua capacidade de institucionalização das demandas sociais e econômicas.
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