Resumo: A pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade da carne de tambaqui com diferentes pesos de abate. Foram utilizados vinte e quatro tambaquis, entre 1,0 e 3,5 kg. O peso ao abate não afetou o pH da carne (6,42), a cor para luminosidade (L*), intensidade de vermelho (a*) e amarelo (b*), respectivamente, com médias de 62,00; 2,86 e 15,57; e os atributos sensoriais aparência (7,41), sabor (7,25), textura (7,40) e aceitação global (7,24). A perda de peso por gotejamento e descongelamento e a capacidade de retenção de água da carne de tambaqui foram afetados (P<0,01) pelo peso ao abate. Embora o peso de abate do tambaqui entre 1,0 e 1,5 kg apresente maiores perdas de água, as demais características qualitativas da carne não foram comprometidas.
Os jaraquis estão entre as espécies de peixes mais consumidas do Amazonas, destacando-se principalmente nos mercados de Manaus. O objetivo deste estudo foi realizar análise sensorial em filés cozidos de jaraqui, verificando a aceitabilidade deste pelo mercado consumidor e agregar valor ao produto final, proporcionando uma possibilidade de renda extra para os comerciantes e indústrias filetadoras da região. Para tanto, foram utilizados 30 exemplares de cada uma das espécies de jaraqui, em um total de 120 filés, oferecidos a 60 provadores não treinados, que avaliaram em uma escala hedônica quanto à aparência, aroma, textura, sabor e gosto, seguido de uma impressão global, bem como suas intenções de consumo e compra; presença de espinhas e a possibilidade do produto ser ofertado na merenda escolar. Os resultados revelaram que apesar da presença de espinhas no filé, mais de 60,00% dos provadores os consumiriam frequentemente e 55,56% certamente comprariam o filé de jaraqui quando ofertado pelo comércio, sendo inclusive aceito como fonte de proteína animal nas dietas escolares. Desta forma, o filé do jaraqui pode se tornar uma forma a mais de se ofertar este produto para o mercado regional e nacional.
O surimi é carne de pescado, submetida a lavagens sucessivas, onde se eliminam gordura, sangue, substâncias odoríferas e proteínas solúveis em água, resultando em pasta branca, sem odor e sabor característicos de peixe, permitindo melhor aproveitamento do pescado e dos resíduos gerados pelo processamento. Entretanto, sua estabilidade durante o congelamento depende do uso de crioprotetores, que conferem menor perda de umidade durante a estocagem e no descongelamento. Testaram-se três formulações com misturas de três compostos crioprotetores para avaliar o que proporciona maior estabilidade ao surimi de matrinxã. A carne mecanicamente separada (CMS) foi submetida a três ciclos de lavagem em água gelada (0 a 5 o C) e de pH ajustado para 7,0 (0,5% de bicarbonato de sódio), a fim de retirar as proteínas sarcoplasmáticas, lipídios e pigmentos heme. Para retirada do excesso de água, a CMS lavada foi submetida à pressão em prensa hidráulica. A capacidade de retenção de água (CRA) foi maior para o tratamento 3 (6% de sacarose, 6% de sorbitol e 0,5% de tripolifosfato), com 90,04%, indicando maior estabilidade do surimi de matrinxã sob congelamento. A SDS-PAGE revelou que a miosina de cadeia pesada foi muito mais suscetível à hidrólise do que a actina, sendo mais propensa à degradação proteolítica do que outras proteínas como actina, troponina e tropomiosina.Palavras-chave: Tecnologia de alimentos, pescado de água doce, gel de surimi.
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