Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico das fraturas do rádio distal em hospitais de referência em Ribeirão Preto(SP), Brasil. Não existem dados suficientes na literatura nacional que corroborem com o perfil epidemiológico das fraturas do rádio distal. Métodos: 245 pacientes apresentaram 254 fraturas do rádio distal, ocorridas entre 2014 a 2017 foram avaliadas retrospectivamente para obtenção do perfil epidemiológico. Os fatores analisados foram idade e sexo, mecanismo do trauma, sazonalidade, tipo de fratura baseada na Classificação AO, presença de exposição óssea, lesões associadas, tipo de tratamento realizado (conservador ou cirúrgico) e o tipo de implante utilizado nos tratamentos cirúrgicos. Resultados: 60,2% dos pacientes participantes eram do sexo masculino e 39,8% do sexo feminino, distribuídos de forma bimodal. A média de idade foi 45,4 anos. Fraturas expostas corresponderam a 92,1% das fraturas e 7,9% representaram as expostas. Pacientes politraumatizados representaram 62,6%. O tempo médio de internação foi 8,09 dias. Conclusão: Apesar do padrão de fraturas mostrar semelhanças com outros estudos, o padrão apresentado pode não traduzir, de forma homogênea, o padrão obtido em outras metrópoles e grandes centros.Descritores: Fraturas do Rádio; Traumatismos do Punho; Epidemiologia; Hospitais Especializados.ReferênciasBruce KK, Merenstein DJ, Narvaez MV, Neufeld SK, Paulus MJ, Tan TP et al. Lack of Agreement on Distal Radius Fracture Treatment. J Am Board Fam Med. 2016;29(2):218-25.MacIntyre NJ, Dewan N. Epidemiology of distal radius fractures and factors predicting risk and prognosis. J Hand Ther. 2016;29(2):136-45.Court-Brown CM, Caesar B. Epidemiology of adult fractures: A review. Injury. 2006;37(8):691-97.Nellans KW, Kowalski E, Chung KC. The epidemiology of distal radius fractures. Hand Clin. 2012;28(2):113-25. Flinkkilä T, Sirniö K, Hippi M, Hartonen S, Ruuhela R, Ohtonen P et al. Epidemiology and seasonal variation of distal radius fractures in Oulu, Finland. Osteoporos Int. 2011;22(8):2307-312.Lindau TR, Aspenberg P, Arner M, Redlundh-Johnell I, Hagberg L. Fractures of the distal forearm in young adults. An epidemiologic description of 341 patients. Acta Orthop Scand. 1999;70(2):124-28.Diamantopoulos AP, Rohde G, Johnsrud I, Skoie IM, Hochberg M, Haugeberg G. The epidemiology of low- and high-energy distal radius fracture in middle-aged and elderly men and women in Southern Norway. PLoS One. 2012;7(8):e43367.Wilcke MK, Hammarberg H, Adolphson PY. Epidemiology and changed surgical treatment methods for fractures of the distal radius: a registry analysis of 42,583 patients in Stockholm County, Sweden, 2004–2010. Acta Orthop. 2013;84(3):292-96.Sigurdardottir K, Halldorsson S, Robertsson J. Epidemiology and treatment of distal radius fractures in Reykjavik, Iceland, in 2004. Comparison with an Icelandic study from 1985. Acta Orthop. 2011;82(4):494-98.Solgaard S, Petersen VS. Epidemiology of distal radius fractures. Acta Orthop Scand. 1985;56(5):391-93.Brogren E, Petranek M, Atroshi I. Incidence and characteristics of distal radius fractures in a southern Swedish region. BMC Musculoskelet Disord. 2007;8:48. Tsai CH, Muo CH, Fong YC, et al. A population-based study on trend in incidence of distal radial fractures in adults in Taiwan in 2000-2007. Osteoporos Int. 2011;22(11):2809-815.Koo OT, Tan DM, Chong AK. Distal radius fractures: an epidemiological review. Orthop Surg. 2013;5(3):209-13. Dóczi J, Renner A. Epidemiology of distal radius fractures in Budapest. A retrospective study of 2,241 cases in 1989. Acta Orthop Scand. 1994;65(4):432-33.Chen NC, Jupiter JB. Management of distal radial fractures. J Bone Joint Surg Am. 2007;89(9):2051-62.Pagano M, Gauvreau K. Princípios de Bioestatística. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learning; 2004. Court-Brown CM. Epidemiologia das fraturas e luxações. In: Court-Brown CM et al. (ed.); Fraturas em adultos de Rockwood Green. 8. ed. Barueri, SP: Manole; 2016.Fanuele J, Koval KJ, Lurie J, Zhou W, Tosteson A, Ring D. Distal radial fracture treatment: what you get may depend on your age and address. J Bone Joint Surg Am. 2009;91(6):1313-19.Jupiter JB, Marent-Huber M; LCP Study Group. Operative management of distal radial fractures with 2.4-millimeter locking plates: a multicenter prospective case series. Surgical technique. J Bone Joint Surg Am. 2010;92(Suppl 1 Pt 1):96-106.
Introdução: As fraturas da extremidade distal do rádio representam uma das fraturas mais comuns. Diversos fatores descritos na literatura influenciam nos seus resultados após manejo cirúrgico; como a fragmentação articular, a restauração cirúrgica da anatomia do rádio, a reabilitação pós-operatória, entre outros. Objetivo: analisar o resultado funcional dos pacientes operados de fraturas articulares completas da extremidade distal do rádio e correlacionar estes resultados com os parâmetros radiológicos comumente utilizados. Métodos: 18 pacientes entre 18 a 65 anos, submetidos ao tratamento cirúrgico das fraturas do rádio distal do tipo AO 23C, no período de janeiro de 2014 a julho de 2016. Os seguintes parâmetros clínicos e radiográficos foram avaliados e submetidos a análise estatística: ADM (amplitude de movimento) do punho e antebraço, força de pinças e de preensão, PRWE (Patient Rated Wrist Evaluation), classificação AO da fratura e parâmetros radiográficos pós-operatórios. Resultados: A análise de regressão linear mostrou correlação estatisticamente significativa considerando a inclinação radial e o desvio ulnar. Conclusão: Correlação estatisticamente significativa entre os parâmetros radiográficos e resultados funcionais é de difícil determinação. Novos estudos com maior amostragem e que correlacionem os parâmetros radiográficos e idade são necessários para melhor estudo do tema abordado.Descritores: Fraturas do Rádio; Traumatismos do Punho; Fraturas Intra-Articulares.ReferênciasCourt-Brown CM, Caesar B. Epidemiology of adult fractures: A review. Injury. 2006;37(8):691-97. Wolf WS. Distal Radius Fracture. In: Green’s Operative Hand Surgery 7. ed. Philadelphia, PA: Elsevier.Alluri RK, Hill JR, Ghiassi A. Distal Radius Fractures: Approaches, Indications, and Techniques. J Hand Surg Am. 2016;41(8):845-54.McQueen MM. Fractures oh the distal radius and ulna. In: Rockwood and Green's fractures in adults 8. ed. Philadelphia, PA: Wolters Kluwer Health.Brogren E, Petranek M, Atroshi I. Incidence and characteristics of distal radius fractures in a southern Swedish region. BMC Musculoskelet Disord. 2007;8:48. Flinkkilä T, Sirniö K, Hippi M, Hartonen S, Ruuheia R, Ohtonen P et al. Epidemiology and seasonal variation of distal radius fractures in Oulu, Finland. Osteoporos Int. 2011;22(8):2307-12.Róbertsson GO, Jónsson GT, Sigurjónsson K. Epidemiology of distal radius fractures in Iceland in 1985. Acta Orthop Scand. 1990;61(5):457-59.Sigurdardottir K, Halldorsson S, Robertsson J. Epidemiology and treatment of distal radius fractures in Reykjavik, Iceland, in 2004. Comparison with an Icelandic study from 1985. Acta Orthop. 2011;82(4):494-98.Meena S, Sharma P, Sambharia AK, Dawar A. Fractures of distal radius: an overview. J Family Med Prim Care. 2014;3(4):325-32.Metz VM, Gilula LA. Imaging techniques for distal radius fractures and related injuries. 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Brazilian version of the Patient Rated Wrist Evaluation (PRWE-BR): Cross-cultural adaptation, internal consistency, test-retest reliability and construct validity. J Hand Ther. 2015;28(1):69-76.
Extra-articular fractures of the distal humerus are challenging due to their peculiar location and anatomy. It challenges the surgeon to choose the best osteosynthesis method and approach. We present a minimally invasive technique by bridging the LCP Extra-articular distal humerus plate (DePuy-Synthes). The indication for this method was fractures classified as AO/OTA type 13A2 and 13A3. Concerns about the radial nerve pathway to avoid its injury are crucial to perform this method. Possible complications are shortening, rotational displacement, nerve injury and wrong plate and screw positioning.
Introduction Comparison of different surgical techniques to treat patients with rhizarthrosis or carpometacarpal osteoarthritis of the thumb. Materials and Methods A systematic review was conducted using three electronic databases. Randomized, controlled trials in patients who underwent surgery for the treatment of rhizarthrosis were included. The literature review followed the PRISMA protocol. Results A total of 15 articles involving a total population of 958 patients were selected. Seven different surgical techniques were compared. Conclusions We conclude that no procedure is superior to another in terms of pain, physical function, overall patient assessment, range of motion, or strength. Outcome measurements should be standardized to enable better comparison between surgical techniques. Level of evidence II, Systematic Review.
Introdução. A Doença de Dupuytren é caracterizada por uma fibroproliferação benigna da fáscia palmar e digital, que resulta em deformidades e contraturas em flexão nas mãos e nos dedos. Diversas abordagens terapêuticas são propostas para correção da deformidade e restaurar a função da mão. O objetivo deste estudo é descrever a experiencia de um hospital terciário no manejo da doença de Dupuytren. Métodos. Estudo retrospectivo analisando 59 casos de doença de Dupuytren submetidos ao tratamento cirúrgico com a técnica da palma aberta de McCash modificada. O estudo incluiu 44 homens e 15 mulheres, com idade média de 66 anos. Destes, 16 eram diabéticos, 8 utilizavam neurolépticos, 29 eram etilistas e 20 apresentavam história familiar positiva. O tempo médio de doença no diagnóstico foi de 8,2 anos. 55,9% apresentavam bilateralidade da doença. Resultados: observamos diferença estatística no estágio de Tubiana para o 5º dedo (Teste do Qui-Quadrado p=0,060) e para a variável recidiva (ANOVA p=0,036) e uma maior taxa de recidiva em pacientes que apresentavam bilateralidade (Teste do Qui-Quadrado p=0,047). Conclusão: a técnica de McCash possui resultados satisfatórios considerando as variáveis estudadas e em concordância com a literatura.
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