A Cristiane Santana, minha revisora, por comentar e corrigir partes dessa tese. Não sei como agradecer a Antonio Sérgio Guimarães, meu orientador, que acolheu o projeto desde sua versão inicial, propiciou seminários semestrais de orientação, nos quais pude discutir cada capítulo da tese. Aliás, acompanho esses seminários sobre Relações Raciais desde a graduação, quando era ainda a única "menina" em meio aos vários estudantes de pós-graduação, que escreviam suas teses e dissertações, dentre os quais, Marcio Macedo, Mury Barbosa e Noel Carvalho. Nesse seminário aprendíamos a lidar com a linguagem acadêmica do campo científico, a fazer desenhos de pesquisas empíricas e revisar os clássicos pertinentes à nossa área. Nele, tínhamos a rica experiência de apresentar nossos textos e exercitarmos o silêncio enquanto todos os demais faziam suas críticas e comentários de forma e de conteúdo. A hierarquia acadêmica era respeitada: os mais novos sempre comentavam primeiro até chegar a vez dos mais velhos que, pela regra, deveriam livrar-se do constrangimento de repetir comentários já feitos, apresentando novas questões. Na última equipe que se constituiu no seminário de orientação, tive grata a oportunidade de discutir, em detalhe, cada versão deste trabalho com Benno Alves,
O protesto de rua é, no presente artigo, a unidade analítica privilegiada para o estudo da trajetória política do movimento negro brasileiro contemporâneo. A análise compreende o processo político que vai desde o seu ato inaugural - que abriria as cortinas de um novo ciclo de mobilização no bojo das lutas pela liberação democrática numa sociedade fortemente mobilizada contra a ditadura -, até a institucionalização de suas demandas e lideranças políticas, estas últimas agora agentes da igualdade racial junto ao poder público instituído.
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