Resumo: A hepatite C é uma inflamação hepática que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, atinge cerca de 130 milhões de pessoas. Ela pode estar relacionada a diversos fatores, como o uso de alguns fármacos, a intoxicação por agroquímicos e a contaminação por agentes infecciosos. A sintomatologia, em sua maioria, é crônica; por isso, em muitos casos, leva anos para manifestar os sintomas. Portanto, normalmente muitas pessoas são infectadas mas não sabem, visto que a identificação dos sintomas é decorrente de um longo período. Objetivo: Elucidar o impacto da Hepatite C na qualidade de vida de pacientes usuários de drogas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com base em artigos disponíveis nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed. Os descritores empregados na busca foram: hepatite C, abuso de substâncias por via intravenosa, vírus da hepatite, uso comum de agulhas e seringas, genótipo do HCV, virologia do HCV e seus correspondentes em inglês. Os critérios de inclusão foram: estudos empíricos sobre o alto risco de infecção em usuários de drogas e estudos voltados para os problemas psicológicos e sociais; e o de exclusão: artigos direcionados para outros tipos de hepatite. Ademais, apenas artigos publicados a partir do ano 2000 foram relevantes para a extração de dados. Foram encontrados 1.144 artigos. Desse total, foram apurados 31 com base nos critérios de inclusão e exclusão. Discussão: A partir dos dados encontrados, analisou-se que a Hepatite C não possui a mesma atenção social que é voltada para outras doenças, como o HIV. Além disso, foi revelado o baixo nível de conhecimentos das pessoas a respeito dessa doença. Conclusão: Com as análises, pode-se perceber a alta prevalência do vírus da hepatite C em usuários de drogas injetáveis e as consequências da manifestação silenciosa da doença seguidas pelas dificuldades de lidar com o diagnóstico -transtornos mentais e sociais.Palavras-chave Hepatite C, Drogas injetáveis, Usuários de drogas, Vulnerabilidade social. Hepatitis C: Risks and Consequences in Drug UsersAbstract: Hepatitis C is a hepatic inflammation that, according to the World Health Organization, reaches about 130 million people. It may be related to several factors, such as the use of some drugs, agrochemical intoxication and contamination by infectious agents. Symptomatology, for the most part, is chronic; so in many cases it takes years to manifest the symptoms. Therefore, many people are usually infected but do not know, since the identification of the symptoms is due to a long period. Objective: To elucidate the impact of Hepatitis C on the quality of life of drug users. Methodology: This is a bibliographic review based on articles available in the SciELO, LILACS and PubMed databases. The descriptors used in the search were: hepatitis C, intravenous substance abuse, hepatitis virus, common use of needles and syringes, HCV genotype, HCV virology and their correspondents in English. The inclusion criteria were: empirical studies on the high risk of infection in drug users and...
Breast cancer is a very common pathology in the female environment, being the second largest cause of neoplasia in Brazil. Surgical treatment with mastectomy is seen as resolving in most cases, but breast reconstruction is crucial for improving the psychological aspects of the patient, since the removal of the breast without the oncoplastic can trigger emotional, stress and sadness problems. Breast reconstruction may be immediate, when performed in the postoperative period of the mastectomy, or late, when performed at any time postoperatively. The mastectomy, in isolation, can leave the patient with visible scars, aesthetic deformities in the breasts, causing greater psychological problems such as anxiety, depression, panic syndrome, distortion of body self-image, as well as sexual dysfunctions. Thus, there are still gaps in knowledge in the analysis of the psychological impact and, of course, new researches that analyze the psychological factor in mastectomized women with and without immediate breast reconstruction are crucial to better work the moment of vulnerability that these patients are going through.
No abstract
Introdução: A neoplasia de células plasmáticas surge como uma lesão isolada (plasmocitoma) ou como múltiplas lesões (mieloma múltiplo); sendo, portanto, caracterizada por uma generalização autônoma e irreversível de plasmócitos. Ademais, sabe-se que o plasmocitoma é um tumor maligno, composto por plasmócitos com diferentes graus de maturação, histologicamente idênticos aos observados no mieloma múltiplo. Objetivo: Elucidar a possível relação entre plasmocitoma e mieloma múltiplo. Método: Trata-se de uma revisão sistemática com base em matérias publicadas em artigos disponíveis nas bases de dados SciELO e LILACS. Os descritores empregados na busca (em português e inglês) foram: mieloma múltiplo, plasmocitoma, sendo pesquisados no DeCS. Os critérios de inclusão foram: estudos sobre a relação entre plasmocitoma e mieloma múltiplo, tipos de plasmocitomas; e os de exclusão: artigos direcionados para outros tipos neoplasias ou para outros temas, e estudos que não fossem com humanos. Ademais, apenas artigos publicados a partir do ano 2000 foram relevantes para a extração de dados. Foram encontrados 380 artigos. Desse total, foram apurados 4 com base nos critérios de inclusão e exclusão. Resultado: A partir das informações encontradas, analisou-se que o plasmocitoma é classificado em três subtipos. Dentre eles, o mais comum é o mieloma múltiplo, que geralmente é uma doença disseminada e caracterizada por proteína M anormal. Ainda não é conhecido o motivo pelo qual se desenvolvem o mieloma múltiplo e o plasmocitoma; mas, possivelmente, está relacionado às distinções nas moléculas de adesão celular ou nas categorias de expressão dos receptores das células malignas. Conclusão: Com as análises, pode-se perceber que a relação entre o mieloma múltiplo e o plasmocitoma, apesar de ser notória, é pouco conhecida no que tange seus aspectos fisiopatológicos; portanto, precisa ser estudada com o intuito de melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de indivíduos portadores dessas pragmáticas doenças.
Introdução: A importância da busca por novas abordagens de tratamentos e prevenção do câncer de pulmão é evidente perante aos indicadores de incidência e de óbito caudados por essa doença. As principais modalidades de tratamentos desse tipo de câncer, a exemplo da quimioterapia, radioterapia e cirugia, nem sempre se mostram eficientes, assim, emerge desse cenário uma modalidade de tratamento voltada a estimular o sistema imunológico, denominado imunoterapia, no combate dessa doença. Assim é possível evidenciar a importância do tratamento do câncer de pulmão dependendo da estratégia de tratamento e do estágio do desenvolvimento tumoral, sendo a imunoterapia uma escolha de suma relevância que visa combater essa patologia. Objetivo: Apresentar a importância do tratamento com imunoterapia em pacientes com câncer de pulmão. Método: Utilizou-se para realização do trabalho uma revisão bibliográfica, na qual foram pesquisados artigos científicos publicados entre os anos de 2007 e 2017 nas bases de dados: Pubmed, Scielo e Medline. Na pesquisa, utilizaram-se os descritores imunoterapia, câncer de pulmão na plataforma DeCS. Foram selecionados dezesseis artigos, em idiomas português e inglês, dos quais, após a leitura de seus respectivos resumos, foram excluídos dez por não condizerem com a temática em questão, tendo usado seis para construção do trabalho. Resultados: O anticorpo monoclonal anti-PD-1 nivolumabe foi aprovado no tratamento do câncer de pulmão de células pequenas metastático. A utilização desse anticorpo é baseada na coorte de pacientes com câncer de pulmão de células pequenas incluídos no estudo de fase I/II CheckMate-032. Dentre os 109 pacientes avaliados que apresentaram previamente progressão a ≥2 linhas de tratamento sistêmico (sendo uma delas quimioterapia baseada em platina e algum outro tratamento), a taxa de resposta alcançada com o uso de nivolumabe foi de 12%. Entre os respondedores, a duração mediana da resposta foi de 17,9 meses. Conclusão: Assim, fica evidente que a imunoterapia como estratégia de tratamento vem se mostrando mais eficiente em conter o crescimento tumoral, quando comparada à quimioterapia .Esta aprovação marca uma nova era para os pacientes com câncer de pulmão, após várias décadas sem avanços no tratamento. Apesar da taxa de resposta de 12%, chama atenção a qualidade destas respostas, que são duradouras, independentes da sensibilidade.
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