ResumoO objetivo deste artigo foi analisar os desafios do cotidiano intercultural e os resultados do trabalho de equipes multiculturais em três subsidiárias brasileiras. A pesquisa foi qualitativa com análise de documentos oficiais e de 33 entrevistas com brasileiros e estrangeiros. Apesar das dificuldades do início da convivência, fase apontada como a mais difícil, as equipes multiculturais conseguiram estabelecer uma rotina produtiva com a troca de experiências e conhecimentos. O seu trabalho envolveu a superação do encontro com o diferente, problemas de comunicação devido às dificuldades com o idioma, à falta de sintonia e ritmo de trabalho e ao esforço demandado para executar atividades em conjunto que, em ambiente doméstico, são feitas automaticamente. Diante disso, a cultura organizacional com enfoque global tem sido fundamental para as três empresas gerenciarem os desafios apresentados às equipes, além da relevância das subsidiárias brasileiras no contexto global, da gestão internacional de recursos humanos e alguns aspectos da cultura brasileira que auxiliam na integração das equipes. Palavras AbstractT he aim of this paper was to analyze the intercultural challenges of daily life and the results of the work of multicultural teams in three Brazilian subsidiaries. The research was qualitative analysis of official documents and interviews with 33 Brazilians and foreigners. Despite the difficulties of the beginning of the coexistence phase, considered more difficult, multicultural teams were able to establish a routine with the productive exchange of experiences and knowledge. The team's work involved overcoming the meeting with the different things, communication problems because of difficulties with the language, the lack of harmony and rhythm of work and effort required to perform activities together. Therefore, the organizational culture with a global focus has been fundamental to the three companies manage the challenges presented to the teams. Also, the
Resumo A aceleração e o desenvolvimento de negócios globais fizeram aumentar o grau de diversidade cultural entre profissionais nas organizações, assim como cresceu o interesse sobre o trabalho em grupo e de equipes multiculturais, como mostram pesquisas sobre a dinâmica dessas equipes (ZHOU e SHI, 2011; CHEVRIER e VIEGAS-PIRES, 2013). Este artigo tem por objetivo identificar e analisar quais são as representações sociais construídas por membros de equipes multiculturais de trabalho em suas interações interculturais e como elas afetam o cotidiano organizacional em três subsidiárias de multinacionais no Brasil. Com abordagem qualitativa e método de estudo de caso, a coleta de dados foi realizada por meio de pesquisa documental e 33 entrevistas semiestruturadas com brasileiros e estrangeiros membros de equipes de trabalho. Utilizou-se a Teoria de Representações Sociais (TRS), de Moscovici (2004), para identificar as principais representações sociais no contexto dessas subsidiárias. Como resultado, surgiram pontos comuns entre as três subsidiárias, como: as estratégias de transnacionalização para fortalecer as diretrizes globais e atender às demandas locais, com isso, observou-se a construção de culturas organizacionais com elementos globais; o incentivo à transformação de alguns profissionais em posições-chaves em profissionais globais; o entendimento de que a diversidade cultural é um capital que pode trazer muitos resultados positivos para as organizações; e o desenvolvimento de competências interculturais para facilitar os processos de mobilidade internacional. Em contrapartida, foram observados muitos problemas de comunicação, falta de preocupação com o processo de aprendizagem intercultural, formas de registro de assimilação do conhecimento e experiência adquiridos. Conclui-se que, apesar dos problemas e desafios, as equipes multiculturais contribuem, por meio da interação cotidiana, com a aprendizagem organizacional, o desenvolvimento e a consolidação da cultura e de rotinas globais nas organizações. Como contribuição, este artigo demonstra que o uso da TRS para analisar o contexto intercultural pode proporcionar uma visão mais dinâmica da interação e construção de um cotidiano intercultural em empresas multinacionais. Além disso, esta pesquisa demonstrou a possibilidade de traços comuns na cultura organizacional de empresas multinacionais que trabalham com equipes multiculturais.
Over the last decade, interest has picked up as to emerging economies and their companies. This recent movement does not imply that previous theories and models are no longer applicable, however, one must analyze, in a broader comprehensive manner, a series of specific context factors and those concerning the management of this kind of company.Therefore, this paper analyzed the internationalization strategies adopted by six Brazilian companies before a set of internationalization models. A qualitative research approach was employed and in-depth interviews were conducted with corporate management level professionals. Companieswere divided into three groups according to internationalization times (Group I -over ten years, Group II -between five and ten years, and Group III -under five years). Observations indicated that for Groups I and III companies the product lifecycle (Vernon, 1966 and1979) and the eclectic paradigm (Dunning, 1980(Dunning, , 1988(Dunning, and 2000 economic models support justifying internationalization motivations for companies' internalization whilst the Uppsala model
Doi: alcance.v23n2.p142-155 RESUMOAs organizações são geridas, em sua maior parte, por pressupostos que reforçam a sua masculinidade e nelas, a produtividade, o desempenho, o lucro, a observância, a competência e a competitividade são representações de êxito e daquilo que se espera dos seus profissionais. Por outro lado, a feminilidade carrega em si características como a capacidade de compreender os outros, resolver problemas sem criar conflitos, o jogo de cintura, a emotividade, a flexibilidade, a humanização das relações, a habilidade de cativar os outros, a confusão entre o pessoal e o profissional que podem afetar uma organização de forma positiva ou negativa (CARRIERI et al., 2013). O objetivo deste artigo foi analisar a sensibilidade e a sensualidade femininas na percepção de gestoras em uma instituição financeira. De abordagem qualitativa, a pesquisa constituiu-se em um estudo exploratório com participação de onze gerentes por meio de formulário eletrônico e entrevistas. Os resultados apontam que elas percebem como mais positivos do que negativos os atributos da sensibilidade e da sensualidade no ambiente organizacional. Elas não deixam de apontar, entretanto, que o lado negativo pode prejudicar suas carreiras. Nota-se que, apesar de serem maioria nos cargos de gestão da organização estudada, elas ocupam somente cargos de média gerência.Palavras-Chave: Feminilidade. Sensibilidade. Sensualidade. Mulheres Gestoras.Disponível em: www.univali.br/periodicos
This study consists in comparing case studies of four agricultural cooperatives regarding their choices about the use of strategic alliances. The objective of this study is to identify the differences in the practices of cooperatives for making alliances with suppliers, customers and competitors, specifically the differences about cooperatives’ interests and characteristics. In order to reach this objective, it was made an exploratory qualitative research with four agricultural cooperatives, which are ranked in the top twenty cooperatives of Minas Gerais in Brazil. The results show that strategic alliances are almost unknown, and when they are used, there is little theoretical basis to support them. There is evidence that the choice of strategic alliances is an important decision of cooperatives no matter what type of alliances are taken place. In addition, the use of strategic alliances tend to influence positively not only the results of the cooperatives but also the results of the supply chain to which the cooperatives belong.
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