This study shows that programmes of cancer prevention in poor populations can be as successful as those carried out in more developed countries by taking advantage of innovations in the delivery of care.
RESUMO.O objetivo deste trabalho foi estimar a prevalência da hipertensão arterial sistêmica na zona urbana do município de Cianorte, estado do Paraná, Brasil, através de um estudo transversal realizado no período de março a junho de 1998. Foram visitados 185 domicílios e entrevistados 411 moradores da faixa etária dos 20 aos 69 anos. Para coleta dos dados e medidas da pressão arterial, foi realizado um inquérito domiciliar, utilizando-se dois questionários, um domiciliar e outro individual. São apresentados aqui resultados da prevalência, conhecimento da doença, tratamento e controle. O critério utilizado para o diagnóstico da hipertensão foi o do Joint National Committe -IV -1988 (pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg) e a prevalência encontrada foi de 35,5% (IC 95%: 30,9% -40,1%). Dos hipertensos identificados, 53,4% desconheciam sua condição, 63,2% tratavam-se e apenas 20,9% mantinham níveis tensionais controlados.Palavras-chave: hipertensão, prevalência, doenças crônico-degenerativas.ABSTRACT. Systemic arterial hypertension in Cianorte City, State of Paraná, Brazil. The aim of this study was to evaluate the Arterial Hypertension prevalence in urban areas of Cianorte city, state of Paraná, Brazil. A cross-sectional survey was carried out from March to June in a representative sample of 411 adults aged from 20 to 69. In order to collect data and blood pressure measure, a household survey was performed, using two questionnaires: a household and an individual one. The criterion used for the definition was Joint National Committee -IV -1988 (blood pressure ≥ 140/90mmHg). The results showed that 35,5% of the population had high blood pressure (IC 95%: 30,9% -40,1%). Among the adults who presented high blood pressure, 53,4% were not aware of their condition, 63,2% were under treatment and only 20,9% had controlled tension levels.Key words: hypertension, prevalence, chronic degenerative diseases. IntroduçãoA hipertensão arterial é a mais comum das doenças cardiovasculares e afeta grande parte da população mundial (WHO, 1978). Ela pode ser considerada uma doença peculiar, na medida em que não se deve a sofrimento individual o fator determinante de ela ter se tornado um objeto de preocupação na clínica médica. Ao contrário, por ser uma doença freqüentemente assintomática, a hipertensão arterial foi incluída na nosologia médica, a partir dos estudos epidemiológicos que repetidamente identificavam sua associação com várias desordens que incluem doenças coronarianas, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca e renal (Kannel,1990). Embora a definição operacional da hipertensão arterial seja difícil, arbitrária e dependente do conhecimento do risco de morbi-mortalidade por complicações da doença, são considerados hipertensos aqueles indivíduos que apresentem, persistentemente, valores de pressão arterial sistólica maior ou igual a 140mmHg e/ou pressão arterial diastólica maior ou igual a 90mmHg, confirmadas em, pelo menos, duas visitas em ocas...
NOGUEIRA, J.L. Padrões de morbidade em assistência primá-ria na Região de Ribeirão Preto, SP (Brasil). Rev. Saúde públ., S. Paulo, 19: 215-24, 1985. RESUMO: São apresentados os resultados obtidos com a implantação de um sistema de agendamento de casos, para consulta médica, em quatro serviços ambulatoriais e que constitui, ao mesmo tempo, o instrumento de referência de dados de morbidade. As estatísticas de morbidade ambulatorial adquirem grande valor se o serviço atende a toda a demanda e se há boa cobertura populacional. Crianças, mulheres e velhos constituíram a maior demanda assistencial destes serviços. Destacaram-se como os diagnósticos mais freqüentes as doenças infecciosas e parasitárias, doenças do aparelho respiratório, inflamações do olho e ouvido, doenças da pele e do tecido subcutâneo e do aparelho geniturinário. Estes problemas refletem as condições de vida, os problemas de saúde mais freqüentes das populações atendidas e a política de assistência dos serviços estudados. UNITERMOS:Morbidade. Assistência ambulatorial. Assistência primária à saúde. INTRODUÇÃOA perspectiva de desenvolvimento, no Brasil, de redes básicas de serviços de saúde, integrando os órgãos municipais e estaduais, contando com repasse financeiro de nível federal, com vistas a oferecer à população cobertura universal de assistência primária, levanta a questão do estudo das "necessidades" a fim de adequar a estrutura dos serviços e as atividades por eles desenvolvidas às ditas necessidades 1,2 . Geralmente, estas são definidas tecnicamente e estudadas através de inquéritos epidemiológicos em frações da população. À sua precisão e rigor contrapõem-se o custo e o intenso e prolongado trabalho necessário para sua execução 3 . Os dados obtidos da utilização dos serviços não se superpõem às necessidades, porém em condições especiais (quando eles são suficientes e acessíveis) representam praticamente a demanda populacional dos serviços. Técnicas de planejamento em saúde, como a do Centro de Estudios del Desarrollo (CENDES-OPAS), utilizam os dados de morbidade registrados nos serviços (demanda atendida) como indicadores da política do serviço (expressam a estrutura dos recursos e atividades) e como estimador dos problemas prevalentes na coletividade.Em trabalhos anteriores mostramos como a morbidade hospitalar, quando toda a demanda de hospitalizações é atendida, configura ao longo dos anos um padrão ou perfil, estável, não aleatório, que reflete simultaneamente os problemas de saúde prevalentes na coletividade e a política assistencial dominante nos serviços 4,5,6 .
Descrição do estudo de 1124 óbitos de menores de 5 anos, residentes em áreas urbanas da região de Ribeirão Preto, no período de julho de 1968 a junho de 1970, através da coleta de todas as informações registradas nos serviços assistenciais e de informações, obtidas em entrevistas às famílias e junto aos médicos responsáveis pelo atendimento. Foi observado o predomínio de óbitos no período neonatal. O coeficiente de mortalidade infantil foi estimado em 52,4 por mil nascidos vivos. Foi evidenciada a importância das causas infecciosas e as perinatais, chamando a atenção para os problemas assistenciais junto à infância, principalmente a escassez de pessoal paramédico treinado.
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