Objetivou-se identificar o conhecimento da equipe de enfermagem sobre paradas cardiorrespiratórias no ambiente hospitalar. Trata-se de uma revisão integrativa que utilizou as bases de dados LILACS, SciELO, MEDLINE e SCOPUS. Foram incluídos artigos em português ou inglês, coerentes com a temática, textos completos e on-line no período de 2015 a 2020. Foram excluídos trabalhos duplicados ou que não correspondiam aos objetivos da análise proposta. Utilizando-se os descritores “Parada cardíaca”, “Conhecimento” e “Enfermagem”, nos idiomas inglês e português. Todos os estudos demonstram, por meio de métodos diferentes, que existe uma grande deficiência de capacitações e treinamentos acerca da temática nos ambientes em que trabalham, consequentemente o conhecimento destes profissionais torna-se fragilizado. Em um Hospital no nordeste brasileiro, com 101 profissionais, constatou-se que 81,8% reconheceram os sinais clássicos de uma PCR e 80% souberam a sequência correta do elo de sobrevivência. Contudo, em outro estudo é possível observar que 13,05% dos enfermeiros e 41,02% dos técnicos de enfermagem, não identificaram os ritmos cardíacos chocáveis. Em relação ao Suporte Avançado de Vida, apenas 17,39% dos profissionais de nível superior e 1,28% dos técnicos responderam de forma acertada. Ficou evidente, através deste estudo, que o conhecimento teórico-prático deficiente sobre Reanimação Cardiorrespiratória, entre os profissionais da equipe de enfermagem, é deficiente, tornando imperativo a capacitação e educação permanente, para que estes profissionais possam ofertar uma melhor assistência nesse tipo de ocorrência.
O surto da doença provocada pelo novo coronavírus em 2019 (COVID-19) começou em dezembro de 2019 e rapidamente espalhou-se pelo mundo como uma grande ameaça à saúde. Diversos relatos de casos positivos após alta hospitalar têm chamado a atenção de pesquisadores ao redor do mundo. Desta forma, o presente estudo busca relatar os principais resultados das mais recentes evidências científicas a respeito da temática. Para tanto, foi realizada uma revisão narrativa utilizando as principais bases de dados contidas na Biblioteca Virtual em Saúde, a saber, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online – MEDLINE e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS. A curta duração da soropositividade para anticorpos neutralizantes, a presença de mais de variantes genotípicas do vírus, além de os níveis de imunoglobulina poderem não se correlacionar com a eliminação viral e o risco de transmissibilidade de SARS-CoV-2 aumentam os riscos de reinfecção pelo vírus, tornando extremamente necessária a disseminação de medidas de prevenção a infecção, até que mais aspectos do vírus sejam conhecidos e que haja uma vacina eficaz e capaz de promover a imunidade coletiva.
O objetivo deste trabalho foi o de estudar o impacto da contaminação do meio ambiente decorrente de resíduos produzidos e mal armazenados dos materiais odontológicos que contem mercúrio. Dentre as principais fontes de contaminação do meio ambiente no consultório odontológico o de grande destaque é o amalgama dental que possui mercúrio em sua composição, no qual a porcentagem de mercúrio vária de 43 % a 53 %. Descartes inadequados dos resíduos de amálgama dentário contribuem para a contaminação dos compartimentos ambientais possibilitando tanto uma exposição ocupacional quanto ambiental pelo mercúrio. O metilmercúrio entra na cadeia alimentar através da rápida difusão e forte ligação com as proteínas da biota aquática, atingindo sua concentração máxima em tecidos de peixes do topo da cadeia alimentar aquática devido à biomagnificação. Sintomas como cansaço, depressão, irritabilidade, vertigens, enfraquecimento da memória, inflamações bucais, diarreia, perda de apetite e catarro crônico foram identificados em pacientes com restaurações em amalgama. Foi realizado cálculos estimando que para cada obturação houve descarte de 0,3 g de mercúrio. Supondo que um dentista clínico confeccione 30 obturações de amálgama por mês, chegou-se a valores impactantes. Esse dentista produziria 18 g de resíduos de amálgama por mês e 216 g por ano, o que significa 9 g de mercúrio mensais e 108 g de mercúrio descartados no meio ambiente em um ano. Projetando esse valor para 10 anos, serão 1.080 kg (1,08 toneladas) de mercúrio despejados no meio ambiente como resíduos de obturações de amálgama confeccionadas por apenas 1.000 dentistas. Usualmente, recomenda-se o armazenamento dos resíduos de amálgama em recipientes bem tampados contendo água, solução fixadora de radiografias ou glicerina em seu interior, sendo essa última substância a mais eficiente na contenção dos vapores de mercúrio provenientes dos resíduos. Posteriormente, esses resíduos devem ser encaminhados para reciclagem. O fato de o mercúrio ser um dos metais com um forte poder acumulativo nos seres vivos leva-o a ser um potente agente para contaminação ocupacional e ambiental. O seu uso em consultórios odontológicos devem ser de extremo cuidado, principalmente no momento de armazenamento das sobras e do descarte deste material. Deve ser evitada a remoção desnecessária das restaurações em amalgamas. E preferir o emprego das resinas fotopolimerizáveis em restaurações que sejam favoráveis ao uso destas.
Durante a gestação, as mulheres passam por diversos processos em que ocorrem mudanças corporais e adaptações fisiológicas, biomecânicas, metabólicas e comportamentais. A gravidez dura, aproximadamente, 40 semanas, e promove nas mulheres alterações nos sistemas cardiorrespiratórios, musculoesqueléticos e no metabolismo em geral, essas alterações podem ocasionar nas mulheres hipertensão, diabetes gestacional, ganho de peso excessivo, dor lombar e pélvica e alteração no equilíbrio, na postura e na marcha, prejudicando sua qualidade de vida. Desta forma, este estudo objetivou identificar e relatar os benefícios da prática do exercício físico durante o período gestacional. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com buscas nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), utilizando-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “gravidez” e “ exercício físico” e o operador booleano “AND” no cruzamento das palavras. Foram selecionados 13 artigos, publicados entre os anos de 2000 a 2020 nos idiomas inglês e português. A prática de exercícios físicos no período gestacional pode promover ganho de peso corporal e tecido adiposo reduzido, menor risco de parto prematuro, menos chances de complicações durante ou imediatamente após o parto, melhora da capacidade física geral e da capacidade física para o parto, melhora na capacidade cardiorrespiratória e menor risco ou inexistência de inchaços em membros inferiores. Conclui-se que o exercício físico é relevante, seguro e aconselhável, quer seja aeróbico ou mesmo de força, no período gestacional.
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