Este artigo apresenta um estudo de como rituais de verdade são colocados em operação no Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA) e na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e como eles se conjugam e se reforçam mutuamente, de modo a posicionar os alunos do CMPA como indivíduos assujeitados à racionalidade neoliberal, tornando-os competitivos e empreendedores de si mesmos. Os aportes teóricos que sustentam a investigação advêm do campo da Educação Matemática, vinculam-se às teorizações de Michel Foucault, principalmente àquelas desenvolvidas em suas obras Segurança, Território e População e Do Governo dos Vivos, convergentes às teorizações pós-estruturalistas. A tática metodológica adotada para analisar o material de pesquisa foi balizada pela análise do discurso, tratada e discutida por Michel Foucault. O material de pesquisa abrange documentos do CMPA e o site oficial da OBMEP. O exercício analítico efetivado sobre o material de pesquisa mostrou que as aleturgias colocadas em movimento no CMPA e na OBMEP possuem aproximação de táticas que convergem para os princípios da sociedade de controle e de regulação.
Este artigo foi resultado de uma pesquisa documental que objetivou analisar a maneira como a revista “BOLEMA: Boletim de Educação Matemática” articula a Educação Matemática com as tecnologias. O material analisado foi composto por trezentos e cinquenta artigos datados entre 2010 e 2016, em que se mapearam oito artigos cujas temáticas se aproximavam do campo das tecnologias. No decorrer das análises emergiram, por recorrência discursiva, três categorias analíticas: “Práticas Tecnológicas na Formação dos Docentes”, “Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula” e “Combinação entre as Influências na Formação e a Utilização de Recursos Tecnológicos”. Analisando os discursos presentes nas categorias, constatou-se que a utilização de softwares como ferramenta didática, tanto no nível básico quanto no nível superior, podem ser pontuados como os principais articuladores entre a Educação Matemática e a Tecnologia.
O artigo tem por objetivo mapear identidade(s) do professor de Matemática, constituídas nas redes discursivas dos sujeitos escolares contemporâneos de uma escola da rede privada de ensino da cidade de Novo Hamburgo (RS), quais sejam: coordenação pedagógica, professores de Matemática, professores de outras áreas do conhecimento e alunos de Ensino Fundamental e Médio. O material empírico analisado foi composto por entrevistas, aplicadas por meio de questionários semi-estruturados. As lentes teóricas utilizadas para a realização deste estudo tiveram inspiração na perspectiva pós-estruturalista, da qual se tomou as ferramentas analíticas identidade e discurso, advindas, respectivamente, das teorizações de Zygmunt Bauman e de Michel Foucault. Nas narrativas dos sujeitos escolares estudadas, delimitaram-se densidades de sentido, a partir das recorrências mapeadas nos questionários. Essas densidades apontaram para um professor de Matemática que possui identidades diferentes, cambiantes e múltiplas; mas, com recorrências, como: responsável, ético, interessado em aprender e empático, que domina os conteúdos, comprometido, que instiga a construção do conhecimento, criativo, motivado, que dá bons exemplos, coerente, educado, observador, que propõe atividades diversificadas, exigente, paciencioso, organizado, dedicado, que ama o que faz, que “explica bem” a matéria, que tira as dúvidas dos alunos, que corrige os exercícios e que é justo. Do material empírico e das densidades de sentido, emergiram as seguintes categorias para o professor de Matemática: professor múltiplo, inventivo, poderoso e milagroso.
Este artigo foi resultado de uma pesquisa documental que objetivou analisar a maneira como a revista “BOLEMA: Boletim de Educação Matemática” articula a Educação Matemática com as tecnologias. O material analisado foi composto por trezentos e cinquenta artigos datados entre 2010 e 2016, em que se mapearam oito artigos cujas temáticas se aproximavam do campo das tecnologias. No decorrer das análises emergiram, por recorrência discursiva, três categorias analíticas: “Práticas Tecnológicas na Formação dos Docentes”, “Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula” e “Combinação entre as Influências na Formação e a Utilização de Recursos Tecnológicos”. Analisando os discursos presentes nas categorias, constatou-se que a utilização de softwares como ferramenta didática, tanto no nível básico quanto no nível superior, podem ser pontuados como os principais articuladores entre a Educação Matemática e a Tecnologia.
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