Este texto pretende apresentar uma experiência de formação colaborativa desenvolvida com professores de Educação Física atuantes na Educação Infantil da rede pública municipal de Cuiabá/MT, tendo como orientação o trabalho colaborativo reflexivo, na perspectiva da investigação-ação. A proposta foi desenvolvida por dez meses em quinze encontros, dos quais participaram setenta e quatro professores de Educação Física atuantes na Educação Infantil nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s), Centros Emergenciais de Educação Infantil (CEEI’s), Escolas de Educação Infantil e Escolas Municipais de Educação Básica. Os professores avaliaram a formação continuada desenvolvida apontando as dificuldades encontradas na prática pedagógica, a partir dos grupos de trabalho criados durante a formação, conseguindo sanar algumas dificuldades e dúvidas por intermédio da troca de experiências. Os professores puderam entender melhor os documentos e referenciais que permeiam o ensino na Educação Infantil, organizando os espaços e tempos pedagógicos, nos planejamentos desenvolvidos no decorrer dos encontros.
O estudo tem por objetivo apresentar uma tipologia a partir de práticas educativas, experiências e subjetividades imanentes de professores de Educação Física que atuam em escolas municipais de Educação Infantil de Cuiabá-MT. Sendo sujeitos da pesquisa professores de Educação Física que atuam na Educação Infantil. A amostra foi composta por 50 professores que responderam a um questionário e 10 professores que participaram da entrevista. O percurso investigativo, nos possibilitou uma análise das práticas educativas e a compreensão das experiências dos docentes. Se a experiência é algo que faz mais relação ao presente vivido do que ao futuro, ainda como um vir a ser, fica a constatação de que a prática educativa dos professores pode ser relacionada com a ideia de o presente estar permeado pela possibilidade de já se estar vivendo um eterno “Ainda-Não”. Podemos vislumbrar novas práticas se delineando, na medida em que a experiência é algo que vai se configurando nas ações dos sujeitos-professores com os corpos-crianças em que o ensinar pode estar perdendo a primazia sobre o aprender.
Este estudo objetivou descrever e analisar como o futebol temsido pensado e operacionalizado em escolinhas esportivas. Utilizou-se paracoleta: entrevistas semiestruturadas para professores, observação estruturadados treinos e questionário aberto para dirigentes em 05 escolas de futebolde Cuiabá MT. Constatamos que a operacionalização do futebol nestesâmbitos faz-se voltada prioritariamente ao ensinamento dos “fundamentostécnicos”. Por tal, vê--se necessária a aproximação dos agentes da culturaesportiva de planejamentos coesos e pensamento multidisciplinar para queo ensino futebolístico aconteça com qualidade e seja propagado a partir dalógica imprevisível, complexa e sistêmica, tornando-se ferramenta pedagógicaagregadora de conceitos e valores.
O tema deste artigo diz respeito à pretensão da Educação Física de ser como as demais disciplinas escolares no Brasil - uma ambivalência - que pode matar a sua especificidade e, principalmente, a legitimidade que os alunos lhe consagram. Trata-se, portanto, de um paradoxo com o qual a Educação Física, está envolvida desde a década de 1980, e que tem assumido contornos de um dilema. Em consonância com tal panorama, nosso objetivo é submeter a Educação Física escolar a uma leitura retrospectiva e prospectiva para localizar indícios de origem que possam evidenciar marcas na atualidade das dificuldades dessa disciplina em materializar-se e assumir sua legitimidade como componente curricular no Ensino Médio.
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