659Rev Bras Enferm, Brasília 2007 nov-dez; 60(6): 659-64.Concepções da equipe de saúde da família sobre as visitas domiciliares RESUMO Entendendo as visitas domiciliares enquanto tecnologia de interação no cuidado à saúde da família, o objetivo foi compreender as concepções da equipe de Saúde da Família sobre as visitas. Utilizou-se abordagem qualitativa e a entrevista semi-estruturada foi o instrumento de coleta de dados. Foram entrevistados dezenove profissionais de duas equipes de Saúde de Família de um município do interior paulista. Os resultados mostraram que as visitas são atividades potenciais para o cuidado à família, mais humano e acolhedor, permitindo o vínculo, laços de confiança e conhecer o usuário no seu ambiente familiar. Apreende-se que as visitas ora são compreendidas como acompanhamento da saúde, ora como fiscalização. Dificuldades existiram como pouco tempo disponível e impotência da equipe frente aos problemas. Descritores: Visita domiciliar; Equipe de assistência ao paciente/ética; Formação de conceito/ética; Programa saúde da família. Trabalho resultante de projeto de Iniciação Científica, orientado pela segunda autora e financiado pelo CNPq. ABSTRACT Connsidering home visits as a technology for interaction in family health INTRODUÇÃOAs visitas domiciliares são o objeto de estudo deste trabalho e são aqui entendidas como tecnologia no cuidado à saúde da família. O termo tecnologia, antes de tudo, não deve ser abordado na conceituação em que o "simples" aparece como oposição ao "complexo", demonstrando um entendimento parcial quanto ao seu significado. Tecnologia não é apenas um "conjunto de instrumentos materiais do trabalho" mas também um "conjunto de saberes e instrumentos que expressa, nos processos de produção de serviços, a rede de relações sociais em que seus agentes articulam sua prática em uma totalidade social" (1 : 32) . Assim, tecnologia envolve as relações estabelecidas entre os homens e os objetos sobre os quais
RESUmoO estudo de abordagem qualitativa teve como objetivo compreender as relações sociais entre o Agente Comunitário de Saúde (ACS) e a equipe de Saúde da Família (SF), nesse sentido, destaca-se a articulação das ações e a interação entre trabalhadores. Foram realizadas 23 observações participantes e 11 entrevistas semiestruturadas com uma equipe de SF em um município do interior de São Paulo, Brasil. Identificou-se que o ACS, como elo, desenvolve ações operacionais para agilizar o trabalho da equipe. Como laços de ligação, desempenham ações articuladas ao trabalho da equipe, interagindo com os trabalhadores, construindo planos assistenciais em comum, aproximando equipe e comunidade, adequando ações de cuidado às necessidades das pessoas. Na prática comunicativa, ao falarem de si, falam da pró-pria comunidade, pois é seu representante e porta-voz na equipe. Concluiu-se que o Agente Comunitário de Saúde pode ser um trabalhador estratégico se suas ações compreenderem uma dimensão mais política e social do trabalho em saúde.
O trabalho relata, de maneira sistematizada e crítica, a experiência de um Projeto de Extensão no período de 2010 a 2011. Teve como foco ações de educação em saúde como estratégia para melhorar a adesão das pessoas com diabetes mellitus e insulinodependentes, de uma Unidade Básica de Saúde do município de São Paulo, ao Programa Automonitoramento Glicêmico. Além disso, pretendeu-se contribuir na reorganização do processo de trabalho em relação ao Programa na unidade. Foram utilizadas estratégias de educação em saúde em grupos educativos e visitas domiciliares, assim, possibilitando cuidados mais singulares. Dados dos usuários foram organizados em planilha e em pastas para as equipes de Saúde da Família, facilitando na identificação dos usuários, inclusive os faltosos, e auxiliando na descentralização do cuidado. Com as ações de educação em saúde, pretendeu-se contribuir para um cuidado mais integral e emancipatório aos usuários, para um contínuo refletir dos trabalhadores quanto a suas práticas.
The terminology selected focused on the individual biopsychic nexus and the historic manifestation of this phenomenon was partially identified in terms that appear less frequently in these articles, thereby explaining the contradiction between the formal identification logic of such terminology and the dialectic logic that recognizes the historic reasons for, and dynamicity of, such phenomena.
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