A presente artigo apresenta um trabalho com a dança afro-brasileira associada aos processos de construção da identidade histórico cultural, destacando como podemos abordar esse tema no ensino de Educação Física, integrando-o a proposta curricular e a outras disciplinas, desenvolvendo assim atividades de dança que possam oferecer ao aluno a possibilidade de expressão. Adotamos a Pesquisa Participante com o propósito de nos aproximar da realidade das pessoas em articulação com a investigação sobre nossa própria prática como professora de Educação Física. Ao longo do processo, com base na análise das informações registradas no diário de campo observamos como resultado desse trabalho as mudanças de concepções dos alunos a respeito do racismo e da cultura africana. Acreditamos que ao introduzir as práticas culturais de origem africanas no ambiente escolar estamos permitindo aos sujeitos um contato com parte de sua história, bem como possibilitando sentimentos de representatividade e identificação. Destacamos como resultado a possibilidade da utilização das aulas de Educação Física para valorização da cultura afro brasileira, com práticas educativas que contemplam as questões raciais e colaboram para a eliminação do racismo, do preconceito, da discriminação e fortalecem a construção da identidade histórico cultural.
Com base em diversificadas fontes documentais, o artigo aborda questões relacionadas à circulação e apropriação do livro e demais impressos – jornais, revistas, etc. –, bem como às condições de produção e circulação dos mesmos identificando, também, as políticas públicas voltadas para a difusão da leitura em interface com as mudanças da estrutura educacional e de bibliotecas públicas, no Espírito Santo, entre o final do século XIX e o limiar do século XX. Com relação à produção escrita, focalizamos o envolvimento dos professores e dos alunos das duas principais instituições de ensino secundário da cidade de Vitória na vida literária e jornalística da capital. Procuramos desenvolver essa análise a partir do entrecruzamento das informações relativas aos aspectos políticos, econômicos e socioculturais que marcavam a sociedade capixaba a partir das últimas três décadas do século XIX até o final da denominada Primeira República (1889-1930).
Este artigo tem como objetivo apresentar uma pesquisa participante que contou com uma intervenção e aplicação de uma metodologia chamada “Imaginando”, cujo princípio foi a utilização da linguagem fotográfica na representação do conceito de patrimônio. Para isso, inicialmente são apresentados estudos da área que investigaram a ampliação do conceito de fontes na produção historiográfica brasileira e a relação entre o ensino de história e a educação patrimonial no âmbito dos anos iniciais apresentando problemas e possíveis possibilidades de intervenções pedagógicas. O estudo contou com a participação de 22 alunos de uma turma de 5º ano do ensino fundamental de uma escola pública localizada no município de Serra, Espírito Santo. As atividades se desenvolveram ao longo de um mês, distribuídas em uma aula por semana. Após a análise dos instrumentos produzidos e utilizados é possível afirmar que as fotografias possuem funções comunicativas, e que, no contexto investigado constatou-se a possibilidade do uso da imagem fotográfica como fonte histórica escolar, a qual contribuiu de forma significativa para a organização do conceito e a compreensão do conteúdo.
Este artigo propõe uma reflexão a respeito de questões sobre a construção do conhecimento histórico escolar nos anos iniciais do ensino fundamental. Neste trabalho abordamos o ensino de História nesta etapa da aprendizagem considerando sua relevância para a formação de uma consciência crítica e descoberta de si como agente de transformação social. Para tanto analisamos a aplicabilidade, em uma escola da rede pública de ensino do município da Serra-ES, de uma metodologia de ensino chamada “Imaginando” que consiste na utilização de imagens produzidas por alunos para representar conceitos trabalhados em sala de aula, com intuito de produzir um conhecimento individual e compreensão do conteúdo proposto. Tendo como metodologia do trabalho a pesquisa participante, abordamos o conceito de tempo, reconhecido como objeto de estudo da história e de importância fundamental na construção do conhecimento histórico. No contexto investigado constata-se a possibilidade do uso da imagem fotográfica como fonte histórica para o trabalho pedagógica, focalizando suas possibilidades para a organização dos conceitos e a compreensão dos conteúdos.
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