Despite the recent advances in participatory research with sex workers, our knowledge regarding how to process and articulate the various steps of participatory action research remains rather limited. This article focuses on a participatory action research case study with street-based female sex workers and an outreach team. This case study was developed in Coimbra, Portugal and lasted for three years, beginning at the end of 2012. This paper has the following three primary purposes: (1) to fill this research gap by describing all the steps of a participatory action research project; (2) to examine the process and results; and (3) to offer a model of research and social practice that involves sex workers. We identified a mutual understanding regarding the priority concerns, but there is little cohesion among sex workers. We concluded that the participatory action research activities may have provided a sense of control and awareness, but the transformation of subjectivity to collective action is still required.
Conhecimento, prática e ética: Os desafios da investigação-ação em contexto de prostituição feminina de rua* O paradigma, enquanto filosofia e matriz, guia o processo de investigação, assumindo um lugar fundamental sobre o qual é primordial refletir. No caso da prostituição, usualmente considerada um tema controverso, entendemos que a questão do paradigma orientador ganha importância acrescida. Neste artigo, a partir do projeto de investigação-ação em desenvolvimento, com uma equipa de rua e prostitutas, efetuamos uma reflexão sobre o paradigma sociocrítico tomando os quatro eixos conceptuais-ontologia, epistemologia, metodologia e ética, e estabelecendo interseção com os feminismos. Concluímos que a ética é crucial, uma vez que a produção de conhecimento e transformação da práxis assentam na relação interpessoal. Postulamos a necessidade de mais investigação participativa, centrada nas pessoas, revestida criteriosamente de um agir ético, de reflexão e de validação das subjetividades. Palavras-chave: ética; feminismo; investigação-ação; metodologia de investigação; prostituição. * Estudo financiado pela FCT/MEC, através de fundos nacionais (PIDDAC), e cofinanciado pelo FEDER, através do COMPETE-Programa Operacional Fatores de Competitividade no âmbito do projeto PEst-C/CED/UI0194/2013; e pela bolsa de doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia SFRH/BD/78139/2011.
A o longo da história, a prostituição foi encarada de diversas formas, dependendo dos contextos social, político e moral em que se encontra inserida. A leitura dessa prática como algo aceito, tolerável, suscetível de vigilância/controle ou como alvo de punição jurídica e/ou social depende da influência de discursos patriarcais, judaicocristãos, moralistas, higienistas, de despenalização, entre outros, conforme seja útil ou não para o regime político vigente. Na maioria das vezes associada ao comportamento desviante e ao crime, a prostituição conheceu, em seus primórdios, a aceitação social, não estando vulnerável a processos de exclusão, discriminação ou estigmatização. De acordo com Roberts (1996), foi com o declínio do matriarcado e a divisão entre as mulheres conforme seu comportamento sexual que a visão sobre a prostituição assumiu outras conotações.
written by Graça, Pais, Mónico, dos Santos, Ferraro, & Berger, in Table 1, the likert''options-of-response of dimensions 'Dedication' and 'Absorption' begin at '0' (zero) not 1. Unfortunately, it appears as 1 in the first version of publication. All the Likert'option-of-response in this instrument (the UWES) variate among '0'' (zero) and '6' (six).The original article has been corrected.
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