This article aims to explore the meanings and practices of eating out in Brazilian daily life. Since the mid-1980s, this practice has been spreading and diversifying in Brazil. Based on a series of three qualitative/quantitative surveys carried out between 2005 and 2015 in major Brazilian urban centres, we identified a clear distinction between eating out at weekdays and at weekends. At weekdays, by association with work, commitments and studies, this practice is perceived as both an obligation and an expense. At weekends, however, its association with leisure, family and friends makes it a pleasant investment and a cultural product. In this context, the meanings of eating at home versus eating out change, as well as the sense of the meals, selection of restaurants, sociability patterns and even the ethos of eating.
O objetivo deste artigo é apresentar uma breve introdução sobre a análise dos regimes agroalimentares e discutir alguns aspectos nas suas relações com agricultura familiar. O artigo procura situar a discussão sobre a globalização e entender como a agricultura e a produção de alimentos se inseriu neste processo. São apresentados e descritos os três regimes agroalimentares sugeridos na literatura internacional e discute-se as condições e possibilidades da agricultura familiar neste contexto. Por ser um artigo introdutório ao debate dos regimes alimentares, as conclusões indicam para a necessidade de se aprofundar as análises sobre o lugar da agricultura familiar especialmente no que se refere à sua inserção nos regimes agroalimentares globais.
Esse trabalho tem como objetivo analisar o papel do governo chileno frente ao modelo de produção corporativa de alimentos, avaliando a política pública de rotulagem desenvolvida pelo Ministério da Saúde nos últimos anos através da Lei 20.606. Apresentam-se alguns resultados de leis de rotulagem de alimentos sobre as mudanças nos padrões de consumo, assim como seus primeiros resultados no Chile. No contexto atual, o Estado perde importância como regulador da produção e consumo de alimentos no mundo, o que faz com que o regime corporativo tenha mais liberdade para entrar na dieta familiar. O trabalho baseia-se na abordagem dos regimes alimentares para discutir o papel do Estado na regulação do consumo alimentar. São analisados estudos nacionais e internacionais que medem o impacto da implementação de políticas governamentais de rotulagem de alimentos na redução ou contenção dos níveis de excesso de peso ou obesidade. Verifica-se que, embora os mecanismos de rotulagem conduzam a uma redução global do consumo de produtos ultra processados e ajudem as indústrias a incorporar mais nutrientes nos seus alimentos, o seu consumo não é erradicado porque a população com menos renda não tem melhores alternativas para substituí-los. Ademais, políticas complementares são necessárias, como incentivos aos mercados alternativos, e com subsídios e impostos sobre os alimentos ultraprocessados.
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