RESUMO O milho possui grande importância para a economia mundial, neste contexto cada vez mais busca-se alternativas para aumentar o rendimento de grãos. O objetivo do estudo foi avaliar os componentes morfológicos e a produtividade de grãos do milho cultivado em diferentes tratamentos com utilização isolada e/ou associada de nitrogênio e ácidos húmicos/fúlvicos. O estudo foi conduzido na Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus de Dois Vizinhos, PR, durante a safra 2017/2018. Como fonte de nitrogênio foi utilizado uréia e de ácidos húmicos/fúlvicos um produto comercial (bioestimulante). Utilizou-se delineamento de blocos ao acaso com sete tratamentos e quatro repetições, sendo: 1: aplicação de ½ dose do bioestimulante em V4 + aplicação de ½ dose em V8; 2: aplicação de dose recomenda do bioestimulante em V4; 3: aplicação de dose recomenda do bioestimulante em V8; 4: nitrogênio; 5: nitrogênio + aplicação de dose recomenda do bioestimulante em V8; 6: nitrogênio + aplicação de dose recomenda do bioestimulante em V4; 7: sem nitrogênio e sem bioestimulante (testemunha). Os ácidos foram aplicados via foliar e o nitrogênio (N) (170 Kg ha-1) em cobertura em V4. Foram avaliados no final do ciclo da cultura as características morfológicas de planta e os componentes de rendimento. Os dados foram submetidos análise de variância e quando constado significância, aplicou-se teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. A utilização de ácidos húmicos/fúlvicos não interferiu nas características morfológicas das plantas, tampouco sobre os componentes de rendimento do milho e produtividade do milho, seja utilizado isoladamente ou associado com N. O uso de N via uréia em cobertura proporciona elevação do número de grãos por fileira e grãos por espiga, massa de mil grãos, produtividade por espiga e área.
The success of maize+soybean intercrop depends on the correct synchronism between species phenological stages at the silage point. Due to it, the experiment was carried out to evaluate maize+soybean intercrop forage yield and silage quality using crops with different maturity cycle combination. The experiment used a randomized complete block design with a 2 × 3 factorial scheme. Treatments consisted of two maize hybrids (1: P1630YHR-early cycle and 2: middle cycle P30F53VYHR) and two soybean cultivars (P95R51-maturity cycle of 5.1; TMG7062-maturity cycle of 6.2) and one control represented by maize monocrop. Silage harvesting was performed when maize had reached 2/3 milk line stage. Intercropping soybean into maize did not affect its biomass yield. Both soybean cultivars present compatible cycles for ensiling together with maize hybrids, since they were in phenological stages from R5.3 to R7 by the time maize was at its optimum stage for ensiling. There was interaction between species for the soybean biomass yield. Maize hybrid P30F53 produced higher biomass yield than P1630 what also resulted in higher amount of total crude protein yield. Intercrop P1630-P95R51 produced 458 Kg ha-1 of crude protein more than maize monocrop. Maize+soybean intercropping system results in higher silage crude protein percentage and yield per area (Kg of CP ha-1).
Maize is one of the main cereals produced worldwide and, in association withsoybean crop, can result in benefits to the production system. The objective of this study was to evaluate the biomass yield for silage and grain yield in maize crop, in the maizesoybean intercropping system. The study was conducted in the municipality of Dois Vizinhos - PR, Brazil, using a randomized block design, with nine treatments and four replicates. The treatments were composed of three maize hybrids grown in monoculture and in intercropping with two soybean cultivars (P1630+TMG7062, P1630+P95R51, P1630, LG6030+TMG7062, LG6030+P95R51, LG6030, P30F53+TMG7062, P30F53+P95R51 and P30F53). The data were subjected to analysis of variance and, when there was significance, Scott-Knott test was applied. Maize biomass yield for silage was approximately 4,000 kg ha-1 higher when the hybrids LG6030 and/or P30F53 were used. The cultivar TMG7062 stands out from P95R51 in terms of dry biomass yield for silage. The higher the percentage of soybean biomass added to the silage, the higher its crude protein content. However, crude protein yield per area was similar for the evaluated treatments. Some yield components (number of grains per row and thousand-grain weight) and grain yield of maize differ according to the hybrid used, but similarity is observed between intercropping and monoculture. There is evidence that the soybean cultivar TMG7062, intercropped with P1630, has the potential to reduce the grain yield of the cereal.
A crescente demanda por fontes alternativas de energia tem se demostrado uma tendência mundial. Diante do exposto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar o poder calorífico das diferentes frações de biomassa de Eucalyptus grandis e E. urophylla aos 60 meses de idade e analisar a viabilidade econômica do aproveitamento total ou parcial da biomassa, visando geração de energia. Para isso determinaram-se o poder calorífico superior, poder calorífico inferior, teor de cinzas e carbono orgânico dos compartimentos madeira, galhos, casca e folhas. Quanto ao poder calorífico (PC), a folha apresentou valores superiores as demais frações avaliadas, com 4.904 kcal kg-1, seguidas dos galhos com 4.290 kcal kg-1, madeira com 4.126 kcal kg-1 e casca, com menor PC (3.641 kcal kg-1). Em relação a eficiência de uso dos nutrientes (EUN), a madeira apresentou os maiores valores, algo bastante desejável e de grande interesse para a silvicultura. Nas folhas estão os menores valores do EUN, com exceção do Ca e Mg, cujos menores valores estão na casca, indicando a importância da manutenção destes componentes no solo após a colheita. Em relação ao custo para repor os nutrientes (NPK) exportados por tonelada de biomassa de madeira, o E. grandis apresentou valores de R$ 14,05 e E. urophylla de R$ 11,54, sendo a biomassa deste componente, a mais barata em termos de custo com reposição de nutrientes. Por outro lado, as folhas apresentaram o maior custo de reposição de NPK, enfatizando a baixa viabilidade econômica da exportação desta biomassa para geração de energia.
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