Educação profissional, pesquisa e aprendizagem no território: notas sobre a experiência de formação de terapeutas ocupacionais a Professional education, research and learning in the territory: notes on the experience of occupational therapists training Educación profesional, investigación y aprendizaje en el territorio: notas sobre la experiencia de formación de terapeutas ocupacionales Roseli Esquerdo Lopes* Patrícia Leme de Oliveira Borba**** Ana Paula Serrata Malfitano** Michelle Selma Hahn***** Carla Regina Silva*** RESumo: O presente estudo explora a utilização de experiências de terapia ocupacional como estratégias para apreender a realidade social, realizar formação acadêmica e desenvolver pesquisas e reflexões sobre o fomento de tecnologias de cuidado no campo social, com enfoque no fortalecimento das redes sociais de suporte de grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social e/ou de desfiliação. Isso se coaduna ao que propõem os padrões de formação da Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais, especialmente no que se refere à sua necessária relação com toda a sociedade, dando visibilidade às possibilidades de contribuição da área no que tange ao bem-estar social das pessoas em suas comunidades. Objetiva-se discutir a formação de estudantes de graduação e de pós-graduação, bem como intervenções que apontem o papel técnico-ético-político dos profissionais no enfrentamento de problemáticas sociais contemporâneas. Para tanto, trabalha-se a partir de programas de ação que se encontram no campo da infância e, principalmente, da juventude brasileira, em suas interfaces com a questão social. Constata-se que a terapia ocupacional tem contribuições efetivas, enquanto núcleo de especificidade profissional, para a intervenção na dimensão territorial, para o desenvolvimento da convivência, para a superação da abordagem calcada na dimensão clínica/individual, respeitando as singularidades dos sujeitos, tendo como pressupostos os princípios concernentes à busca do exercício radical da democracia e dos direitos decorrentes da cidadania. PalavRaS-chavE:Terapia Ocupacional -educação profissional. Terapia Ocupacional -formação. Terapia Ocupacional -ações sociais. abStRact:We approach here occupational therapy experiences as strategies to understand social reality, to offer academic training and to develop research and reflections to promote care technologies in the social field, with a focus on strengthening social support networks of population groups in situation of social vulnerability and/or disaffiliation. That is harmonized with the proposal of training standards of World Federation of Occupational Therapists, mainly regarding the necessary engagement with the entire society, making visible the possibilities of contribution from the area to the social welfare of people in their communities. The goal is to discuss the training of undergraduate and graduate students as well as interventions that emphasize the technical-ethical-political role of professionals before contemporary social problems. For doing...
ReSumo: Um dos grandes desafios colocados para a intervenção em saúde mental encontra-se na dificuldade de acesso dos usuários à vida produtiva. Aponta-se, a despeito de todos os progressos, mudanças de paradigma e práticas implementadas voltadas à reabilitação psicossocial, que a inclusão no mundo do trabalho ainda é importante barreira a ser transposta objetivando alcançar melhores níveis de qualidade de vida e condições mais concretas de inclusão social. O presente estudo teve como objetivo identificar as principais demandas, desafios, dificuldades e oportunidades consideradas por profissionais que realizam práticas de oficinas de geração de renda e/ou cooperativas. A partir da localização e mapeamento de práticas existentes no Estado de São Paulo, foram escolhidas cinco experiências. A coleta de dados ocorreu por meio de visitas e entrevistas realizadas com os profissionais responsáveis pelas oficinas. Os resultados permitiram a elaboração de um diagnóstico caracterizando as experiências desenvolvidas com a análise contextualizada. Discute-se que, ainda que experiências estejam viabilizando realidades de inserção, é preciso ter a crítica sobre o quanto ainda devem ser desenvolvidas na direção da autonomia e do desenvolvimento da cidadania dos envolvidos. PalavRaS-chave: Saúde mental. Trabalho-processo de inclusão. Reabilitação psicossocial. aBSTRacT: One of the great challenges placed by the intervention in mental health is the difficulty of users' access to a productive life. Despite all progresses, paradigm changes and implemented practices and psychosocial rehabilitation, the inclusion in the work world still is an important barrier to be transposed for reaching better levels of quality of life and more concrete conditions of social inclusion. The present study aimed at identifying the main demands, challenges, difficulties and chances considered by professionals who carry through income generation workshops and/or cooperatives. From the localization and mapping of existing workshops in State São Paulo, five experiences were chosen. Data collection occurred by means of visits and interviews carried through with the professionals responsible for the workshops. The results had allowed the elaboration of a diagnosis characterizing the experiences developed within a contextualized analysis. It is argued that although experiences are making possible insertion realities, it is necessary to have a critical attitude about how much must still be developed for promoting autonomy and the development of citizenship of involved subjects.
Brusis: In der Bundesrepublik Deutschland teben etwa 10 000 bis 12000 Kehlkopflose und jährlich kommen Hunderte hinzu. Die Laryngektomie ist nach wie vor em versrOmmelnder Eingriff mit erheblichen Folgen auf korperlichem, seelischem und sozialem Gebiet. Der Kehlkopflose bedarf daher einer besonders intensiven Betreuung und Rehabilitation. Ziel der Rehabilitation mut es sein, personliche und soziale Probleme aufzugreifen und sic einer gceigneten Losung zuzuführen. Diese Bemuhungen durfen aber nicht erst nach der Operation einsetzen, sic müssen bereits vor dem operativen Eingriff beginnen. Im Mittelpunkt steht dabei ganz besonders eine angemessene Aufklãrung des krebskranken Patienten die tiefgreifendcn postoperativen Folgen. Durch eine totale Aufklàrung kann der Patient ailerdings so geschockt werden, da1 er den notwendigen Eingriff evtl. verweigert ader unnötig verzögert. Durch eine unvolistandige Information die Operationsfolgen kann andererseits das psychische Trauma nach der Operation vergroert werden. Herr Herrmann, wie soil die Aufklarung sein? Schonend oder ehrlich? Herrmann: Schonungsvoll und positiv ehrlich. Beispiel: Wenn ich die Speiserohrensprache aufkläre, sage ich: ,,In den meisten Fallen konnen Sie spater die sog. Speiserohrensprache erlernen, d. h. in etwa 70%" und sicherlich nicht, indem ich sage: ,,In Ca. 30-SO % ist die Sprache -wenn nur noch mit apparativen Hilfsmitteln moglich". Brusis: Halten Sie es für sinnvoll, daI der kehlkopfkrebskranke Patient vor der Operation mit einem Kehlkopflosen zusammengebracht wird, oder meinen Sie, da man diesen Kontakt lieber vermeiden sollte, um den Patienten nicht abzuschrecken. Herrmann: Bei uns ist es in der Regel so, da die Patienten bei komplikationsloser Wundhcilung am zehnten postoperativen Tag eine Stimmprothese eingesetzt bekommen und daher als potentielle Laryngektomierte auf der Station bereits den Kehlkopflosen sprechend erieben. Dies ist em entscheidender Fortschritt für die Psyche der Patienten, die in die Klinik zur Laryngektomie kommen. Brusis: Frau Hahn, sind Sie ebenfalls der Auffassung, daf dieser Kontakt besonders wichtig ist? Frau Hahn: Ich halte ihn für sehr wichtig und für sehr hilfreich, allerdings kommt es immer auf die beteiligten Personen an. Wichtig ist es, inwieweit der rehabilitierte Kehlkopflose, der als Krankenhausbesucher meist im Auftrag der örtlichen Selbsthilfevereinigung, also des Bundesverbandes der Kehlkopflosen tätig ist, tatsächlich ermutigend, und nicht womoglich durch sein Beispiel erschlagend auf den jetzt frisch Betroffenen wirkt. Dann ist er nach unseren Beobachtungen der letzten Jahre, seit em solcher Krankenhausbesuchsdienst regelmaig wöchentlich in die Klinik kosnmt, fast Uberzeugender und beruhigender und für den zur Operation anstehenden Patienten mehr Perspektive gebend als etwa die argumentative Rundtischgespräch während der 69. Versammiung der Vereinigung Sudwestdeutscher HNO-Arzte in Karisruhe am 27. 9. 1985. Uberarbeitung für die Veroffentlichung: T. Brusis. Hilfe oder auch die psycho-soziale Hilfestellu...
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