This paper describes the experiments that are being developed to support an inclusive or accessible exposition of photographs. Physical three dimensional models are being developed using 3D printing technologies to allow tactile experience. The method being structured for this production is registered. It includes the use of the concept of games seeking to work with the purpose of decomposition of information which is recommended by the inclusive communication literature.Keywords: Tactile mock--up; Accessibility; Visual Impairment; Museum; Assistive technology. IntroduçãoPercebe--se que a inclusão cultural, e a acessibilidade como um caminho para promovê--la é um tema contemporâneo. Considera--se que este decorre de uma postura reflexiva, a qual entende a sociedade como uma trama de diversidades. Nela, todos os sujeitos possuem o direito de serem incluídos e de terem equidade nas suas condições de participação.Neste contexto, a proposta de um museu contemporâneo, segundo o Estatuto dos Museus (2009), é de proporcionar experiências de aprendizagem a qualquer momento para qualquer indivíduo.Este trabalho é parte de um conjunto de experimentos que busca estruturar uma exposição inclusiva de fotografias em um espaço museal. Tais experimentos se utilizam do princípio de desenho universal (SERPRO, 2007) aplicado a um acervo de fotografias, da realização de audiodescrições das mesmas e da produção de esquemas táteis para traduzi--las aos portadores de deficiência visual. Com isto busca--se constituir instrumentos com potencial comunicativo, cada um deles capaz de, na sua associação com os demais, operar como intensificador dos sentidos. Investiga--se a multisensorialidade, enquanto resultado do emprego de diferentes recursos. De como ela pode ser usada para comunicar a qualidade memorial do patrimônio em ambientes que tanto propiciem o compartilhamento como proponham a apropriação da informação em benefício do conhecimento. (Ferreira, 2013).Sendo assim, o contexto deste trabalho se refere à investigação de novas formas expográficas, particularizando o relato no âmbito da produção de esquemas táteis a partir de fabricação digital.Apesar das diretrizes serem claras, o processo de adequação à acessibilidade das instituições museológicas parece complicado, tanto em relação ao espaço arquitetônico que as abriga, quanto em relação à maneira que se disponibilizam os acervos propriamente ditos. Este fato fica mais evidente quando nos referimos aos deficientes visuais, questionando--se como os acervos dos museus podem ser apresentados de maneira adequada a este público.Ao propor representações táteis relativas a acervos museológicos, geradas também por fabricação digital, Pupo (2011) comenta o cerne desta problemática. Refere--se ao fato de que raramente é permitido que se toque em obras de coleções de museus de arte. Destacando que é o discurso sobre a preservação das peças para as gerações futuras que faz com que a política 'anti--toque' seja mantida.A problemática estabelecida no escopo deste trabalho pode se apoiar ...
This study presents preliminary results of an experiment of production and use of tactile models to explain the form of an architectural space for visually impaired people. As part of a literature review, it explores the digital manufacturing technologies such as laser cutting and 3D printing to generate representations. The review uses a case study representing a housemuseum and the experiments are based on a partnership with a school for a visually impaired people. The collaborative process has contributed to learning and explanation of multi-sensory characteristics of the constructed spaces and reinforced the need for a revision of educational processes for the architectural project regarding the habit of prioritizing essentially the aesthetic and visual aspects. The universal design concept gives grounds for each action. IntroduçãoA experiência espacial para uma pessoa que não faz uso do sentido da visão centra-se em outras modalidades sensoriais (PEREIRA, 2016). Na cultura ocidental, a visão tem sido historicamente considerada o mais nobre dos sentidos (PALLASMAA, 2011). O campo da arquitetura, por meio de uma linguagem visual e estética, não foge desse panorama. Segundo VIEIRA et al. (2012), o reconhecimento do espaço arquitetônico ainda se encontra por difundir para pessoas com deficiência visual, já que "não podem apreciar as formas por suas variedades tonais". Mesmo quando uma superfície tem um potencial háptico, ou seja, que possa ser percebida por um conjunto de sentidos, incluindo o tátil, muitas vezes não está ao alcance das mãos e, suas texturas ou formas, só podem ser "tocadas com os olhos".Frente a esta problemática, o conceito do Desenho Universal (ORNSTEIN, 2010) se faz importante para que todos se sintam contemplados, sem barreiras físicas. Além disto, o conceito de arquitetura multissensorial (PALLASMAA, 2011) aponta para um conjunto de características do espaço que atribuem qualidades para além da estética visual e por isto percebidas por todos os nossos sentidos.O tato é um sentido privilegiado que permite com que as pessoas com deficiência visual apreciem e reconheçam o espaço arquitetônico (VIEIRA et al.,2012). Essa ideia é reforçada por LIMA (2011), provando a capacidade de cegos congênitos ou adventícios de compreenderem o espaço através de dispositivos hápticos, que estão se tornando cada vez mais utilizados em ambientes culturais, para esse fim, como podemos analisar em SARRAF (2013), VIEIRA et al. (2012) e PERONTI (2015.Dentre os objetivos desse trabalho estão: ampliar referências que apoiem o desenvolvimento de representações táteis para a descrição e compreensão de um espaço arquitetônico para pessoas deficientes visuais; compreender como devem ser os modelos táteis para destacar elementos significativos, que sirvam para potencializar a experiência multissensorial para estas pessoas; produzir e validar os métodos e os tipos de modelos envolvidos; sistematizar o aprendizado para contribuir à estruturação de práticas projetuais de arquitetura que atendam aos preceitos do con...
Este texto apresenta um estudo de integração de recursos assistivos tendo como campo de observação e experimentação uma exposição fotográfica objetivada à recepção de pessoas com deficiência visual. A exposição foi desenhada em um Programa de Extensão -o Museu do Conhecimento para todos -e empregou o conceito do Desenho Universal como o eixo de uma metodologia transversal e interdisciplinar para propor soluções de recepção, comunicação, mediação e pesquisa passíveis de qualificar os espaços museais inclusivos. Avaliase o potencial da integração dos recursos de acessibilidade na geração de um ambiente facilitador do acesso ao conhecimento e à cultura. O programa no qual se desenvolve a experiência relatada, interdisciplinar na origem, envolve recursos humanos e materiais de sete cursos de Bacharelado (Arquitetura e Urbanismo, Museologia, Conservação e Restauro, Terapia Ocupacional, Cinema, Design Gráfico e Design Digital) e de dois programas de pós-graduação (de Arquitetura e Urbanismo e de Memória Social e Patrimônio Cultural), todos da Universidade Federal de Pelotas e tem na Escola Louis Braille e no Centro de Reabilitação Visual, ambos situados na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, os parceiros na sua formulação, na proposição de metodologias e na avaliação dos resultados. Os recursos foram desenvolvidos em quatro projetos: 1. expografia; 2. produção de esquemas tridimensionais e maquetes táteis, 3. mediação acessível e 4. audiodescrição. Materiais e MétodosNo museu, têm sido frequentes os exemplos que tornam os recursos assistivos um atrativo, para qualquer visitante. Há muitas soluções: esquemas visuais, maquetes para tocar, obras disponíveis ao toque, leitura fácil em legendas e folders, áreas de descanso, audiodescrição, mediação acessível e outros. No entanto, a integração depende do nível da proposta de acessibilidade. Na experiência que se relata, é o Desenho Universal que regimenta o projeto de ocupação de um espaço expositivo. Os recursos empregados se encontram na audiodescrição de fotografias, na leitura fácil, na produção de esquemas e maquetes táteis e na recepção e acompanhamento de visitantes. Em todos, de modo e em proporção diversa, foram empregados os sete princípios do Desenho Universal, a saber: I -uso equitativo; II -uso flexível; III -uso simples e intuitivo; IV -informação de fácil percepção; V -segurança; VI -esforço físico mínimo; VII -dimensionamento para acesso e uso abrangente. (ORNSTEIN, 2010, p. 15-21). Por outro lado, o princípio da universalidade contempla os preceitos enunciados na Lei 10.098/2000, no Decreto 5.296/2004 e no Estatuto dos Museus -Lei 11.094/2009, bem como no conceito de museu universitário (CABRAL, 2002), que entende que a inclusão constrói-se a partir da integração. Esta integração também se oferece por meio dos recursos assistivos comunicacionais, para os quais concorrem os estudos de Neves (2006Neves ( , 2009
In this paper experiences of documenting an artifact of cultural interest are reported, these experiences were made possible by the interaction between researchers of two areas of study: Memory and Heritage and Digital Graphic Representation. These experiences include building a registration form, obtaining models in virtual reality, augmented reality and 3D printing. The different perceptual dimensions that each type of description can add to an inventorial system were observed as well as which organizational and access to information implications each of these types requires from such a system.
Estudo dos mecanismos de morte induzidos pelo complexo de rutênio hmxbato (cis-[Ru II ((ŋ 2-O2CC7H7O2)(dppm)2]PF6) com atividade contra Leishmania (Leishmania) amazonensis e células tumorais de pulmão-A549.
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