Objectives This study aims to detect the SARS-CoV-2 infection prevalence in asymptomatic pregnant women. Methods A group of 195 asymptomatic pregnant women who attended the prenatal care outclinic and to the obstetric emergency department was tested concomitantly for SARS-CoV-2 by RT-PCR and serological tests. Results The virus was detected by RT-PCR in two (1.02%) cases and 17 (8.71%) patients had antibodies detected by immunochromatographic tests. Conclusions Due to the high risk of this emerging infection in the health of pregnant women, fetuses and newborns, we suggest the universal screening of all pregnant women admitted to hospital through the combined method RT-PCR and serological.
Objetivo: Estudar a prevalência da episiotomia, associação das complicações perineais maternas quando da sua realização ou não, com características biométricas fetais e características maternas nos partos realizados em uma maternidade de baixo risco. Métodos: Estudo retrospectivo, transversal observacional, analítico, descritivo que avaliou 511 puérperas hígidas, de risco habitual da Maternidade Victor Ferreira do Amaral, que tiveram partos transpélvicos de 01 de janeiro à 30 de abril de 2018, referentes à realização ou não de episiotomia, lacerações, idade, paridade, peso do recém-nascido, Apgar de 1º e 5º minutos e posições do parto. Foram significativas as variáveis com p<0,05. Resultados: A episiotomia foi realizada em 32 (6,26%) das parturientes. No estudo 46 pacientes (9%) eram menores de idade e 298 (58,31%) eram primíparas. Não houve lacerações perineais em 240 partos (46,96%), houve lacerações de 1º grau em 180 partos (35,22%) e lacerações de 2º grau em 91 partos (17,80%). A média do Apgar 1º minuto foi 8 e 5º minuto foi 9. O peso médio ao nascer 3159g. Quanto às posições do parto: 84 (16,43%) foram partos em decúbito dorsal; 218 (42,66%) semi-sentados; 68 (13,30%) banco/ banqueta; 20 (3,91%) quatro apoios; 101 (19,76%) cócoras e 16 (3,13%) decúbito lateral. Correlacionaram-se primiparidade e episiotomia (p<0,001), peso do recém-nascido > 3000g e episiotomia (p=0,024), posição dorsal e episiotomia (p<0.001). Tiveram associação as variáveis primiparidade e lacerações (p<0,001). Correlacionando laceração e posições de parto, houve significância estatística entre laceração e posição dorsal (p=0,0409), posição parto no banco (p<0,001) e posição cócoras (p<0,001). Conclusões: A prevalência da episiotomia foi de 6,26%, considerada satisfatória. O peso fetal relacionou-se diretamente com os índices de lacerações perineais e de realizações de episiotomia. A primiparidade apresentou índices significativamente maiores de episiotomia e de lacerações perineais. As lacerações perineais predominaram significativamente nas posições verticais do parto (cócoras e banco). Enquanto episiotomias predominaram na posição de decúbito dorsal do parto.Descritores: Episiotomia, Lacerações, Períneo/lesões, Paridade, Peso fetalABSTRACT:Objective: To study the prevalence of episiotomy, the association of maternal perineal complications when it is carried out or not, with fetal biometric characteristics and maternal characteristics in deliveries performed at a low risk maternity hospital. Methods: Retrospective, observational, analytical, descriptive cross-sectional study that evaluated 511 healthy puerperal women at the usual risk of Victor Ferreira do Amaral Maternity, who had vaginal deliveries from January 1 to April 30, 2018, regarding episiotomy, lacerations, age, parity, newborn weight, 1st and 5th minute Apgar, and delivery positions. The variables with p <0.05 were significant. Results: Episiotomy was performed in 32 (6.26%) of parturients, 46 (9%) under age, 298 (58.31%) primiparous. There were no perineal lacerations in 240 births (46.96%), 1st degree lacerations in 180 births (35.22%) and 2nd degree lacerations in 91 births (17.80%). The average of the 1st minute Apgar was 8 and the 5th minute was 9. The average birth weight 3159g. Regarding the delivery positions: 84 (16.43%) delivery in the supine position; 218 (42.66%) semi-sitting; 68 (13,30%) bench / banquette; 20 (3.91%) four supports; 101 (19.76%) squatting and 16 (3.13%) lateral decubitus. Primiparity and episiotomy (p <0.001), birth weight> 3000g and episiotomy (p = 0.024), dorsal position and episiotomy (p <0.001) were correlated. The variables primiparity and lacerations were associated (p <0.001). Correlating laceration and delivery positions, there was statistical significance between laceration and dorsal position (p = 0.0409), birthing position in the bench (p <0.001) and squatting position (p <0.001). Conclusions: The prevalence of episiotomy was 6.26%, considered satisfactory. The fetal weight was directly related to the rates of perineal lacerations and episiotomy achievements. Primiparity had significantly higher rates of episiotomy and perineal lacerations. The perineal lacerations predominated significantly in the vertical positions of the childbirth (squatting and in the bench). While the episiotomies predominated in the position of dorsal decubitus of the childbirth.Keywords: Episiotomy, Lacerations, Perineum/injuries, Parity, Fetal weight
Introdução: A gestação na adolescência é um tema de saúde pública de alta relevância, gerando consequências biopsicossociais no desenvolvimento das jovens de maneira permanente. A ocorrência da chamada repetição rápida de gestação intensifica esses efeitos, que podem ser sentidos desde a dificuldade em manter a matrícula escolar até a impossibilidade de adentrar o mercado de trabalho de maneira efetiva. Objetivo: Traçar o perfil das adolescentes com repetição de gestação, elencar os fatores associados à sua recorrência e calcular a prevalência desta repetição. Material e Método: Estudo observacional descritivo e transversal, que incluiu gestantes de 10 a 19 anos com uma ou mais gestações anteriores no momento da descoberta da atual gestação. Parturientes da maternidade do Complexo Hospitalar público, do período de 01 de agosto de 2020 a 31 de março de 2022 aceitaram participar do estudo por meio do Termo de Assentimento Livre e Esclarecido (TALE) ou do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A coleta de dados foi conduzida em ambiente virtual, usando ferramentas da internet (formulários do Google) e telefones (ligação de áudio e uso de aplicativos), com os contatos obtidos do cadastro eletrônico hospitalar. Realizou-se análises descritivas e inferenciais, optando-se pelo teste de ꭓ2 de Pearson e teste não paramétrico de Mann-Whitney, adotando significância de 5%. Resultados: Foram realizados 6320 partos no período de estudo, sendo 580 gestantes adolescentes, e 113 destas adolescentes eram multíparas. As adolescentes contabilizaram 9,18% de todos os partos do serviço, uma média menor que a nacional, bem como prevalência de 19,5% (113 de 580) de adolescentes multíparas. As 113 adolescentes multíparas foram selecionadas para a amostra inicial, mas somente 31 fizeram parte da amostra final. Elas foram entrevistadas por aplicativo, o que tornou possível avaliar o perfil sociodemográfico, observar a tendência de maior taxa de planejamento de gestações associada à união estável dos casais (gestações não planejadas foram 21 sem união estável e 10 com união estável; p=0,063), a existência do fator de proteção, bem como a escolaridade associada ao maior uso decontraceptivos. Entre as gestantes que faziam uso de contracepção previamente à gestação, 12,5% tinham ensino fundamental e médio incompletos, enquanto, 42,9% tinham ensino médio completo (p=0,074). Conclusão: Observou-se um perfil de vulnerabilidade social entre as entrevistadas, agravada pelo abandono daeducação formal, baixa renda e falta de informação acerca de métodos contraceptivos. Fatores que têm relação direta com a recorrência das gestações são a baixa escolaridade e a ausência de união estável. A prevalência de adolescentes com gestações recorrentes foi de 19,5% entre todas as gestantes adolescentes do estudo.Palavras-chave: Gravidez na adolescência, Gestação, Recorrência, Multiparidade. ABSTRACT Introduction: Pregnancy during adolescence is a highly relevant public health theme and results in biopsychosocial permanent consequences in these teenagers’ development. An association with rapid repeat pregnancy can intensify the effects, which range from the difficulty of maintaining school enrollment to the impossibilityof entering the workforce effectively. Objectives: To outline the profile of adolescents with repeated pregnancies, list the factors associated with their recurrence and calculate the prevalence of this repetition. Material and Methods: Descriptive and cross-sectional observational study, which included pregnant women aged 10 to 19years with one or more previous pregnancies at the time they became aware of the current pregnancy. Parturients from the maternity of the Public Hospital Complex, from August 1, 2020 to March 31, 2022. They agreed to participate in the study by Free and Informed Consent Form or Free and Informed Assent Form. Data collectionwas conducted in a virtual environment, using internet tools (Google forms) and telephones (audio call and use of applications), with contacts obtained from the hospital electronic record. Descriptive and inferential analyzes were performed, opting for Pearson’s ꭓ2 test and Mann-Whitney’s non-parametric test, adopting a significance of5%. Results: There were 6,320 deliveries during the study period, of which 580 were pregnant adolescents and 113 were multiparous. Thus, the adolescents accounted for 9.18% of all deliveries at the service, an average lower than the national average, and there were a prevalence of 19.5% (113 out of 580) of multiparous adolescents.These 113 multiparous adolescents were selected for the initial sample, but only 31 were part of the final sample. They were interviewed by application, which made it possible to assess the sociodemographic profile, observe the trend of a higher planning rate of pregnancies associated with the stable union of couples (pregnanciesunplanned were 21 without a stable union and 10 with a stable union; p=0.063), the existence of the protection factor, as well as schooling associated with greater use of contraceptives. Among pregnant women who used contraception prior to pregnancy, 12.5% had incomplete primary and secondary education, while 42.9%had complete secondary education (p=0.074). Conclusion: A profile of social vulnerability was observed among the interviewees, aggravated by the abandonment of formal education, low income, and lack of information about contraceptive methods. Factors that are directly related to the recurrence of pregnancies are low schooling and lack of stable union. The prevalence of adolescents with recurrent pregnancies was 19.5% among all pregnant adolescents in the study. Keywords: Teenage pregnancy, Pregnancies, Recurrence, Multiparity.
Introdução: Discute-se o uso da corticoterapia (CTC) antenatal em gestações de recém-nascidos (RNs) prematuros tardios e termo precoce, principalmente em gestantes diabéticas, que já apresentam gestações de alto risco e parto cesáreos eletivos. Objetivo: Analisar a relação entre a CTC antenatal, em partos eletivos de prematuro tardio e termo precoce em gestantes diabéticas, e desfechos maternos e perinatais. Material e métodos: Foi realizado um estudo retrospectivo no Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, onde foram avaliados os níveis glicêmicos das gestantes antes e após a CTC, e dados dos RNs, como glicemia, necessidade de oxigênio complementar e outros. Resultados: Gestantes diabéticas que receberam CTC antenatal apresentaram mais picos de hiperglicemia do que as gestantes diabéticas que não receberam tal terapia. Tanto no grupo de gestantes diabéticas com CTC, quanto no grupo que não recebeu essa terapia, houve associação positiva entre o uso de oxigenoterapia neonatal, ocorrência de hipoglicemia neonatal e outras variáveis com diferentes desfechos maternos e perinatais. Conclusão: O uso de corticoide antenatal deve ser realizado intra-hospitalar com supervisão dos níveis glicêmicos maternos pelas equipes de Obstetrícia e Endocrinologia devido à possível ocorrência de alterações importantes nesses níveis. É necessário uma equipe multidisciplinar no cuidado à gestante diabética. Outros estudos com população de gestantes diabéticas e uso de CTC antenatal em gestações mais tardias são necessários.Palavras chave: Diabetes Mellitus, Corticosteroides, Gravidez de alto risco, PrematuroABSTRACT:Introduction: The use of antenatal corticotherapy (CTC) in late preterm and premature term newborn pregnancies is discussed, especially in diabetic pregnant women who already have high-risk pregnancies and will be forwarded elective C-section. Objective: To analyze the relationship between antenatal CTC in elective late preterm and premature term deliveries in diabetic pregnant women and maternal and perinatal outcomes. Material and methods: A retrospective study was performed at the Clinical Hospital Complex of the Federal University of Parana, where the glycemic levels of pregnant women before and after corticosteroid therapy were evaluated, as well as newborn data, such as blood glucose, supplemental oxygen requirement and others. Results: Diabetic pregnant women who received antenatal CTC had more peaks of hyperglycemia than diabetic pregnant women who did not receive such therapy. Both in the group of diabetic pregnant women with CTC, and in the group that did not receive this therapy, there was a positive association between the use of neonatal oxygen therapy, occurrence of neonatal hypoglycemia and other variables with different maternal and perinatal outcomes. Conclusion: The use of antenatal corticosteroids should be performed in-hospital with supervision of maternal glycemic levels by the Obstetrics and Endocrinology teams due to the possible occurrence of significant changes in these levels. A multidisciplinary team is needed in the care of diabetic pregnant women. Further studies with the diabetic pregnant population and antenatal CTC use in later pregnancies are needed.Keywords: Diabetes Mellitus, Corticosteroids, High risk pregnancy, Premature infant
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