A terapia nutricional tem sido considerada o principal fator no tratamento não farmacológico para controle da hipertensão arterial sistêmica. Esta revisão integrativa, a partir de publicações indexadas, consistiu em averiguar quais terapias nutricionais são mais eficazes no controle desta doença crônica. Os modelos alimentares que se demonstraram mais aplicáveis e eficazes foram o padrão alimentar DASH, dieta do Mediterrâneo e redução do consumo de sódio, além da manutenção do peso corporal adequado, exercícios físicos e interrupção do tabagismo. Portanto, a conscientização e o comportamento alimentar adequado dentro dos padrões qualitativos e quantitativos é primordial para minimizar os impactos causados pela hipertensão arterial na saúde. São sugeridas orientações nutricionais compatíveis e direcionadas ao indivíduo, associadas a mudanças graduais no estilo de vida, além de monitoramento frequente do consumo alimentar e níveis pressóricos.
Ao conceber o envelhecimento como um fenômeno complexo caracterizado por múltiplos dilemas e desafios, justifica-se o objetivo deste estudo: Delinear o perfil de um grupo de idosos longevos da cidade de São Paulo, SP, e evidenciar as articulações de suas trajetórias e hábitos de vida com indicadores socioculturais que caracterizam o contexto dos ambientes de sua convivência, na perspectiva de promover o envelhecimento com qualidade de vida. O estudo foi realizado por meio de abordagem qualitativa, utilização de entrevistas com idosos de idade igual ou superior a oitenta anos. As análises pautaram-se em categorias previamente definidas e permitiram evidenciar a heterogeneidade de percepções e condutas motivadas por estímulos socioculturais, o que instiga a constante ressignificação do envelhecimento, da velhice e do ser idoso, tendo em vista a desejável qualidade de vida.
INTRODUÇÃO: O babaçu é fruto de um de um tipo de palmeira facilmente vista nos estados do Piauí e Maranhão e a farinha obtida de seu mesocarpo tem sido consumida empiricamente no tratamento de gastrite, vaginite e cicatrização de feridas. Análises prévias demonstraram diferentes teores de polifenóis de partes do babaçu, incluindo o mesocarpo, porém sem especificidade para os flavonoides totais, os quais são um potencial meio exógeno de reduzir o efeito deletério provocadopelo estresse oxidativo. OBJETIVO: analisar o teor de flavonoides após a elaboração do extrato do mesocarpo de babaçu e investigar seu potencial de toxicidade e efeito antioxidante. MÉTODOS: preparação de extrato hidroetanólico por maceração, rotaevaporação e liofilização, e análise do teor de flavonoides totais por espectrofotometria. O teste de letalidade foi determinado em Artemia salina em concentrações seriadas de 31,75 a 1000 μg/mL com determinação da concentração letal (CL50). O ensaio de viabilidade celular e potencial antioxidante foi determinado pelo teste do disco central em cepas selvagem e com mutação para enzimas antioxidantes em Saccharomyces cerevisiae tratadas com peróxido de hidrogênio e classificado de acordo com a mensuração dos halos de inibição para concentrações de 50, 100 e 200 μg/mL de extrato. RESULTADOS: o extrato apresentou rendimento de 7,0 g após liofilização e teor de flavonoides totais de 9,85 mg ER/g. Foi considerado não tóxico para A. salina (CL50 >1000 μg/mL), não inibitório para o crescimento, ou seja, não apresentandoefeitos oxidantes. Porém, com potencial antioxidante contra o peróxido de hidrogênio nas concentrações testadas. CONCLUSÃO: com o método de extração utilizado obteve-se extrato em pó hidrossolúvel e aplicável a testes de toxicidade e letalidade em organismos inferiores. Nas concentrações aplicadas, o extrato mostrou-se não tóxico e com potencial antioxidante, abrindo perspectiva para novos testes de citotoxicidade, mutagenicidade e atividade antioxidante dos flavonoides presentes no extrato.
INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus é um dos maiores problemas de saúde da atualidade e a quarta maior causa de morte no Brasil, ao considerar tanto o número de pessoas afetadas, incapacitadas ou óbitos, quanto o alto investimento do sistema de saúde na gestão e tratamento de suas complicações. Dentre os nutrientes que contribuem para o controle glicêmico na prevenção e no tratamento da doença, destacam-se as fibras alimentares que retardam e reduzem a absorção intestinal de carboidratos. OBJETIVO: Este estudo objetivou investigar a eficácia da fibra dietética no controle glicêmico por meio dos seguintes parâmetros: glicemia, hemoglobina glicada, insulinemia e HOMA-IR em diferentes tipos de diabetes mellitus ou em situações de risco para o desenvolvimento da doença. MÉTODOS: Tratou-se de revisão de literatura integrativa com publicações indexadas nas base de dados SciELO, CAPES Periódicos, PubMed e LILACS em português e inglês, considerando a estratégia PICOT. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos nove estudos selecionados, sete compreenderam sujeitos com diagnóstico de diabetes tipo 2, um delescom portadoras diabetes gestacional e um único delineado considerando sujeitos com risco, mas ainda sem diagnóstico. Apenas um deles não demonstrou resultado positivo no controle dos parâmetros ao restringir frutas em diabéticos tipo 2. A oferta de fibras via alimentar ou suplementar demonstrou redução nos desfechos analisados, quando comparados ao baseline e/ou grupo controle. CONCLUSÃO: A ingestão de fibras totais e principalmente as do tipo solúvel apresentaram eficácia no controle glicêmico nos marcadores analisados, seja na oferta de alimentos com alto teor de fibras, seja por meio de suplementação, com alteração nos biomarcadores do perfil glicêmico analisados. Dentre as fibras que apresentaram efeito positivo estão o psyllium, goma guarparcialmente hidrolisada, inulina e dextrina resistente. Por outro lado, a restrição de frutas para pacientes diabéticos demonstrou não ser eficaz na redução dos níveis de hemoglobina glicada.
INTRODUÇÃO: A sarcopenia é um distúrbio muscular esquelético que acomete frequentemente a população idosa. Ocorre de maneira progressiva e aumenta a probabilidade de fraturas, quedas, incapacidade física e mortalidade. OBJETIVO: Apresentar atualizações sobre os principais métodos diagnósticos, de classificação e de intervenção nutricional no tratamento de idosos sarcopênicos. MÉTODO: Revisão narrativa de literatura após busca de publicações indexadas nas bases de dados BVS, PubMed e SciELO, livros didáticos e consensos de sociedades e associações brasileiras e internacionais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os métodos atuais de diagnóstico são o DEXA, impedância bioelétrica, testes de desempenho como o timed up and go, teste de caminhada, Short Physical Performance Battery, força de preensão palmar, questionário SARC-F e medida da circunferência da panturrilha. O mais novo consenso Europeu de determina três estágios classificação da sarcopenia. As intervenções nutricionais incluem oferta energética adequada por meio de carboidratos e lipídeos, contribuição proteica para síntese muscular e vitamina D. CONCLUSÃO: A sarcopenia é um distúrbio que classifica-se basicamente em três estágios, desde pré-sarcopenia atéseu estado mais severo. Os meios para o diagnóstico incluem análise dos compartimentos corporais, principalmente a musculatura esquelética, testes de força, desempenho físico e questionário, sendo métodos complementares. As atualizações relacionadas à intervenção compiladas na presente revisão demonstraram a essencialidade da oferta de carboidratos e lipídeos para garantir fornecimento energético adequado, enquanto a ingestão proteica atua na síntese muscular. O maior destaque paraproteínas está na garantia da oferta de aminoácidos essenciais, principalmente leucina e seu metabólito HMB. A suplementação proteica pode ser necessária a fim de atingir a recomendação diária. O destaque entre os micronutrientes está na ingestão adequada da vitamina D que atua na otimização da contração muscular.
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