A perspectiva da indústria 4.0 sobre a filosofia de gestão Lean Manufacturing The industry 4.0 perspective on Lean Manufacturing management philosophy
EntrevistaNão restam quaisquer dúvidas quanto ao fato de Philippe Descola ser uma das grandes figuras da antropologia contemporânea. A posição que ocupa como titular da Cátedra de "Antropologia da natureza", que inaugurou em 2000, no Collège de France, a sua atuação na École des Hautes Études en Sciences Sociales e o reconhecimento da importância de sua obra, expresso em distinções institucionais, não dizem tudo sobre as grandes exigências que sustentam o seu trabalho: uma experiência etnográfica profunda, uma ambição teórica sólida e uma erudição sem par.Se, por um lado, a sua obra escrita, no estilo elegante que é o seu, permite supor essas exigências, assim como reconhecer nelas o papel fundamental de Claude Lévi-Strauss em sua trajetória, por outro, a entrevista é uma ocasião privilegiada de tornar visíveis os seus efeitos no trabalho antropológico e, mais ainda, nas ciências sociais, hoje.Foi assim que Descola, que esteve na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 2012, como titular da Cátedra Claude Bernard, 1 falou a um auditório de professores e alunos sobre a sua concepção de antropologia, sobre a sua experiência como curador da exposição La fabrique des images, em 2011, e sobre as suas perspectivas de estudo mais recentes, em torno de uma antropologia da paisagem. Ao final deste percurso em vários níveis, que vai da separação epistemológica entre ciências da natureza e ciências da cultura aos nossos próprios modos de percepção do mundo, praticamente tudo estará posto em questão e proposto a ser repensado, de modo a compor um notável sistema teórico que pretende, tão somente, ir além.Andrea Daher: Como se pode ler em seu livro Par-delà nature et culture [Para além de natureza e cultura], 2 seu projeto intelectual teve como ponto de partida uma humanização do mundo animal e vegetal pelos povos autóctones e desembocou numa espécie de extensão, de ampliação da própria noção de natureza. Ela se torna uma espécie de continuum que integra os homens, os animais, as plantas, muito distante de nossas concepções mais comuns (por exemplo, a da natureza como exterioridade ou como espaço virgem). Aí se encontra 1 Philippe Descola ocupou a Cátedra Claude Bernard a convite do Programa de Pós-graduação em História Social, do Programa de Pós-graduação em Sociologia e Antropologia e do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, todos da UFRJ, em outubro de 2012. A tradução desta entrevista foi feita por Raquel Campos; a revisão, a edição final e a apresentação são de Andrea Daher. Entrevista -DOI -http://dx
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In the Brazilian territory, as well as in the territories of Latin American countries (although it has greater ethnic and cultural diversity than other countries), it has in its history a trajectory in the formation of the Brazilian people who carry the presence of diversity in their company. In Brazil, indigenous people reach more than 300 ethnic groups, as native peoples and other groups of individuals generally limited as traditional communities, among them quilombolas, fishermen, riverside dwellers, caiçaras, babassu coconut breakers, communities grazing land, rubber tapper communities and the farmers. The identification of the breeding community has been sculpted over the course of centuries, passing from generation to generation, being the object of research of some scientific research works by universities and research groups in graduate programs. This work brings results of academic works concluded and that understand as a problem: “having its specific tradition and culture, but being in different regions, how can a traditional community of farmers be established?”. The work describes the identity of traditional breeder communities and mentions the existence of these communities in territories in other regions of Brazil.
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