A Química é uma ciência que apresenta linguagem própria, microscópica e geralmente abstrata, o que dificulta a aprendizagem de grande parte dos alunos. Durante o ensino remoto, devido à pandemia causada pelo novo coronavírus, o processo de ensino e aprendizado se torna ainda mais desafiador. Dessa forma, os professores precisaram se reinventar e adotar novas metodologias para atender as demandas dessa nova modalidade de ensino. O uso de modelos didáticos no ensino tem sido relatado na literatura como uma estratégia eficaz para a aprendizagem. Sendo assim, o objetivo deste trabalho consiste em avaliar o desempenho de materiais didáticos audiovisuais (vídeos), como intervenção para o ensino de configuração eletrônica dos elementos. A metodologia foi do tipo qualitativa, utilizando como instrumento de validação da eficiência dos modelos didáticos um questionário aplicado a 134 alunos do 1° ano do ensino médio do Instituto Federal de Mato Grosso, campus São Vicente. Os percentuais das respostas indicaram que o método de ensino utilizado é uma estratégia eficaz para a compreensão do conteúdo de configuração eletrônica.
O objetivo neste estudo foi avaliar a composição físico – química e aceitação sensorial de cupcake elaborado em substituição parcial de farinha de trigo pela farinha da fibra de caju (FFC). Foram elaboradas três formulações de cupcake adicionados de FFC, uma padrão (F1) sem FFC e as demais com 5% de FFC (F2) e 12% FFC (F3). Os cupcakes foram elaborados conforme receita padrão. Foi avaliada a composição centesimal das formulações, conforme metodologia da AOAC (2012). A análise sensorial foi realizada com 70 provadores não treinados. Os atributos avaliados foram aparência, aroma, sabor, textura e aceitação global, mediante escala hedônica estruturada de nove pontos. As médias obtidas de cada análise foram submetidas a análise de variância e quando significativas comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Não houve diferença significativa entre os atributos da análise sensorial, exceto para a aparência do tratamento sem farinha de fibra de caju que foi atribuída maior média entre os provadores. Todas as formulações tiveram um alto nível de aceitação maior que 82%. Os cupcake elaborados com FFC apresentaram maior quantidade de fibras quando comparada com F1. A adição de farinha de fibra de caju mostrou-se uma boa alternativa para o aproveitamento desse subproduto, assim reforça o desenvolvimento de produtos alimentícios com o resíduo do caju, reduzindo perdas e agregando valor e nutrientes a esses produtos.
A casca de pequi (Caryocar brasiliense) é um resíduo sem aplicação tecnológica. Assim, o objetivo do trabalho foi estudar a influência de diferentes parâmetros na obtenção do carvão adsorvente sem ativação, da casca de pequi, e sua aplicação na remoção do corante azul de metileno. Na elaboração do carvão foi utilizada técnicas de planejamento experimental avaliando-se a influência das variáveis: massa inicial da casca e temperatura em relação ao rendimento em massa do carvão e concentração mássica de corante no carvão. Após, o carvão foi utilizado nos ensaios de cinética de adsorção e dessorção do corante. Obteve-se uma faixa ótima para produção do carvão de 375 a 400°C e 66,15 a 75g, em um tempo de 20 minutos, e foi escolhido o ponto de 400°C e 66,15g, possuindo rendimento de 7% e poder de adsorção de 68%. Nos ensaios de cinética o tempo de equilíbrio foi de 90 min para todas as concentrações de corante (10, 5, 3 e 1 ppm) e os ensaios de dessorção resultaram em baixos percentuais de retirada do corante. Conclui-se que o carvão da casca de pequi é um adsorvente de baixo valor, mas sem aplicabilidade industrial pelo baixo rendimento e inviabilidade de recuperação.
A carne de sol é um produto artesanal, resultante do emprego de técnicas superficiais de salga e desidratação, popular nas regiões de clima semiárido do Brasil. Devido à falta de padronização no processo de fabrico; bem como, padrões oficiais de identidade e qualidade deste produto, objetivou-se avaliar a qualidade da carne de sol comercializada no mercado central da cidade de Cuiabá-MT. Para o experimento utilizou-se cinco amostras de carne de sol adquiridas em estabelecimentos do mercado central; onde realizou-se as análises físico-químicas de proteína,
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