A ocupação desordenada das cidades brasileiras tem aumentado o número de pessoas afetadas por inundações, e a ocupação do leito maior dos rios urbanos por populações pobres tem contribuído para a agudização dos danos gerados. Estudos de vulnerabilidade socioambiental têm se tornado valioso instrumento na busca da mitigação dos efeitos das inundações, uma vez que aglutinam indicadores sociais, econômicos e ambientais, revelando a capacidade de resposta dos afetados para o enfrentamento dos desastres. Desse modo, objetivou-se, com o presente estudo, analisar a vulnerabilidade socioambiental de Teresina, Piauí, às recorrentes inundações. Para tanto, foram utilizados dados alfanuméricos de 11 variáveis, agrupadas em 4 critérios: demografia, educação, renda e condições habitacionais, para os 110 bairros do município de Teresina. A equação do índice de vulnerabilidade socioambiental (IVSA) para o município de Teresina se baseou em média aritmética simples. Os dados refinados das 11 variáveis e IVSA foram espacializados via ferramentas do QGIS. Constatou-se que os bairros Itararé, Angelim, Santo Antônio, Promorar e Mocambinho são os mais vulneráveis às inundações em Teresina, pois apresentaram baixos índices nas dimensões avaliadas, tornando essencial a intervenção do poder público sobre os mesmos, com o intuito de aumentar a capacidade de resposta mediante a materialização do desastre. Palavras-Chave: Vulnerabilidade. Inundação. Teresina.
A partir da década de 1970, o agronegócio no Brasil expandiu-se, ensejando o crescimento da produção agrícola. O estado do Piauí, por sua vez, iniciou o seu processo de modernização agrícola com a expansão do cultivo de grãos - principalmente soja – em áreas do cerrado, prática que se consolidou nos anos 1990. Um dos municípios destaque na sojicultura do estado é Uruçuí, e tendo em vista a importância do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) do município, desenvolveu-se esta pesquisa com o objetivo de analisar e evidenciar a evolução do cultivo da soja em Uruçuí, utilizando tecnologias como os sistemas de informação geográfica e o processamento digital de imagens de sensoriamento remoto, no interstício de 1985 a 2020. Para tanto, partiu-se de uma investigação bibliográfica e cartográfica. Cumpriu-se o levantamento dos dados de produção no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), lançando mão dos mapas de cobertura e uso do solo, dados estatísticos e mosaicos da coleção 6 do sistema MapBiomas, atinentes ao período supracitado. Comprovou-se a consolidação da modernização produtiva da terra e as mudanças nas paisagens derivadas da agricultura em Uruçuí, nos últimos 20 anos, com destaque para a produção de soja. Ademais, verificou-se a agilidade e precisão das geotecnologias na captura automática de dados relacionados com a superfície terrestre para o gerenciamento, a análise e a apresentação das informações geradas, podendo ser de grande proveito para as políticas de desenvolvimento rural e para o crescimento do agronegócio de forma sustentável.
A pesquisa abordou a Cartografia e o Sensoriamento Remoto como recursos didáticos e tecnológicos no ensino fundamental, voltados para o ensino e a aprendizagem na disciplina de Geografia. O objetivo do trabalho foi analisar a Cartografia e o Sensoriamento Remoto como recursos didáticos para o ensino e aprendizagem em Geografia no Ensino Fundamental. A construção metodológica utilizou a pesquisa exploratória quanto aos objetivos, utilizando procedimento de pesquisa bibliográfica de assuntos relacionados a Cartografia, Geoprocessamento e Geografia. Se concluiu que as geotecnologias presentes em computadores e especialmente nos celulares são relevantes para os alunos compreenderem suas localizações e as dinâmicas espaciais na cidade, contribuindo para a aplicabilidade de conceitos da ciência geográfica.
<p>Este artigo apresenta a construção de um Sistema de Informação Geográfica (SIG), disponível na <em>web</em>, como ferramenta para divulgar informações atualizadas sobre o agronegócio do babaçu no estado do Piauí, Brasil. O SIG GeoBabaçu foi desenvolvido utilizando a plataforma GeoServer e foi composto de duas partes:1) site<em> web</em> que mostra informações gerais sobre o babaçu e sobre os municípios produtores; 2) banco de dados geográficos com a disponibilização dos mapas da distribuição espacial do babaçu nos municípios pesquisados. Na construção do Banco de Dados Geográficos foram utilizados o sistema gerenciador de banco de dados PostgreSQL 9.3 + PostGIS 2.1., em conjunto com o Sistema de informação Geográfica QGIS. Para o mapeamento da distribuição espacial do babaçu foram selecionados os 25 municípios que apresentaram produção média mínima de cinco toneladas de amêndoas entre os anos de 2006 e 2013. Foram utilizadas imagens RapidEye, ortorretificadas com resolução espacial de 5 metros, composição R5G4B3 para a geração dos mapas. As imagens foram segmentadas e classificadas no <em>software </em>eCognition 8.7 e reclassificadas manualmente no módulo ArcMap do ArcGis<em> </em>10.2.2, com o apoio de imagens do Google Earth Pro 7.1.5.1557. O levantamento dos dados de localização dos babaçuais foi realizado utilizando equipamentos GPS de navegação com precisão de 10 metros. O SIG GeoBabaçu está disponível no endereço siggeobabacu.ifpi.edu.br.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: mapeamento web, geoprocessamento, banco de dados geográficos, sensoriamento remoto.</p><p><strong>Abstract</strong></p><p class="Abstract">This article presents the construction of a Geographic Information System (GIS), available on the web, as a tool to disseminate up - to - date information on babaçu agribusiness in the state of Piauí, Brazil. The GeoBabaçu SIG was developed using the GeoServer platform and was composed of two parts: 1) web site that shows general information about the babassu and about the producing municipalities; 2) geographics database with the map of spatial distribution of babassu in the cities surveyed. In the construction of the databases geographic was used the system database manager PostgreSQL 9.3 + PostGIS 2.1, in conjunction with the QGIS Geographic Information System. For the mapping of the spatial distribution of babassu, the 25 municipalities that had a minimum average production of five tons of almonds between 2006 and 2013 were selected. To the mapping were used RapidEye images, orthorectified, with spatial resolution of 5 meters and composition R5G4B3. The image segmentation and classification processes were performed with eCognition software 8.7 and after were reclassified manually in ArcGis module 10.2.2, supported by images from Google Earth Pro 7.1.5.1557. The survey of the location data of the babassu area was performed with equipment GPS navigation with accuracy of 10 meters. The GeoBabaçu SIG is available in the address siggeobabacu.ifpi.edu.br.</p><p class="Abstract"><strong>Keywords</strong>: webmapping, geoprocessing, geographic database, remote sensing.</p><p class="Pargrafo"> </p><p class="Abstract"> </p>
Este artigo pretende examinar como os agricultores familiares de Uruçuí, Piauí, marcados por um patrimônio de saberes e práticas tradicionais que se ajustam à modernidade, constroem as suas estratégias de reprodução econômica para o atendimento das suas necessidades de produção e consumo, haja vista o município se consolidar nas atividades do agronegócio globalizado, o que tem causado incertezas sobre o futuro do trabalho agrícola familiar. A análise se embasa no método etnográfico, por meio de observações sistêmicas e aplicação de entrevistas semiestruturadas com 254 agricultores familiares, distribuídos em 17 comunidades rurais do município, cujas perguntas envolveram questões sobre a terra, o trabalho e as relações com o mercado. Concluiu-se que a agricultura familiar de Uruçuí manifestava uma grave crise social marcada, sobretudo, por parcos rendimentos financeiros e dificuldades de acesso às linhas de crédito rurais, o que comprometia a produção familiar, repercutindo na economia de aprovisionamento e na pluriatividade.
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