Objetivo: este estudo objetivou caracterizar o perfil dos discentes do curso de Fonoaudiologia de uma universidade pública em relação à Extensão Universitária. Método: trata-se de estudo transversal predominantemente descritivo com abordagem quanti-qualitativa. A amostra foi composta por todos os discentes regularmente matriculados no curso de Fonoaudiologia, excluindo-se o autor principal deste trabalho, totalizando 110 sujeitos. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semi-estruturado confeccionado pelos autores, contendo perguntas a respeito das práticas extensionistas. Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva com frequência absoluta e relativa, sendo representadas em tabelas e gráficos com auxílio do software Excel 2010 (Microsoft Corporation). Resultados: participação em congressos foi a ação extensionista mais praticada por alunos do curso de Fonoaudiologia da universidade pública pesquisada, seguido pelos cursos. Os programas e projetos foram as categorias de extensão com menor participação dos entrevistados. Dentre as dificuldades relatadas para participar das ações de extensão entre os discentes estão a ausência de interesse ou motivação, formas de divulgação, indisponibilidade de horários, normas para a seleção de bolsistas e o custeio das inscrições dos eventos. Conclusão: os resultados mostraram que a interação discente-docente-comunidade está aquém das necessidades da formação do aluno. As considerações apresentadas neste estudo apontam para a retomada da discussão sobre a importância da Extensão Universitária na formação do fonoaudiólogo, como instrumento de conhecimento entre a universidade e a sociedade.
Objetivo: caracterizar os profissionais de saúde e suas condições de biossegurança no enfrentamento da pandemia da COVID-19 em Maceió-AL. Metodologia: estudo descritivo, de delineamento transversal, com abordagem quantitativa e técnica de amostragem não probabilística intencional. Foi aplicado um questionário eletrônico, elaborado por meio da plataforma Google Forms, com variáveis sociodemográficas do perfil profissional e perguntas que abordavam opiniões e situações do trabalho na pandemia. O questionário foi compartilhado pelos aplicativos de mensagens, redes sociais e e-mail. Resultados: participaram da pesquisa 255 profissionais da saúde de diversas áreas de atuação. A maioria dos profissionais são mulheres jovens com formação profissional em diversas categorias, principalmente enfermagem. Os profissionais em sua maioria possuem dois empregos, com tempo de formação menor que cinco anos, carga horária semanal de 60 ou mais horas e trabalham predominantemente em instituições públicas e no serviço hospitalar. Entre os profissionais, 42% já apresentaram sintomas gripais ou confirmação de COVID-19. Acerca das condições de trabalho, a 88% receberam EPIs e orientações sobre biossegurança nos seus locais de trabalho, sendo a máscara cirúrgica usada com maior frequência. Conclusão: foram observadas boas condições para realização do trabalho em saúde, entretanto, é necessário traçar estratégias de enfrentamento que levem em conta as singularidades de cada profissão e o grau de exposição da categoria.
Dedico este trabalho acadêmico aos meus pais, meus exemplos de amor, respeito e família. Obrigada pelo apoio incondicional e por sempre acreditarem em mim.
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