Este trabalho visou avaliar condições higiênico sanitárias das Unidades de Alimentação e Nutrição de 35 escolas públicas do estado do Tocantins, de 12 municípios selecionados pelo FNDE, monitoradas pelo Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição da Universidade Federal do Tocantins (CECANE/UFT). Utilizou-se um formulário semiestruturado para avaliar as Unidades de Alimentação e Nutrição Escolares, com perguntas acerca dos manipuladores, edifícios e instalações da área de preparo de alimentos, equipamentos e utensílios, higienização ambiental e saneamento, área de armazenamento, controle de qualidade e controle de estoque. A coleta de dados foi realizada entre os meses de maio a dezembro de 2016 e os dados obtidos a partir do checklist foram transformados em percentuais. Foram indicadas as principais inconformidades em relações às legislações vigentes (como resolução 216/2004 e Lei 11.947/2009). Dentre os resultados encontrados destaca-se incongruidades acerca dos manipuladores de alimentos, área de preparo dos alimentos, equipamentos e utensílios, higienização ambiental e saneamento, armazenamento dos alimentos, controle de qualidade e controle de estoque. Concluiu-se que há a necessidade de capacitação permanente dos manipuladores e intervenções de gestores, para garantir as condições higiênico sanitárias das unidades escolares públicas do estado do Tocantins e propiciar a oferta da alimentação segura.
A escola é indiscutivelmente o melhor agente para promover a educação alimentar, uma vez que é na infância e na adolescência que se fixam atitudes e práticas alimentares difíceis de modificar na idade adulta. Diante disso esse trabalho objetivou utilizar atividades lúdicas para empoderar os escolares quanto à aquisição, composição e consumo de peixe. Trata-se de um relato de experiência de caráter descritivo que baseia-se no desenvolvimento de um programa de atividades de EAN com 31 escolares do 5º ano matriculados em uma escola da rede municipal do município de Palmas. As atividades de EAN foram desenvolvidas em 3 encontros com duração de 40 minutos. Nos encontros foram utilizadas diferentes metodologias, como exposição dialogada, dinâmica de grupo, colagens em cartazes e oficina culinária. A avaliação do conhecimento deu-se de forma objetiva com a aplicação de um pré e pós-teste. As atividades lúdicas oportunizaram a construção de conhecimento sobre aquisição, composição e consumo dos peixes, demonstrando a aplicabilidade das oficinas.
A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) tem por finalidade contribuir para a promoção e a proteção da saúde, através de uma alimentação adequada e saudável. É durante o período escolar, que a população infantil irá formar hábitos alimentares de maneira gradual e desenvolver-se nos aspectos social, cognitivo e emocional. Diante disso, o objetivo deste trabalho é relatar a experiência de educação alimentar e nutricional, utilizando atividades lúdicas para o incentivo ao consumo pelos escolares de proteínas, em especial o pescado, em uma escola de tempo integral de Palmas, Tocantins. As atividades foram construídas por meio de duas dinâmicas de grupo. Conclui-se que as estratégias de EAN obtiveram resultados satisfatórios, evidência constatada ao aumento no número de respostas corretas após a realização das atividades educativas, tornando-se um método aplicável para a melhoria da qualidade de vida e saúde de escolares.
A idade escolar é o período em que há a formação de hábitos alimentares, sendo a principal fase para que haja a intervenção com ações educativas. Este trabalho teve por objetivo relatar ações extensionistas direcionadas à Educação Alimentar e Nutricional com uso de metodologia lúdica, para promover o consumo de pescado em escolares. Trata-se de um relato de experiência extensionista com 43 alunos do 4º ano de uma escola da rede municipal de ensino de Palmas. Foram utilizadas diferentes metodologias, como dinâmicas participativas, atividade de pintura e oficina culinária. A eficácia desta metodologia foi avaliada através da aplicação de pré-teste e pós-teste. Entre os resultados, postula-se que 83,7% dos escolares afirmaram que consomem peixe e 97,7% informaram este ser consumido pelos pais, enquanto a preferência (53,5%) dos alunos foi pelo peixe frito. Observou-se a ampliação de conhecimento sobre os nutrientes e seus benefícios, além da importância do consumo do peixe, o que demonstra a aplicabilidade das metodologias lúdicas.
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