Resumo Este paper buscou mostrar como acontece as mudanças organizacionais ocorridas no SAG da soja, além de evidenciar os impactos aos segmentos e agentes envolvidos em decorrência do advento e da difusão da soja transgênica após sua introdução no Brasil em 2005. Para análise e discussão dos resultados foram utilizadas as contribuições teóricas da Nova Economia Institucional e da Teoria da Organização Industrial. Quanto à sua natureza a pesquisa foi classificada como uma pesquisa aplicada. Quanto aos objetivos foi classificada como exploratória, descritiva e explicativa. Quanto aos procedimentos técnicos como bibliográfica e de campo (junto a 35 agentes). A partir dos resultados foi possível concluir que houve aumento da especificidade dos ativos que se fazem uso no SAG da soja, derivados principalmente pela inovação biotecnológica, induzindo as empresas a ampliarem seus limites além da simples visão tradicional de mercado, corroborando com a teoria de Ronald Coase. Outro resultado importante foi que a decisão de produção de um tipo de soja em detrimento de outro (convencional x transgênica) estaria nas mãos dos armazenadores/processadores, e não mais do produtor rural, tendo o prêmio recebido pela segregação da soja e entrega de um produto livre de transgênicos como fundamental na tomada de decisão.
Este trabalho buscou identificar as mudanças ocorridas na Cadeia Logística da Soja bem como os impactos aos elos que a compõem (produtores, armazenadores/processadores, transportadores rodoviários, operadores ferroviários e portuários), em decorrência do advento e da difusão da soja transgênica, sob uma ótica sistêmica dos problemas que envolvem sua segregação. Para isso, foram identificados os pontos críticos e os cuidados e procedimentos necessários para a não contaminação da soja ao longo da Cadeia, garantindo assim a pureza do produto e o recebimento do prêmio pela segregação. O estudo foi de natureza exploratória, com abordagem qualitativa. Os resultados permitiram concluir que o elo armazenador/processador assume papel fundamental na coordenação de toda a logística da cadeia da soja, ampliando os seus limites no sentido “coaseano”, pagando os prêmios para os agentes que conseguem fazer a segregação, passando a ser visto com um coordenador de contratos.
Os problemas de infraestrutura em armazéns de soja no Brasil são fatores que atrapalham a competitividade da cadeia. Tais fatores estão diretamente relacionados às perdas dos grãos no processo de armazenagem. O objetivo deste trabalho foi mapear as operações relacionadas ao processo de armazenagem da soja em uma cooperativa de grãos com o intuito de identificar etapas onde há maior incidência de perdas. Este estudo, de caráter aplicado e exploratório, fez uso do estudo de caso, desenvolvido com o auxílio de entrevistas semiestruturadas com colaboradores do setor, bem como observações diretas não-participantes para o levantamento dos dados. Como principais resultados destaca-se que as perdas dos grãos podem derivar de diversas operações inerentes ao processo, notadamente na movimentação dos grãos, no transbordo nas moegas, no processo da secagem e da própria armazenagem. Constatou-se também que para mitigar essas perdas são necessários esforços substanciais, e dependem, sobremaneira, de investimentos em ativos específicos.
Diferentemente da Economia Linear (EL), baseada na exploração dos recursos naturais para produção de bens, a Economia Circular (EC) visa eliminar os desperdícios, otimizar recursos e melhorar o design dos produtos e processos. A suinocultura é caracterizada pelo seu potencial poluidor, e o problema aumenta pelo fato de a carne suína ser a mais consumida mundialmente, se tornando fundamental entender o que tem sido feito pelos agentes para mitigar os impactos causados ao meio ambiente. Destarte, o objetido deste trabalho foi o de identificar quais práticas têm sido adotadas pelos agentes na suinocultura e em que medida estão alinhadas ao que é preconizado pela EC. Para tanto, foi utilizado o procedimento técnico da revisão integrativa da literatura para o levantamento das informações necessárias para atingir o objetivo do trabalho, que teve abordagem quali-quantitativa, se caracterizando com uma pesquisa básica, exploratória, e com recorte transversal. Como principais resultado foram identificadas 14 práticas adotadas pela suinocultura alinhadas ao que é preconizado pela EC, mostrando que há uma evolução dessa cadeia no sentido de uma transição da EL para a EC.
A produção de suínos no Brasil é vista como uma atividade potencialmente poluidora, principalmente em virtude do volume de dejetos gerados. Os modelos de produção sustentáveis conduzem mudanças nos sistemas tradicionais de produção, além de proporcionarem incrementos de lucro à atividade através da geração de biogás e posterior conversão em energia. O presente trabalho mensurou a capacidade de geração de energia elétrica através do biogás oriundo do tratamento de dejetos suínos. Os procedimentos metodológicos foram concebidos através de uma revisão sistemática de literatura e de pesquisas de campo. O trabalho demonstrou o grande potencial da geração de energia elétrica em caráter renovável, por meio da utilização do biogás. Em escala mais ampla, pode se tornar uma nova fonte de renda nas propriedades produtoras de suínos, sobretudo frente ao forte aumento do custo da energia elétrica no país, bem como garantir a autossuficiência energética da propriedade produtora de suínos.
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