Resumo: Quando se fala em deficiências na educação científica, logo se remete à ausência de aulas experimentais na Educação Básica, de modo que as atividades práticas investigativas são vistas, na atualidade, como sinônimo de inovação no ensino. Nesse artigo, de cunho teórico, dialoga-se com os referenciais teóricos da educação em ciência, e discutem-se as tendências, mitos e concepções sobre a natureza da ciência presentes nas diversas modalidades de atividades práticas, assim como os tipos de interatividade que tais atividades propiciam. Nesse sentido, a autora parte de suas vivências como professora e pesquisadora da Educação Básica e como formadora de professores de ciências naturais.Palavras-chave: Ensino de ciências. Atividades práticas investigativas. Natureza da ciência.
Abstract:When it comes examining the deficiencies in science education, one soon focuses to the absence of experimental classes, so that inquiry activities are seen today as a synonym for innovation in education. In this theoretically oriented article, I dialogue with the theoretical references of science education , and discuss trends, myths and conceptions, present in the various forms of practical activities, and of the nature of science, as well as the types of interactivity that these activities provide. In this article I start from my experiences as a teacher and researcher of basic education and as a trainer of teachers of natural sciences.