“…Na Europa francófona, o livro Pour un enseignement de l'oral (DOLZ, SCHNEUWLY, 1998) lança as bases para se levar em conta os gêneros orais formais no ensino do francês como língua materna, porém, no Brasil, foi apenas recentemente, com o avanço de pesquisas sobre a multimodalidade e os multiletramentos (ROJO, MOURA, 2012) e, posteriormente, com a publicação da BNCC, que a questão dos gêneros orais e multimodais começou a ganhar uma maior visibilidade. Essa preocupação com os gêneros orais tem se traduzido em materiais didáticos que colocam os gêneros orais ao lado dos escritos para o ensino da produção textual, mas, também, em inúmeras pesquisas que têm a oralidade como foco (BUENO, COSTA-HÜEBES, 2015;MAGALHÃES, FERREIRA, 2019;MAGALHÃES, CRISTOVÃO, 2018;JACOB, DIOLINA, BUENO, 2018;LOUSADA, SILVA, DIAS, 2020).…”