<p>O artigo analisa a impossibilidade de a educação escolar cumprir o papel de inserção do trabalhador no merca do de trabalho. No contexto da crise estrutural do capitalismo, verifica-se o propósito burguês de conservação da ordem, utilizando-se de ideias abstratas como empregabilidade e empreendedorismo. Trata-se de proposições que responsabilizam o trabalhador pelo desemprego. O referencial teórico teve aporte em autores como Marx e Engels (1984, 2007), Frigotto (1999), Outhwaithe e Bottomore (1996) dentre outros. Por fim, conclui-se que a luta pela escola pública possibilita o acesso ao que há de mais rico na produção humana. Seu objetivo final é contribuir para preparar o caminho para uma revolução radical que supere a ordem burguesa e emancipe todos os homens.</p>
A análise apresentada neste texto adota como premissa o fato de que as ações do Estado, no âmbito da educação, tais como decretos e reformas do período, foram orientados pela diretriz do desenvolvimento com segurança e também pela teoria do capital humano, que atendia aos interesses hegemônicos do capital. Assim, o presente estudo foi pautado no materialismo histórico, que compreende que as ações dos homens não se explicam por si, mas a partir das relações sociais estabelecidas na produção da existência. Nesse sentido, este trabalho foi organizado a partir da presença da Doutrina de Segurança Nacional na formulação das diretrizes educacionais e as reformas do ensino superior (Lei 5.540/68) e da educação básica (Lei 5692/71). Por fim, pode ser mencionado que o modelo educacional que emergiu da ditadura foi caracterizado pelo viés tecnocrático, que defendia uma concepção pedagógica tecnicista e produtivista de educação, o que era condizente com as demandas da burguesia, associada aos interesses imperialistas.
Diante do avanço das reformas liberais e de suas bandeiras para educação, abordar o tema da educação politécnica é estratégico. É fundamental resgatar o fato de que uma formação integral contempla a formação intelectual, corporal e tecnológica. Cabe, portanto, identificar e estabelecer diferenças entre o que se convencionou chamar de educação integral de forma mistificada e seu verdadeiro significado. Dessa forma, o presente trabalho se propõe a analisar a atualidade da educação politécnica como contraponto à reforma do ensino médio imposta por meio da lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Para tanto, partimos do princípio que do ponto de vista da emancipação do trabalho frente ao capital, será necessária uma formação onminaletal, conceito de fundamental importância para a educação em Marx. Por isso, acreditamos que a leitura de Marx; Engels (2011), Pistrak, (2000), Alves (2006), Manacorda, (1991), entre outros, possa servir de suporte para uma análise sobre os significados das reformas em andamento, buscando apresentar alternativas que há muito são discutidas no âmbito de autores identificados com a educação politécnica.
Neste trabalho analisamos os aspectos históricos, políticos e ideológicos das propostas do ensino profissionalizante no Brasil ao longo do período republicano. Assim, nosso objetivo pautou-se pela análise das justificativas e argumentos que consideram a existência de uma formação deficiente como responsável pela geração da exclusão, miséria e a ausência de mão de obra qualificada para o atendimento das necessidades econômicas do país. Como ponto de partida metodológico, levamos em consideração que a educação, como qualquer outra dimensão das relações sociais, vincula-se intrinsecamente com a estrutura de classes instituídas historicamente. Assim, a questão da educacional não pode ser pensada como se fosse um sistema ou subsistema à parte na vida social. De forma sintética, é possível indicar que o ensino profissionalizante está inserido num modelo dual de educação, que não alterou, nem poderia, a condição de classe dos filhos dos trabalhadores. Por fim, buscamos aporte teórico em autores como Frigotto (2010), Saviani (2011) e Romanelli (1978), considerando as categorias de análise do materialismo histórico e dialético. Palavras-chave: Educação Profissionalizante. Mercado de Trabalho. Educação Brasileira.
(2005). Esse referencial serviu de suporte para elaboração do roteiro de observação e para a aplicação do questionário Assim, busca-se responder o problema colocado a partir da análise da percepção daqueles que encontram-se no "chão da escola". Afinal, não basta que se constituam em meros executores de projetos oficiais e responder burocraticamente pela escola ou pelo sistema educacional. Palavras-chave: Educação Integral. Rondônia. Politecnia. MATERIALIZATION THE FORMS OF EDUCATION POLICIES IN INTEGRAL RONDÔNIAABSTRACT This article aims to examine ways of materialization of Integral Education policies in the Basic Education of the State of Rondônia. This is an important issue, to the extent that needs to be answered without mystifications or speculation. Therefore , this work seeks the historical link between the design of comprehensive education and the concept of polytechnic. To achieve this objective we direct the documentary and literature about the concept of integral education , as well as data collection during the meeting of coordinators and directors of public school network Rondonia between 19 and 21 October 2015, in which it applied a open questionnaire to 24 engineers and 24 directors, totaling 48 professionals working daily in schools that offer the More Education Program. The theoretical framework was made by means of a theoretical option rooted in authors such as Marx (2003), Marx; Engles (1992;2007 ), Maciel (2013, Alves (2006) and Mészáros (2005). This reference served as support for the preparation of observation guidelines and the questionnaire therefore seeks to answer the problem posed from the perception of the analysis of those who are on the "ground school". After all, it is not enough to constitute mere executors of official projects and respond bureaucratically by the school or the educational system.
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