Resumo Este artigo propõe uma reflexão sobre o uso de datas relativas a períodos de pro-dução de peças de louça importadas, re-cu pe ra da s em sít io s hi st ór ic os oi to-centistas, situados no Município de Porto Alegre (RS). Tecendo considerações so-bre presenças e ausências de duas deco-rações presentes em peças de faiança fina-a carimbada e o Padrão Trigal-prove-nientes de lixeiras coletivas e de unidades domésticas, sugerimos que, para o esta-belecime nt o dos per íod os de fo rm a-ção mais intensa dos depósitos de lixo, informações relativas aos principais cen-tros produto res não deveriam ser prio-rizadas. Abordar aspectos sobre o consu-mo de artigos exige um enfoque dirigido a especificidades dos contextos nacional, regional e local. Palavras chaves: faiança fina, datações, consumo no século XIX.
This paper examines the syntax of indirect objects (IO) in Brazilian Portuguese (BP). Adopting a comparative perspective we propose that BP differs from European Portuguese (EP) in the grammatical encoding of IO. In EP ditransitive contexts, IO is found in two configurations -one projected by a (low) applicative head and another one involving a lexical/true preposition. We propose that the former property is contingent upon the presence of dative Case marking: namely, the morpheme 'a' that introduces IO (a-DP), whose corresponding clitic pronoun is 'lhe/lhes'. In contrast, important changes in the pronominal system, coupled with the increase in the use of the preposition 'para' are taken as evidence for the loss of the low applicative construction in BP. Thus only the configuration with the lexical/true preposition is found in (Standard) BP. We argue that the innovative properties of IO in BP are due to the loss of the (3rd person) dative clitic and the preposition 'a' as dative Case markers. Under this view, we further account for the realization of IO as a DP/weak pronoun, found in dialects of the central region of Brazil, which points to a similarity with the English Double Object Construction. Finally we show that the connection between the morphological expression of the dative Case and the expression of parameters supports a view of syntactic change according to which parametric variation is determined in the lexicon, in terms of the formal features of functional heads.Brought to you by | University of Iowa Libraries Authenticated Download Date | 6/2/15 2:09 AM
Organizadores -Professora Heloisa, o que é a Libras? Qual a natureza da Libras em termos dos princípios universais da linguagem?Heloisa Maria Moreira Lima de Almeida Salles -A Libras (acrônimo de Língua Brasileira de Sinais) é uma língua natural, que se manifesta na modalidade visualespacial, como a língua primeira do surdo, tendo em vista as características perceptuais dessas pessoas, em que se verifica impedimento ou dificuldade de acesso à cadeia sonora da fala. A natureza da Libras está estabelecida em bases consistentes, pela análise de um conjunto de propriedades que permitem identificá-la com as línguas naturais. Conforme sistematizado em inúmeros estudos e, neste ponto, recorro a Lillo-Martin e Sandler ( 2006): (i) línguas de sinais são adquiridas por crianças (surdas), na primeira infância, em fases semelhantes àquelas observadas em crianças ouvintes, (ii) línguas de sinais são faladas espontaneamente, em comunidades surdas, por meio de proposições e enunciados, que se transmitem em tempo idêntico àqueles formulados em línguas orais, com os efeitos desejáveis de mobilizar o interlocutor, definir turnos de fala, informar, (iii) línguas de sinais são usadas para expressar conteúdos inerentes aos contatos familiares, à oratória, às narrativas e à poesia, aos conceitos da ciência, à introspecção, aos sonhos.Em outros termos, podemos dizer que as línguas de sinais manifestam a propriedade primordial de permitir, por meio de unidades finitas, a estruturação de enunciados completos e infinitos, referida como a criatividade linguística. Tal formulação busca abarcar a complexa definição de uma língua, tendo como respaldo a biolinguística, formulada originalmente por Noam Chomsky, segundo a qual o ser humano é dotado de uma capacidade linguística inata, específica da espécie, que se
Este artigo, comemorativo dos 25 anos da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Linguística (ANPOLL), traz um panorama dos principais temas que vêm sendo debatidosrecentemente pelo Grupo de Trabalho Teoria da Gramática (GTTG),que congrega pesquisadores dedicados ao estudo da gramáticadas línguas naturais sob abordagens formais. Com esse panorama,pretendemos dar visibilidade ao percurso que a teoria gramatical debase formalista vem desenvolvendo no Brasil (situando-a no cenáriointernacional), ao mesmo tempo em que pontuamos as perspectivaspara pesquisas futuras no âmbito do GT-TG.PALAVRAS-CHAVE: Teoria da gramática. Formalismo. Línguasnaturais. Pesquisa linguística no Brasil.
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