Este artigo apresenta uma pesquisa-ação realizada com crianças do 3o e 4o ano do ensino fundamental de uma escola pública. O objetivo da pesquisa-ação é auxiliar no desenvolvimento do pensamento computacional de crianças nessa faixa etária. Para isso, utilizou-se uma plataforma que faz uso de conceitos básicos da programação aplicados à diversos exercícios lúdicos e intuitivos em forma de jogo. No início do estudo, um exercício foi aplicado com o objetivo de avaliar a capacidade cognitiva e de raciocínio dos alunos. Ao final do processo, pode-se observar uma evolução significativa em ambos os aspectos, evidenciando que a plataforma pode ser uma ferramenta útil no desenvolvimento cognitivo de crianças nesta faixa etária.
Este artigo é parte de um projeto de extensão que tem por objetivo ensinar crianças a programar através de joguinhos. O artigo apresenta a fase de concepção do jogo, o qual foi realizada por uma equipe interdisciplinar de computação, comunicação e letras. Para a concepção foram utilizadas técnicas de design colaborativo e foi aplicado o método CARD para a definição das regras do jogo. Para a produção, utilizou-se da abordagem de processos de negócio de forma colaborativa, na qual foi definido um fluxo de atividades para cada parte da equipe. Este artigo apresenta o desenvolvimento e discute a aplicabilidade dos métodos para a concepção de um produto.
analisado com olhar crítico pelo professor, visando a pluralização do ensino. Assim, sugerimos que os livros não sejam usados como único material e que o docente elabore aulas visando a gramática cientificamente para inserir a linguística no ensino de português.
Nesta resenha, iremos falar sobre a vídeo conferência intitulada “Bases para uma Pedagogia da Variação Linguística” ministrada pelo autor Carlos Faraco, que ocorreu em 08 de maio de 2020. O autor aborda diversos pontos de extrema importância, que necessitam cada vez mais de atenção por parte dos professores de língua portuguesa. Ele explica sua visão de ensino através da chamada “Pedagogia da variação linguística” e de como ela deve estar presente em sala de aula de forma científica. Faraco cita também a importância de se trabalhar com a bagagem sociocultural dos alunos e a necessidade de quebrar o senso comum e mitos da linguagem, que acabam reproduzidos por gerações de professores. Mostramos, assim, nosso ponto de vista de acordo com a fala do autor.
Neste artigo, apresentaremos os resultados de um experimento acústico a respeito do comportamento entoacional das sentenças exclamativas conhecidas como small clauses livres (SCLs) e das sentenças clivadas do português brasileiro (PB), e relacionaremos esses resultados com a estrutura sintática das sentenças analisadas. Tivemos por objetivo testar duas hipóteses. A primeira prevê que, na posição foco sentencial, o valor da frequência fundamental (F0) é maior do que na posição de sujeito e na posição da tônica final, tanto nas SCLs quanto nas sentenças clivadas. A segunda hipótese prevê que as SCLs e as clivadas têm o mesmo comportamento entoacional, se a análise de Kato (2007) para a estrutura sintática dessas sentenças estiver correta. Ou seja, o valor de F0 na posição foco das SCLs não apresentaria diferenças significativas em relação à posição foco das clivadas; e assim por diante para as posições sujeito e sílaba tônica final. Para testar essas hipóteses, desenvolvemos um experimento de produção e coletamos 288 sentenças para análise. O software PRAAT com o script MOMEL/INTSINT foi usado para analisar os dados de F0, e na sequência esses dados foram analisados estatisticamente com o software SPSS. Os resultados confirmaram nossa primeira hipótese, mas rejeitaram a segunda. Concluímos, portanto, que os comportamentos entoacionais em investigação são diferentes uns dos outros, o que sugere a possibilidade de termos estruturas sintáticas diferentes para SCLs e sentenças clivadas.
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