O texto busca construir uma definição mais ampla de violência escolar em relação as que normalmente se apresentam nos referenciais bibliográficos sobre o tema. Esta ampliação da definição referida se embasa na compreensão do fenômeno como algo intrinsecamente relacionado ao contexto social, cultural e histórico em que ele se dá. Este artigo analisa a maneira de como abordar a questão violência escolar diante das manifestações que ocorrem dentro das instituições escolares e que estão relacionadas tanto a problemas internos como externos do cotidiano escolar. Assim distingue-se violência na escola, violência da escola e violência contra a escola. A análise construída neste texto tem como base dados coletados em duas pesquisas, a primeira, realizada em 2006, intitulada “Características da violência escolar envolvendo adolescentes”; a segunda, realizada nos anos de 2007 e 2008, com o objetivo da realização da dissertação de mestrado, intitulada “Violência escolar: Políticas Públicas e Práticas educativas”.
(1985, 1992), o estudo aponta para uma explicação teórica do fenômeno a partir da legitimação do contexto das desigualdades sociais até a legitimação das desigualdades regionais. Palavras-chave: Enem. Políticas educacionais. Ranking educacional. AbstractThis article is part of a Master's research and analyzes the results of the National High School Exam (Enem), issues 2009-2013, seeking to answer a central question: What the data collected editions 2009, 2010, 2011, 2012 and 2013, said to us about the schools that got the worst grades in these editions of the exam? The adopted methodological procedures were: documents and data analysis (colected documents from the internet sites such as MEC and Inep) and bibliographical. The study leads to the conclusion that Northeast region is the only one that always have schools occupying positions in the ranking of educational institutions with the worst Enem's grades in all editions surveyed; that despite the efforts made by the MEC and Inep to make it fair disclosure of data, this goal has not been achieved; and that there is no private schools or federal public institutions in the list with the worst grades. Finally, the article points to some questions about the reasons that lead these schools to submit or not such results and some suggestions on what could be done to prevent this.
Trata-se de uma análise crítica dos fundamentos teóricos e conceituais que sustentam o discurso da “educação inclusiva”, discutindo os conceitos chaves envolvidos na formulação deste discurso, como é o caso da exclusão, da cidadania, da desigualdade e da diferença, na perspectiva de se diferenciar tipos de ações educacionais que produzem mesmo o que se poderia chamar de “inclusão social”, de atividades que assim são denominadas, mas que na verdade se resumem em meros procedimentos burocráticos. Argumenta-se, neste texto, que, em geral, as instituições públicas não absorveram a evolução conceitual e teórica processadas na academia em relação a significações envolvidas no discurso da “educação inclusiva”, carecendo de revisões.
Dedica-se neste artigo a analisar as especificidades da educação inclusiva, da implementação institucional à prática da sua ação. Argumenta-se que a educação inclusiva se apresenta frente a um desafio o qual se constitui no descompasso entre a epistemologia clássica da educação e a da educação inclusiva. Isto é, se de um lado a partir da epistemologia clássica a ação escolar utiliza como pressuposto básico a homogeneidade, funcionalidade e evolução, por outro lado, o pressuposto básico da educação inclusiva é que as diferenças se constituem em fator construtivo, a partir de trocas de experiências advindas das diferentes experiências de vida construídas nas especificidades e singularidades sociais. Porém, se a institucionalidade da escola, suas regras, normas e valores, continua assentada no pressuposto da epistemologia clássica da educação, o mundo social e acadêmico age de forma a criar caminhos que viabilizam a educação inclusiva, como é o caso da conquista da legislação e a pressão feita sobre a escola no sentido de acolher as diferenças e as singularidades sociais.
Resumo As políticas públicas brasileiras aproximam-se do paradigma internacional de interação entre ensino e sistemas de saúde preconizando uma formação médica generalista, vinculada ao perfil epidemiológico populacional, e repercutindo no trabalho docente. Este trabalho buscou analisar percepções sobre docência e perspectivas profissionais de professores do curso de medicina de uma universidade federal. Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa, contando com questionário, pesquisas documental e bibliográfica e análises na perspectiva da hermenêutica-dialética. A partir dos resultados, construíram-se quatro categorias analíticas que descrevem o trabalho docente na visão de seus atores: marcadores de formação para a docência (o repertório de conhecimento da prática docente é experiencial); imaginários atribuídos à docência (conflito com a imagem ideal previamente concebida); enfrentamentos no cotidiano docente (a formação médica generalista preconizada tem menor reconhecimento social); docência e seu horizonte (busca de maior qualificação). Investimentos - pessoal e institucional - não têm sido suficientes diante de aspectos geradores de insatisfação e percepção de despreparo dos professores no cotidiano da formação médica, denunciando certo mal-estar docente. Pode-se dizer que o trabalho docente é fundamental para a mudança na formação, e que a percepção dos atores de uma experiência concreta aponta déficits na formação pedagógica e na educação permanente.
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