Apresenta os resultados de um estudo exploratório sobre a repetência escolar de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Usando os dados dos estudantes do 5º ano avaliados na Prova Brasil 2009, em Matemática, programou-se um modelo de regressão logística (modelo de risco à eprovação) para investigar quais características dos alunos e de suas famílias estão associadas à repetência. Verificou-se no estudo que os meninos são mais propensos à repetição em Matemática do que as meninas e que cursar a pré-escola, fazer os deveres de casa e ter apoio da família nos estudos são importantes fatores associados à diminuição do risco de repetência nesse nível de ensino.
ResumoNeste trabalho partimos do pressuposto de que os resultados das avaliações em larga escala são instrumentos adequados para compreender o currículo aprendido. Entendemos, ainda, que os resultados obtidos por distintos países em avaliações internacionais constituem-se uma boa estratégia para captar ênfases diferenciadas no currículo ensinado. A partir dos resultados do Programa Internacional de Avaliação dos Estudantes -PISA 2003, buscou-se comparar diferenças nas ênfases curriculares em Matemática entre Brasil e Portugal. Para isto, a pesquisa utilizou como metodologia a análise do Funcionamento Diferencial do Item (DIF). Esta metodologia possibilita identificar itens que violam um dos principais pressupostos da Teoria de Resposta ao Item (TRI), segundo o qual, alunos de grupos distintos, mas de mesma habilidade cognitiva, têm a mesma probabilidade de acertar um item. A análise em 84 itens da prova de Matemática do PISA 2003 mostrou que alguns itens apresentam DIF entre alunos brasileiros e portugueses. De modo sintético, podemos dizer que alguns itens mostram-se mais fáceis aos alunos brasileiros, em especial os que se referem à subárea Quantidade. Já os itens da subárea Mudança e Relações são, aparentemente, mais fáceis aos alunos portugueses. Ao mesmo tempo, itens envolvendo contextos científicos mostram-se mais fáceis aos alunos
O presente trabalho busca promover algumas reflexões sobre a produção de pesquisa quantitativa em Educação. Para tanto, encara as metodologias quantitativas como parte integrante de uma lógica de pesquisa mais ampla, que proporcionam retroalimentação, em processos academicamente simbióticos. Parte-se da compreensão de que as metodologias serão escolhidas e utilizadas segundo as perguntas que se pretende responder; logo, há uma relação de macro/micro que é contemplada pela utilização de metodologias quantitativas e qualitativas, sendo que há uma desproporção na razão entre a primeira e a segunda na área. Em seguida, o texto busca apontar alguns aspectos da pesquisa quantitativa com a intenção de esclarecer e indicar possibilidades, sem pretensão de ser um guia definitivo, mas uma apresentação a pesquisadores iniciantes.
Apresenta os resultados de um estudo exploratório sobre a repetência escolar de alunos dos anos iniciais do ensino fundamental. Usando os dados dos estudantes do 5º ano avaliados na Prova Brasil 2009, em Matemática, programou-se um modelo de regressão logística (modelo de risco à reprovação) para investigar quais características dos alunos e de suas famílias estão associadas à repetência. Verificou-se no estudo que os meninos são mais propensos à repetição em Matemática do que as meninas e que cursar a pré-escola, fazer os deveres de casa e ter apoio da família nos estudos são importantes fatores associados à diminuição do risco de repetência nesse nível de ensino.
ResumoApresentamos resultados de pesquisa que buscou compreender desempenhos em Matemática de estudantes brasileiros, baseada em dados do PISA. Pesquisa foi conduzida envolvendo: análise exploratória dos microdados do PISA 2012, análise do conteúdo dos itens públicos de Matemática utilizados no PISA 2012 e aplicação desses itens a estudantes de 15 anos matriculados no 1º ano do ensino médio em duas escolas públicas. Foi evidenciada porcentagem significativa de estudantes brasileiros nos níveis mais baixos da escala global e das subescalas de letramento matemático, configurando situação grave para cerca de metade de nossos estudantes. Conteúdos dos 56 itens públicos de Matemática foram analisados e classificados em relação a: especificidade do tema, contexto e exigência solicitada em sua solução. Ao aplicar esses itens ao grupo de estudantes do ensino médio, identificamos que as maiores dificuldades referem-se a cálculo da medida de área, triângulo retângulo e Teorema de Pitágoras.Palavras-chave: PISA; Letramento matemático; Itens públicos. AbstractIn this article, we present the results of a research that sought to understand the results in mathematics of Brazilian students, based on the PISA data. The research conducted involving different stages: exploratory analysis of PISA 2012 microdata, analysis of the content of public items of Mathematics used in the 2012 assessment and application of these items to a group of 15-year-old students enrolled in the first year of high school in two public schools. The results evidenced the existence of a significant percentage of Brazilian students located at the lower levels of the global scale and of the mathematical literacy subscales, which is a serious situation for about half of our students. The contents of the 56 public items of mathematics analyzed and classified in relation to the specificity of the theme, the context and the requirement requested in its solution. When applying these items to the group of high school students, we identified that the greatest difficulties referred to items that involved calculation of area measure, rectangle triangle and Pythagorean Theorem.
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