O presente artigo visou analisar a interação entre mães e crianças durante o atendimento odontológico. Participaram cinco pacientes (idade entre 2 e 7 anos) com seus acompanhantes. Os atendimentos foram filmados e observadores registraram os comportamentos infantis e maternos. Dentre os dados quantitativos, houve maior índice de não colaboração associado ao menor índice de interação materna. A análise qualitativa dos dados, feita pela análise funcional, indicou que as mães podem exercer função de estímulos antecedentes e consequentes para o comportamento infantil no atendimento odontológico e podem exercer função de variável histórica pela modelagem de comportamentos de autocontrole e de seguir regras. Analisando as contingências, é possível prever e controlar o comportamento. Pais podem ser instruídos e treinados para agirem de forma mais adequada durante o atendimento odontológico, em benefício da saúde de seu filho.
Odontopediatras usam diferentes estratégias para manejo do comportamento infantil durante a consulta, mas aproximadamente um terço das crianças apresentam oposição ao atendimento odontológico. A presente pesquisa visou caracterizar comportamentos de odontopediatras e de crianças durante atendimentos odontológicos. Participaram dois graduados em odontologia e vinte crianças, sendo dez atendidas em profilaxia e dez em emergência. Os dados foram coletados em clínica-escola odontológica através de gravação em vídeo dos atendimentos e categorização dos comportamentos de dentistas e crianças. 40% das crianças apresentaram alta frequência de respostas opositoras, sendo a oposição infantil mais frequente nos atendimentos de emergência do que nos de profilaxia. Os odontopediatras emitiram, no geral, mais respostas adequadas do que inadequadas, inclusive com 75% das crianças opositoras; as respostas inadequadas foram emitidas nos atendimentos de emergência. Conclui-se que o tipo de atendimento tem influência sobre o comportamento de crianças e dentistas. Palavras-chave: odontopediatria; comportamento; crianças; colaboração.
Perfil dos supervisores de psicologia em Serviços-Escola Brasileiros (treino/atendimento) Este trabalho teve como objetivo descrever o perfil demográfico dos supervisores dos cursos de graduação em Psicologia, obtidos pelo projeto de pesquisa intitulado "Serviços-Escola de Psicologia no Brasil", que tinha entre seus objetivos a caracterização dos serviços-escola de psicologia brasileiros. A pesquisa foi disponibilizada on-line em umsite da internet específico para a pesquisa, divulgado através de vários meios de comunicação, no qual, o participante em potencial da pesquisa (supervisor, estagiário ou gestor de uma das clinica escolas de Psicologia do Brasil), depois de acessar a pagina e o seu campo específico, informava dados pessoais (sexo e idade), dados institucionais (vínculo de trabalho, tipo de instituição e localização) e dados profissionais (abordagem teórica e tempo de experiência/área). Do total de 846 participantes potenciais apenas 147 eram supervisores de cursos de Psicologia que haviam completado totalmente o questionário e foram, por isso, considerados para presente análise. Os dados coletados, no período de 2008 a 2010, apontaram que a maioria dos respondentes era do sexo feminino (77,6%), tinha idade entre 38 a 45 anos (45,5%), possuía vínculo formal de trabalho (90%) com instituições de ensino privado (56%), localizadas nas Regiões Sul e Sudeste (78%). A Psicanálise figurou como abordagem mais referida (24%) e aqueles que referiam ter mais de 10 anos de experiência em Psicodiagnóstico/Psicoterapia (64,4%). Apesar do tamanho da amostra não ser representativa do perfil dos supervisores brasileiros, os dados obtidos forneceram informações importantes sobre o perfil dos supervisores, peça chave na formação do aluno de graduação.
Este artigo tem como objetivo apresentar dados de uma revisão narrativa da literatura sobre alguns comportamentos infantis considerados socialmente habilidosos na cultura brasileira e destacar a importância da habilidade social para o desenvolvimento infantil saudável. Autocontrole, cooperação, civilidade, empatia e prática acadêmica são alguns dos comportamentos apontados na literatura como sendo socialmente habilidosos. O desenvolvimento de tais comportamentos ocorre na infância, durante as interações com pais, outros adultos e com pares durante os primeiros anos de escolarização. Algumas crianças que não desenvolvem esse repertório podem aprender outros comportamentos que contribuem para o estabelecimento de interações negativas entre elas e o grupo social. Os aspectos da educação infantil discutidos neste trabalho têm justificado ações de projetos de extensão com crianças em situação de risco social e podem subsidiar professores e pais para prevenir problemas comportamentais em crianças, evitando dificuldades de aprendizagem e socialização na infância e na adolescência.
ResumoEsse trabalho buscou identificar os métodos, objetivos e tipo de estudos que avaliaram a adesão ao tratamento do Diabetes Mellitus tipo 1, publicados entre 2000 e 2013. Foram analisados 111 artigos, levantados na base de dados Web of Science. Os resultados indicaram que 95 pesquisas são descritivas, com participantes predominantemente adolescentes (74 estudos) e crianças (34 estudos). Verificou-se também que prevaleceram aqueles estudos que: utilizaram apenas um informante (67 estudos), sendo o portador da doença quem mais informou os dados (72 estudos); foram avaliados de um (35 estudos) ou cinco (25 estudos) componentes do tratamento médico, por meio de um único instrumento de avaliação (68 estudos), sendo os instrumentos padronizados a medida de avaliação mais utilizada (40 estudos). Os dados levam ao questionamento de que os métodos utilizados para avaliar a adesão, nos estudos levantados, não estão de acordo com sugestões apresentadas na literatura para tornar resultados da avaliação da adesão mais confiáveis. Discussões a respeito desta temática precisam ser mais desenvolvidas. Palavras-chave: adesão ao tratamento; revisão de literatura; diabetes mellitus tipo 1. EVALUATION OF ADHERENCE TO THE TREATMENT OF TYPE 1 DIABETES MELLITUS: LITERATURE REVIEW AbstractThis work aimed to identify methods, objectives and type of studies that assessed adherence to the treatment of type 1 Diabetes Mellitus, published from 2000 to 2013. We analyzed 111 articles, collected in the survey by the Web of Science database. The results indicated that 95 studies are descriptive, with prevalence of adolescents (74 studies) and children (34 studies). It was also found that those studies that have prevailed: Used an informer (67 studies), the carrier of the disease who reported more data (72 studies), evaluated one (35 studies) or five (25 studies) treatment medical, by means of an instrument (68 studies), being standardized instruments the most used procedures in this assessment (40 studies). Data leaded to the conclusion that the methods used to assess adherence, in the studies analyzed, do not comply with the suggestions made in Literature to make the results in adherence more reliable. Discussions about this subject need to be further developed.
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