Objetivo: Descrever as principais características e consequências das infecções secundárias em pacientes internados pela COVID-19. Revisão bibliográfica: A infecção por COVID-19 apresenta variabilidade de sinais e sintomas que podem gerar complicações e evoluir para um quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave. A necessidade de internação em Unidades de Terapia Intensiva e ventilação mecânica relacionam-se ao aumento das taxas de coinfecções e superinfecções e piores desfechos clínicos. Os patógenos mais frequentemente associados a essas infecções são Gram positivos, no início da coinfecção, com mudança de perfil, para Gram negativos, ao longo da internação. Observou-se também a coinfecção viral e fúngica, influenciando na gravidade do quadro. O uso de drogas imunossupressoras, com finalidade de frear a atividade inflamatória exacerbada nesses pacientes e a necessidade recorrente de procedimentos invasivos, são fatores de risco bem descritos para o desenvolvimento de infecções. Considerações finais: É fundamental que a vigilância infecciosa rigorosa seja implementada como rotina nos centros de assistência a pacientes com COVID-19, bem como estudos devem ser ampliados no sentido de otimizar o tratamento das infecções secundárias, reduzir seus impactos e, idealmente, preveni-las sempre que possível.
O presente estudo buscou analisar, por meio de uma revisão de literatura, a qualidade do atendimento médico à população de lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais (LGBTQIA+) sob a perspectiva da assistência humanizada, e destacou as demandas por uma assistência à saúde abrangente e equitativa a esse público. O artigo analisa os aspectos que determinam a não inclusão dessa minoria aos serviços de saúde, as situações de vulnerabilidade pelas quais a comunidade LGBTQIA+ é submetida, além de avaliar a qualificação profissional no atendimento à essa população, principalmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Verificou-se que este grupo permanece sujeito a cuidados de saúde estereotipados e com base no sistema binário de sexualidade, o que leva a um atendimento preconceituoso e tendencioso por parte dos profissionais da saúde. Portanto, apesar dos avanços em relação à demanda do público LGBTQIA+, o profissional deve estar preparado para oferecer serviços à essa minoria, e é importante que seja introduzido durante a graduação. Também é essencial prestar assistência livre de crenças pessoais e viés ideológico para que seja possível disponibilizar um cuidado equitativo, acessível e centrado na pessoa e sua família, assim como determina os princípios do Sistema Único de Saúde.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), descreve a endometriose como uma doença crônica estrogênio-dependente, inflamatória, multifatorial em mulheres em idade fértil. Mesmo com inúmeros estudos, a endometriose ainda não tem uma causa definitiva, mas possui teorias que são aceitas para explicar a causa e buscar um melhor tratamento. Apresenta inúmeros sintomas, tendo como destaque a dispareunia, infertilidade e dor pélvica crônica; sendo os dois últimos citados como sintomas associados à diminuição da qualidade de vida de 10% a 15% das mulheres com endometriose.Logo, o impacto na qualidade de vida das mulheres com endometriose com dor pélvica crônica foi analisado, neste trabalho, por meio de uma Revisão Integrativa de Literatura fundamentada pela busca nas bases de dados, nas quais enumerou-se 24 artigos científicos para a construção textual que apresentavam todos os critérios exigidos. Posteriormente à leitura atenta dos artigos selecionados, verificou-se que a dor pélvica crônica associada à endometriose pode agravar o prognóstico das mulheres com tal diagnóstico, uma vez que prejudica a qualidade de vida delas devido ao isolamento social, dificuldade no ambiente familiar e de trabalho e evolução da doença a outros órgãos e sistemas.
Este artigo buscou abordar a qualidade de vida dos familiares/cuidadores de pacientes que recebem assistência em domicílio, considerando que a prestação de cuidados nesse modelo, exige muito tempo da vida desses profissionais e/ou familiares envolvidos nesse processo. Abordando também os sentimentos envolvidos nesse delicado processo, tanto de quem cuida, quanto de quem recebe esse cuidado, e como passam pelo processo do luto e dos desafios dessa jornada. Como resultado foi observado que o envolvimento do cuidador, enquanto membro da família, por dedicar-se por longos períodos ao enfermo, tem áreas da sua vida comprometida, podendo acarretar sobrecarga física, emocional como problemas psicológicos e/ou dificuldades financeiras. Assim sendo, a prevenção à saúde mental é a melhor estratégia para evitar que esses profissionais desenvolvam sintomas depressivos, advindos desse acúmulo de funções e carga emocional vivida, e em decorrência tenham sua qualidade de vida comprometida. Nos mostrando a necessidade da integração de uma equipe multiprofissional no auxílio ao cuidador e paciente, proporcionando uma abordagem humanizada de forma ampla e respeitando os valores e hábitos envolvidos em todo processo de cuidado.
Objetivo: Revisar como a Depressão Pós-Parto (DPP) pode impactar a qualidade de vida da gestante, bem como a do lactente. Revisão bibliográfica: A DPP é uma condição que atinge muitas mulheres, causando sono, irritabilidade intensa, sensação de sobrecarga e preocupação excessiva com o recém-nascido. O diagnóstico clínico é feito através dos critérios estabelecidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV). Além disso, a prática de atividades físicas, terapia cognitivo comportamental e tratamento farmacológico se mostraram eficazes na redução dos sintomas. Considerações finais: Pode-se considerar que fatores genéticos, hormonais e ambientais são responsáveis pelo surgimento do quadro, que impactam diretamente a qualidade de vida das mulheres, além de interferir na relação mãe-filho. Assim sendo, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, quando instruídos de forma correta, são necessários para aliviar as manifestações causadas pela patologia, a fim de promover uma melhora no bem-estar físico e psíquico da mãe para que possa oferecer conforto e cuidado ao recém-nascido.
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