Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico da hanseníase nas regiões Norte e Nordeste do Brasil entre os anos de 2015 e 2018. Metodologia: trata-se de uma pesquisa epidemiológica descritiva, retrospectiva e com abordagem quantitativa. Os dados mostram a caracterização epidemiológica quanto ao sexo, faixa etária e classificação operacional dos casos confirmados de hanseníase nas regiões Norte e Nordeste do Brasil entre os anos de 2015 e 2018. Resultados: a avaliação dos dados epidemiológicos apontou o total de 63.051 casos diagnosticados de hanseníase nas regiões Norte e Nordeste no período analisado. Ao investigar o perfil dos casos confirmados de hanseníase, observou-se que 56% ocorreram no sexo masculino, a faixa etária mais acometida foi de 35 a 49 anos, equivalente a 28% dos casos, seguida dos indivíduos de 50 a 64 anos (25%) e de 20 a 34 anos (20%) e a classificação operacional mais incidente foi a multibacilar (74%). Conclusão: os achados refletem a necessidade de capacitação contínua dos profissionais de saúde que prestam assistência aos pacientes com hanseníase e o fortalecimento das ações de vigilância e controle epidemiológico.
27The process involved in the research, discovery and development of drugs is 28 characterized by high extensive and complex cost linked to scientific and 29 technological innovations, and it is necessary to study and verify the progress of 30 research carried out in the field that results in patent applications. Aniba riparia 31 (Nees) Mez is a plant species often used for therapeutic purposes, where its 32 pharmacological properties are associated to the presence of alkaloids called 33 riparins. 5 synthetic analog compounds (riparins A, B, C, D, E and F) were 34 developed from natural riparins. These molecules, natural and synthetic, showed 35 several pharmacological activities in tests performed in vitro and in vivo, 36 highlighting the Central Nervous System (CNS). The objective of this work was 37 to evaluate the physical-chemical, pharmacokinetic parameters (absorption, 38 distribution, metabolism, excretion and toxicity) and pharmacodynamic 39 parameters (bioactivity and adverse reactions) of Riparin B by means of in silico 40 computational prediction. Online software such as Pre-ADMET, SwissADME, 41 Molinspiration and PASS on line were used for the analysis. Riparin B fits the 42 characteristics of druglikeness, pharmacokinetic properties appropriate to the 43 predicted patterns and activities within the scope for the treatment of AD, 44 demonstrating a possible potential in the inhibition of AChE. Therefore, in silico 45 results allow us to conclude that riparin B is predicted to be a potential future drug 46 candidate, especially via oral administration, due to its relevant Drug-likeness 47 profile, bioavailability, excellent liposolubility and adequate pharmacokinetics,48including at the level of CNS, penetrating the blood-brain barrier. 49 50 73the natural molecules of this species, there are synthetic analogues known as 74 riparins A, B, C, D and F, which share structures similar to natural molecules [5] . 75 4 Synthetic riparin analogues have already demonstrated antioxidant, 76including analysis of isolated mitochondria of the brain of mice [6,7] , antimicrobial [8] , 77 antiparasitic [9] , as well as leishmanicide [10] , vasodilator [7] and anti-inflammatory [11] 78 activities. Among the properties of synthetic riparins, their action in the Central 79Nervous System (CNS), such anxiolytic effects [12] in anxiety models, without 80 affecting the locomotion of the animals used in the experiment [7] , which make 81 them target molecules of new studies aimed at obtaining therapeutic alternatives, 82 and can be used in the treatment of AD. 83However, there is a significant problem that still remains in the drug 84 discovery procedure, particularly in the later stages of conducting research: the 85 analysis of the properties of ADME (absorption, distribution, metabolism and 86 excretion) and the evident toxicity of drug candidates. Over 50% of drug 87 candidates fail due to poor analysis of ADME/Tox during a drug design [2] . 88 To evaluate the physicochemical, pharmacokinetic (absorption,...
Objetivo: Caracterizar a importância das abelhas sem ferrão e os estudos de atividade antimicrobiana e toxicidade de méis de Melipona rufiventris e Melipona fasciculata. Metodologia: Foi realizado revisão bibliográfica nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciElo), Google Acadêmico e PubMed. Sendo selecionados artigos, monografias, dissertações e teses, datados entre 2005 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol. A busca foi realizada por meio dos descritores: mel, toxicidade, agentes antimicrobianos, Melipona rufiventris e Melipona fasciculata. E os artigos duplicados, incompletos foram excluídos da pesquisa. Resultados: Alguns estudos especificam a atividade antimicrobiana dos méis a determinadas substâncias, citando o peróxido de hidrogênio, metil-glioxal, hidroximetilfurfural, ácidos fenólicos, flavonóides e defensinas, como principais agentes antibacteriano e antifúngico. Em relação ao potencial tóxico, faz alusão de que os equipamentos utilizados para a coleta e o manejo do mel são considerados as principais fontes de contaminação por microrganismos patogênicos, aumentando consideravelmente o perfil microbiológico. Conclusão: Para as atividades antimicrobianas e antifúngicas, deve-se, que são geralmente associadas a substâncias como o peróxido de hidrogênio, metil-glioxal, hidroximetilfurfural, ácidos fenólicos, flavonóides e defensinas. Além disso, as evidências acerca do potencial tóxico desse produto estão relacionadas às fontes de contaminação por microrganismos patogênicos.
INTRODUÇÃO: A riparina B apresenta atividades farmacológicas significativas, tais como efeitos ansiolíticos e antidepressivos em modelos animais e ansiedade e depressão. Entretanto, há um “gap” quanto a estudos toxicológicos. OBJETIVO: Avaliar a toxicidade por dose única da riparina B in vivo, com intuito de verificar sua segurança para uso como substância bioativa em formulações farmacêuticas. MÉTODOS: O estudo experimental de toxicidade in vivo ocorreu de acordo com adiretriz 423, preconizada pelo guia para ensaios toxicológicos Guideline for Testing of Chemicals da OCDE. A riparina B foi sintetizada no laboratório de química farmacêutica da Universidade Federal do Piauí e emulsificada com Tween 80 0,05%. Os animais foram tratados com a riparina B nas doses 300 e 2000 mg/kg, via oral (gavagem), em uma única dose e observados durante 14 dias. Foram realizadas análises comportamentais, hematológicas e bioquímicas. RESULTADOS: Durante o ensaio de toxicidade aguda com dose única da riparina B não foi observada nenhuma alteração comportamental ou alteração nos parâmetros hematológicos e bioquímicos, nem modificação de reflexos ou morte dos animais tratados. A ausência de mortes nos grupos tratados após 14 dias de observação determinou o valor de DL50 acima de 2000 mg/kg, classificando a riparina B como uma substância de baixa toxicidade aguda. CONCLUSÃO: A riparina B foi considerada uma substância de baixa toxicidade, conforme o protocolo utilizado, o que sugere a sua utilização de forma segura como uma molécula ativa.
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