<p>Objetivo: identificar as evidências disponíveis sobre formas de apresentação do sofrimento psíquico e ações de proteção e promoção da saúde mental em estudantes universitários, durante a pandemia de COVID-19. Método: revisão integrativa de literatura, realizada por etapas: elaboração da pergunta norteadora; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; definição das informações a serem extraídas; análise crítica dos estudos e dos resultados; apresentação da revisão relacionada ao impacto da pandemia aos estudantes e às ações de proteção e promoção da saúde mental. Resultados: dentre os 7 artigos investigados, publicados em 2020, observaram-se reações emocionais descritas por estresse, ansiedade, luto, raiva e pânico, associadas à preocupação com o atraso das atividades acadêmicas e ao medo de adoecer. Conclusão: é possível afirmar que a pandemia e os aspectos relacionados a ela interferem na vida acadêmica e na saúde dos estudantes e de seus familiares, causando efeitos negativos à sua saúde mental.</p><p>Descritores: Estudantes. Estresse psicológico. Coronavírus.</p>
Este artigo relata experiências de profissionais e usuários de serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), nos municípios de Ilhéus e Itabuna, os quais estão entre os que lideram as estatísticas em número de casos da COVID-19 no estado da Bahia, Brasil. Descreve-se a criação de um grupo de WhatsApp para usuários de um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), com impactos na proximidade das interações entre eles, e entre eles e a equipe e a comunidade. A experiência é encorajadora, na medida em que a mútua ajuda nasce e produz autonomia e protagonismo. A outra experiência baseia-se em movimentos de uma gestora da RAPS, para articular usuários do CAPS e Atenção Primária à Saúde, para apoio emocional e respostas às demandas em momentos de pandemia e isolamento social. Nesses cenários, as experiências têm criado e fortalecido novas estratégias de saúde mental, ampliando atores sociais, ferramentas e setores, na produção do cuidado na comunidade.
Nowadays, family care is a great challenge for Mental Health practice, which requires professionals to study and take a closer look at these social actors. This study, which is guided by a social constructionist and qualitative approach, aimed to get to know the meanings Family Health Program (FHP) professionals attribute to family members living with mentally-ill patients. Data were collected by means of the focus group technique, involving members from two FHP teams in Ilhéus/Bahia, Brazil. As a result, we describe the family members and their conceptual registers, as well as the following meanings: caring, motivating and suffering prejudice; powerless and lacking resources; producing abuse and unbalanced. It was observed that some of these meanings reinforce the community's exclusion of mental patients and their family members, while others oppose this discourse and are thus able to favor a closer approximation between these actors and the professionals, in view of a new practice that improves their living conditions.
Este artigo descreve uma intervenção de apoio matricial, modelo de integração do cuidado em saúde mental na Estratégia de Saúde da Família (ESF), a partir de suporte técnico-pedagógico e retaguarda especializada à equipe de referência, cuja atuação permite que os sujeitos sejam cuidados na dinâmica do seu próprio território. OBJETIVO: relatar experiência de apoio matricial junto aos Agentes Comunitários de Saúde no bairro de Saramandaia (Salvador, Bahia) que buscou formular novas formas de relação entre saúde mental e saúde da família. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A experiência resultou de uma pesquisa, intitulada "Construção social da aprendizagem em saúde mental e saúde da família" e dos contatos com a equipe; nela foram respeitados três cuidados essenciais da pesquisa qualitativa: aprovação pelo comitê de ética, anonimato e resguardo do uso abusivo do poder na relação entre pesquisador e participantes. Para o matriciamento, foram realizadas reuniões teóricas, discussão de casos e visitas domiciliares. RESULTADOS: O apoio matricial propiciou a construção coletiva de saberes em saúde mental, garantiu espaço de cuidado aos Agentes Comunitários de Saúde e fomentou a construção de redes do cotidiano, estimulando a articulação entre saúde mental e saúde da família de forma a favorecer o exercício da cidadania e a autonomia dos sujeitos sobre sua própria saúde.
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